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Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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domingo, 23 de fevereiro de 2014

OS BONS MEDIUNS



Os Bons Médiuns

Manoel Philomeno de Miranda (espírito)

Inerente
a todos os seres humanos, a faculdade mediúnica expressa-se de maneira
variada, conforme a estrutura evolutiva, os recursos morais, as
conquistas espirituais de cada indivíduo.

Incipiente em uns e
ostensiva noutros, pode ser considerada com a peculiaridade psíquica que
permite a comunicação dos homens com os Espíritos, mediante cujo
contributo inúmeras interrogações e enigmas encontram respostas e
elucidações claras para o entendimento dos reais mecanismos da
existência física na Terra.

Distúrbios psíquicos inexplicáveis,
desequilíbrios orgânicos injustificáveis, transtornos comportamentais e
dificuldades nos relacionamentos sociais e afetivos, malquerenças e
aflições íntimas destituídas de significado, exaltação e desdobramentos
da personalidade, algumas alucinações visuais e auditivas, na
mediunidade encontram seu campo de expansão, refletindo os dramas
espirituais do ser, que procedem das experiências anteriores à atual
existência física, alguns transformados em fenômenos obsessivos
profundamente perturbadores.

Mal compreendida por largo tempo
através da História, foi envolta em mitos e cercada de superstições, que
nada têm a ver com a sua realidade.

Sendo uma percepção da alma
encarnada cujo conteúdo as células orgânicas decodificam, não significa
manifestação de angelitude ou de santificação, como também não
representa punição imposta por Deus, a fim de alcançar os calcetas e
endividados perante as Soberanas Leis.

Existente igualmente no
ser espiritual, é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados
equipamentos sutis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os
desencarnados de diferentes esferas da Erraticidade.

Dessa
maneira, não se trata de um calvário de padecimentos intérminos em cujo
curso a tristeza e o sofrimento dão-se as mãos, como pretendem alguns
portadores de comportamento masoquista, mas também não é característica
de superioridade moral, que distingue o seu possuidor em relação às
demais pessoas.

Pode ser considerada como a moderna escada de
Jacó, que permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com
abnegação e devotamento.

Semelhante às demais faculdades do ser
humano, exige cuidados especiais, quais aqueles que se dispensam à
inteligência, à memória, às aptidões artísticas e culturais...

O
conhecimento do seu mecanismo torna-se indispensável para que seja
exercida com seriedade, ao lado de cuidados outros que se lhe fazem
essenciais, quais sejam, a identificação da lei dos fluidos, a aplicação
dos dispositivos morais para o aperfeiçoamento incessante, a disciplina
dos equipamentos nervosos, as disposições superiores para o bem, o
nobre e o edificante.

Neutra, sob o ponto de vista ético-moral,
qual ocorre com as demais faculdades, é direcionada pelo seu portador,
que se encarrega de orientá-la conforme as próprias aspirações,
perseguindo os objetivos elevados, que são a meta essencial da
reencarnação.

À medida que o médium introjeta reflexões em torno
do seu conteúdo valioso, mais se lhe dilatam as possibilidades, que,
disciplinadas, facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis
com o direcionamento que se lhe aplique.

A observação cuidadosa
dos sintomas através dos quais se expressa, favorece a perfeita
identificação daqueles que se comunicam e podem contribuir em favor do
progresso moral do medianeiro.

O hábito do silêncio interior e da
quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o
intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais.

Concessão
divina para a Humanidade, é a ponte que traz de volta aqueles que
abandonaram o corpo físico ou que dele foram expulsos, sem que deixassem
a vida, comprovando-lhes a imortalidade em triunfo.



Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da
momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para
contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade,
melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista
valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará
desfrutando.

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,
na sessão mediúnica da noite de 08 de agosto de 2001, no Centro Espírita
Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

(Jornal Mundo Espírita de Setembro de 2001)




Ante a impossibilidade de ser alcançada a
perfeição mediúnica, face à condição predominante de mundo de provações
que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por
enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom
médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz
instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu
Mentor.

Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima
da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando
por sutilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se
moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da
evolução.

A facilidade com que os desencarnados o utilizam,
especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe
maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o
cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua.

Consciente
dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o
quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de
ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos
conscientemente.

A disciplina e o equilíbrio moral, os
pensamentos e as ações honoráveis, o salutar hábito da oração e da
meditação, precatam-no das investiduras dos maus e perversos que pululam
em toda parte, preservando-lhe os sutis equipamentos mediúnicos dos
choques de baixo teor vibratório que lhes são inerentes, ajudando-o,
assim, a manter contato com esses infelizes, quando necessário, porém,
sob o controle dos Guias que os conduzem, jamais ao paladar e apetite da
loucura que os avassala.

O bom médium é simples e sem as
complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas
conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para
fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das
ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras
de força motriz para muitas finalidades.

Quando esteja açodado
pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que
fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem
esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e
tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a
alegria de viver, servir e amar.

O trabalho edificante será
sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos
da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora
de mil males que sempre perturbam.

Porque identifica as próprias
deficiências, não se jacta da faculdade que possui, reconhecendo que
ela pode ser bloqueada ou retirada, empenhando-se para torná-la uma
ferramenta de luz a serviço do Amor em todos os instantes




Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da
momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para
contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade,
melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista
valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará
desfrutando.

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,
na sessão mediúnica da noite de 08 de agosto de 2001, no Centro Espírita
Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

(Jornal Mundo Espírita de Setembro de 2001)

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