HISTÓRIA DO EXU TATÁ CAVERINHA
Antes de ser uma entidade, Tatá
Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que
nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo
com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande
Rio". Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe
da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia,
fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida,
batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de
cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era
necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que
levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro. Próculo
viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com
ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular
muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união
recusado pelo pai da moça. O destino pregou uma peça amarga em Próculo,
pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com
relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente
quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam,
estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela
moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a
horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que
Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou
extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser
sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito
invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia
acumulado. A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita
inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em
habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo,
começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo. Uma guerra
teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou
todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica,
foram todos mortos, restando somente 49 pessoas. Estes 49 sobreviventes,
revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia
inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes
foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à
inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados. Próculo,
assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor
maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela
traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.Esta
foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os
homens e mulheres que naquele dia desencarnaram. Entre os exus da linha
de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Zé Caveira, Caveirinha,
Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos
outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha
de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.
Como entidade, o Chefe-de-falange
Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os
médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No
entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange. Tatá é
brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com
firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando
ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por
muitos como louco. No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo,
sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características
mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a
amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um
amigo.Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que
têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo
demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a
prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções
EXU CAVEIRA
Sou exu, assentado nas forças do
Sagrado Omulu e sob sua irradiação divina trabalho. Fui aceito pelo
Divino Trono Mehor-yê e nomeado Exu a mais ou menos dois milênios,
depois de minha última passagem pela terra, a qual fui um pecador
miserável e desencarnei amarrado ao ódio, buscando a vingança, dando
vazas ao meu egoísmo, vaidade e todos os demais vícios humanos que se
possa imaginar.
Fui senhor de um povoado que
habitava a beira do grande rio sagrado. Nossa aldeia cultuava a natureza
e inocentemente fazia oferendas cruéis de animais e fetos humanos. Até
que minha própria mulher engravidou e o sumo sacerdote, decidiu que a
semente que crescia no ventre de minha amada, devia ser sacrificado,
para acalmar o deus da tempestade. Obviamente eu não permiti que tal
infortúnio se abatesse sobre minha futura família, até porque se tratava
do meu primeiro filho. Mas todo o meu esforço foi em vão. Em uma noite
tempestuosa, os homens da aldeia reunidos, invadiram minha tenda
silenciosamente, roubaram minha mulher e a violentaram, provocando
imediato aborto e com o feto fizeram a inútil oferenda no poço dos
sacrifícios. Meu peito se encheu de ódio e eu nada fiz para conte-lo.
Simplesmente e enquanto houve vida em mim, eu matei um por um dos
algozes de minha esposa inclusive o tal sacerdote.
Passei a não crer mais em deuses,
pois o sacrifício foi inútil. Tanto que meu povoado sumiu da face da
terra, soterrado pela areia, tamanha foi a fúria da tempestade.
Derrepente o que era rio virou areia e o que areia virou rio. Mas meu
ódio persistia. Em meus olhos havia sangue e tudo o que eu queria era
sangue. Sem perceber estava sendo espiritualmente influenciado pelos
homens que matei, que se organizaram em uma trevosa falange a fim de me
ver morto também. O sacerdote era o líder. Passei então a ser vítima do
ódio que semeei. Sem morada e sem rumo, mas com um tenebroso exército de
homens odiosos, avançamos contra várias aldeias e povoados, aniquilando
vidas inocentes e temerosamente assombrando todo o Egito antigo. Assim
invadimos terras e mais terras, manchamos as sagradas águas do Nilo de
sangue, bebíamos e nos entregávamos às depravações com todas as mulheres
que capturávamos. Foi uma aventura horrível. Quanto mais ódio eu tinha,
mais eu queria ter. Se eu não podia ter minha mulher, então que nenhum
homem em parte alguma poderia ter. Entreguei-me a outros homens, mas ao
mesmo tempo violentava bruscamente as mulheres. As crianças,
lamentavelmente nós matávamos sem piedade. Nosso rastro era de ódio e
destruição completas. Até que chegamos aos palácios de um majestoso
faraó, que também despertava muito ódio em alguns dos mais interessados
em destruí-lo, pois os mesmos não concordavam com sua doutrina ou
religião. Eis que então fomos pagos para fazer o que tínhamos prazer em
fazer, matar o faraó.
Foi decretada então a minha morte.
Os fiéis soldados do palácio, que eram muito numerosos, nos aniquilaram
com a mesma impiedade que tínhamos para com os outros. Quem com ferro
fere, com ferro será ferido. Isto coube na medida exata para conosco.
Parti para o inferno. Mas não falo
do inferno ao qual os leitores estão acostumados a ouvir nas lendas das
religiões efêmeras que pregam por aí. O inferno a que me refiro é o
inferno da própria consciência. Este sim é implacável. Vendo meu corpo
inerte, atingido pelo golpe de uma espada, e sangrando, não consegui
compreender o que estava acontecendo. Mas o sangue que jorrava me fez
recordar-me de todas as minhas atrocidades. Olhei todo o espaço ao meu
redor e tudo o que vi foram pessoas mortas. Tudo se transformou
derrepente. Todos os espaços eram preenchidos com corpos imundos e
fétidos, caveiras e mais caveiras se aproximavam e se afastavam. Naquele
êxtase, cai derrotado. Não sei quanto tempo fiquei ali, inerte e
chorando, vendo todo aquele horror.
Tudo era sangue, um fogo terrível
ardia em mim e isso era ainda mais cruel. Minha consciência se fechou em
si mesma. O medo se apossou de mim, já não era mais eu, mas sim o peso
de meus erros que me condenava. Nada eu podia fazer. As gargalhadas
vinham de fora e atingiam meus sentidos bem lá no fundo. O medo
aumentava e eu chorava cada vez mais. Lá estava eu, absolutamente
derrotado por mim mesmo, pelo meu ódio cada vez mais sem sentido. Onde
estava o amor com que eu construí meu povoado? Onde estavam meus
companheiros? Minha querida esposa? Todos me abandonaram. Nada mais
havia a não ser choro e ranger de dentes. Reduzi-me a um verme, jogado
nas trevas de minha própria consciência e somente quem tem a outorga
para entrar nesta escuridão é que pode avaliar o que estou dizendo,
porque é indescritível. Recordar de tudo isto hoje já não me traz mais
dor alguma, pois muito eu aprendi deste episódio triste de minha vida
espiritual.
Por longos anos eu vaguei nesta
imensidão escura, pisoteado pelos meus inimigos, até o fim das minhas
forças. Já não havia mais suspiro, nem lágrimas, nem ódio, nem amor,
enfim nada que se pudesse sentir. Fui esgotado até a última gota de
sangue, tornei-me um verme. E na minha condição de verme, eu consegui
num último arroubo de minha vil consciência pedir socorro a alguém que
pudesse me ajudar. Eis que então, depois de muito clamar, surgiu um
alguém que veio a tirar-me dali, mesmo assim arrastado. Recordo-me que
estava atado a um cavalo enorme e negro e o cavaleiro que o montava
assemelhava-se a um guerreiro, não menos cruel do que fui. Depois de
longa jornada, fui alojado sobre uma pedra. Ali me alimentaram e
cuidaram de mim com desvelo incompreensível. Será que ouviram meus
apelos? Perguntava-me intimamente. Sim claro, senão ainda estaria lá
naquele inferno, respondia-me a mim mesmo. “–Cale-se e aproveite o
alvitre que vosso pai vos concedeu.”- Disse uma voz vinda não sei de
onde. O que eu não compreendi foi como ele havia me ouvido, já que eu
não disse palavra alguma, apenas pensei, mas ele ouviu. Calei-me por
completo.
Por longos e longos anos fiquei
naquela pedra, semelhante a um leito, até que meu corpo se refez e eu
pude levantar-me novamente. Apresentou-se então o meu salvador. Um nobre
cavaleiro, armado até os dentes. Carregava um enorme tridente cravado
de rubis flamejantes. Seu porte era enorme. Longa capa negra lhe cobria o
dorso, mas eu não consegui ver seu rosto.
– Não tente me olhar imbecil, o dia que te veres, verás a mim, porque aqui todos somos iguais.
Disse o homem em tom severo. Meu
corpo tremia e eu não conseguia conter, minha voz não saia e eu olhava
baixo, resignando-me perante suas ordens.
- Fui ordenado a conduzir-lhe e
tenho-te como escravo. Deves me obedecer se não quiser retornar àquele
antro de loucos que estavas. Siga minhas instruções com atenção e eu lhe
darei trabalho e comida. Desobedeça e sofrerás o castigo merecido.
- Posso saber seu nome, nobre senhor?
- Por enquanto não, no tempo certo eu revelarei, agora cale-se, vamos ao nosso primeiro trabalho.
- Esta bem.
Segui o homem. Ele a cavalo e eu
corria atrás dele, como um serviçal. Vagamos por aqueles lugares sujos e
realizamos várias tarefas juntos. Aprendi a manusear as armas, que me
foram dadas depois de muito tempo. Aos poucos meu amor pela criação foi
renascendo. As várias lições que me foram passadas me faziam perceber a
importância daqueles trabalhos no astral inferior. Gradativamente fui
galgando os degraus daquele mistério com fidelidade e carinho. Ganhei a
confiança de meu chefe e de seus superiores. Fui posto a prova e fui
aprovado. Logo aprendi a volitar e plasmar as coisas que queria. Foram
anos e anos de aprendizado. Não sei contar o tempo da terra, mas
asseguro que menos de cem anos não foram. Foi então que numa assembléia
repleta de homens iguais ao meu chefe, eu fui oficialmente nomeado Exu.
Nela eu me apresentei ao Senhor Omulu e ao divino trono de Mehor-yê,
assumindo as responsabilidades que todo Exu deve assumir se quiser ser
exu.
- Amor a Deus e às suas leis; -
Amor à criação do Pai e a todas as suas criaturas; - Fidelidade acima de
tudo; - Compreensão e estudo, para julgar com a devida sabedoria; -
Obedecer às regras do embaixo, assim como as do encima;
E algumas outras regras que não me foi permitido citar, dada a importância que elas têm para todos os Exus.
A principio trabalhei na falange de
meu chefe, por gratidão e simpatia. Mas logo surgiu-me a necessidade de
ter minha própria falange, visto que os escravos que capturei já eram
em grande número. Por esta mesma época, aquele antigo sacerdote, do meu
povoado, lembram-se? Pois é, ele reencarnou em terras africanas e minha
esposa deveria ser a esposa dele, para que a lei se cumprisse. Vendo o
panorama do quadro que se formou, solicitei imediatamente uma audiência
com o Divino Omulu e com O Senhor Ogum – Megê e pedi que intercedessem
para que eu pudesse ser o guardião de meu antigo algoz. Meu pedido foi
atendido. Se eu fosse bem sucedido poderia ter a minha falange. Assim
assumi a esquerda do sacerdote, que, na aldeia em que nasceu, foi
preparado desde menino para ser o Babalorixá, em substituição ao seu pai
de sangue. A filha do babalawo era minha ex-esposa e estava prometida
ao seu antigo algoz. Assim se desenvolveu a trama que pôs fim às nossas
diferenças. Minha ex-mulher deu a luz a vinte e quatro filhos e todos
eles foram criados com o devido cuidado. Muito trabalho eu tive naquela
aldeia. Até que as invasões e as capturas e o comércio de negros para o
ocidente se fizeram. Os trabalhos redobraram, pois tínhamos que conter
toda a revolta e ódio que emanava dos escravos africanos, presos aos
porões dos navios negreiros.
Mas meu protegido já estava velho e
foi poupado, porém seus filhos não, todos foram escravizados. Mas era a
lei e ela deveria ser cumprida.
Depois de muito tempo uma ordem
veio do encima: “Todos os guardiões devem se preparar, novos
assentamentos serão necessários, uma nova religião iria nascer, o que
para nós era em breve, pois não sei se perceberam, mas o tempo
espiritual é diferente do tempo material. Preparamo-nos, conforme nos
foi ordenado. Até que a Sagrada Umbanda foi inaugurada. Então eu fui
nomeado Guardião à esquerda do Sagrado Omulu-yê e então pude assumir meu
trono, meu grau e meus degraus. Novamente assumi a obrigação de
conduzir meu antigo algoz, que hoje já está no encima, feito
meritóriamente alcançado, devido a todos os trabalhos e sacrifícios
feitos em favor da Umbanda e do bem.
Hoje, aqui de meu trono no embaixo,
comando a falange dos Exus Caveira e somente após muitos e muitos anos
eu pude ver minha face em um espelho e notei que ela é igual à de meu
tutor querido o Grande Senhor Exu Tatá Caveira, ao qual devo muito
respeito e carinho. Não confundam Exu Caveira, com Exu Tatá Caveira, os
trabalhos são semelhantes, mas os mistérios são diferentes. Tatá Caveira
trabalha nos sete campos da fé; Exu caveira trabalha nos mistérios da
geração na calunga, porque é lá que a vida se transforma, dando lugar à
geração de outras vidas, mas não se esqueçam que há sete mistérios
dentro da geração, principalmente a Lei Maior, que comanda todos os
mistérios de qualquer Exu. Onde há infidelidade ou desrespeito para com a
geração da vida ou aos seus semelhantes, Exu Caveira atua,
desvitalizando e conduzindo no caminho correto, para que não caiam nas
presas doloridas e impiedosas do Grande Lúcifer-Yê, pois não desejo a
ninguém um décimo do que passei. Se vossos atos forem bons e louváveis
perante a geração e ao Pai Maior, então vitalizamos e damos forma a
todos os desejos de qualquer um que queira usufruir dos benefícios dos
meus mistérios. De qualquer maneira, o amor impera, sim o amor, e por
que Exu não pode falar de amor? Ora se foi pelo amor que todo Exu foi
salvo, então o amor é bom e o respeito a ele conserva-nos no caminho.
Este é o meu mistério. Em qualquer lugar da calunga, pratique com amor e
respeito a sua religião e ofereça velas pretas, vermelhas e roxas,
farofa de pinga com miúdos de boi. Acenda de um a sete charutos, sempre
em números ímpares e aguardente. De acordo com o número de velas, se
acender sete velas, assente sete copos e sete charutos, assim por
diante. Agrupe sempre as velas da mesma cor juntas e forme um triângulo
com o vórtice voltado para si, as velas roxas no vórtice, as pretas à
esquerda e as vermelhas à direita, simbolizando a sua fidelidade e
companheirismo para conosco, pois Exu Caveira abomina traição e
infidelidade, como, por exemplo, o aborto, isto não é tolerado por mim e
todos os que praticam tal ato é então condenado a viver sob as hostes
severas de meu mistério. Peça o que quiser com fé, e com fé lhes trarei,
pois todos os Exus Caveira são fiéis aos seus médiuns e àqueles que nos
procuram.
A falange de Exus Caveira pertence à
falange do Grande Tatá Caveira, que é o pai de todos os Exus assentados
à esquerda do Divino Omulu, os demais não posso citar, falo apenas do
meu mistério, pois dele eu tenho conhecimento e licença para abrir o que
acho necessário e básico para o vosso aprendizado, quanto ao mais,
busquem com vossos Exus pessoais, que são grandes amigos de seus filhos e
certamente saberão orientar com carinho sobre vossas dúvidas. Um último
detalhe a ser revelado é que todos os que têm Exu Caveira como Exu de
trabalho ou protetor, é porque em algum momento do passado, pecaram
contra a criação ou à geração e ambos, protetor e protegido tem alguma
correlação com estes atos errôneos de vidas anteriores.Tenham certeza,
se seguirem corretamente as orientações, com trabalho e disciplina, o
mesmo que sucedeu com meu antigo e grande sumo sacerdote, sucederá com
vocês também, porque este é o nosso desejo. Mais a mais, se um Exu de
minha falange consegue vencer através de seu médium ou protegido, ele
automaticamente alcança o direito de sair do embaixo e galgar os degraus
da evolução em outras esferas.
Que o Divino Pai maior possa lhes abençoar e que a Lei Maior e a Justiça Divina lhes dêem as bênçãos de dias melhores.
Com carinho Senhor Exu Caveira.
José Augusto Barboza
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.