Páginas

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

consumo do álcool na Umbanda

 

Considerações sobre fundamento e consumo do álcool na Umbanda

                     O
ato de beber ou oferecer bebida, com freqüência faz parte de ritos e
pode-se associar também a idéia de filtro, com caráter positivo, bom ou
mau. O álcool realiza a síntese da água e do fogo. O álcool simboliza a
energia vital que deriva da união de dois elementos contrários, água e o
fogo.  A aguardente símbolo do
fogo da vida, é também de inspiração criadora, não apenas estimula as
possibilidades espirituais como também as cria, quando usados com
seriedade, respeito e moderação.
                     A
bebida é utilizada discretamente em vários cultos, haja visto na
religião católica onde o vinho trás a simbologia do sangue de Cristo.
Nos trabalhos de Umbanda são utilizadas diversas bebidas, tanto para os
rituais como para as oferendas aos guias e Orixás, como por exemplo, a
cerveja  branca relacionada ao
Orixá Ogum, a champagne branca relacionada ao Orixá Iemanjá, a cerveja
preta relacionada aos pretos velhos e etc,... Costuma-se também oferendar
a linha de esquerda com Pinga ou marafo, na abertura dos trabalhos
mediúnicos, bem como essas linhas utilizam-se muitas vezes de pinga como
elemento. Para abrir um espaço mágico onde atraem as entidades
desejadas.

                     Ou seja:  O
Oti (cerveja) pode ser utilizada pelo médium incorporado,... seguindo
os fundamentos da Umbanda, onde se utiliza da energia (água, cevada e
espuma) para ativar vibracionalmente uma energia salutar utilizada pela
entidade no momento em que esta atuando incorporado (com consumo
moderadíssimo).  O marafo (aguardente) também possui um caráter parecido para atuação,..MAS AO CONTRÁRIO do Oti não necessita e nem deve ser consumido, ingerido pelo médium incorporado, mesmo sendo este na gira de Guardiões (exus).
Neste caso, o marafo deve ser oferendado num copo ou taça, em lugar
próprio para que os nossos ilustres Guardiões façam o uso dela, sem
colocar em risco a integridade do médium, visto que este tipo de bebida
possui alto teor alcoólico assim como as demais bebidas destiladas!!!!!
                     O
Umbandista deve zelar pelo respeito, no uso deste arsenal de Umbanda,
não permitindo jamais sua utilização com desmandos muitas vezes
provenientes do próprio médium que nunca deverá ficar alcoolozado.
                    Atribuo
os fatos pela falta de conhecimento que acercam as pessoas que ignoram,
desconhecendo o encantador e também perigoso lado do invisível, ou
seja, o imenso universo espiritual.
                   
Efeitos do álcool no médium:

                   Todos
nós temos um potencial mediúnico latente quando encarnamos que é
respeitada a escolha, através do nosso livre arbítrio tão generosamente
concedido pelo nosso Pai Criador. Esse potencial mediúnico tem
diferentes graus em cada pessoa, dependendo da necessidade, missão,
karmas e propósitos que acercam o indivíduo na hora do reencarne.
                   Em
qualquer religião ou mesmo quando não seguimos a nenhuma, continuamos a
ter a mediunidade, querendo ou não, visto que temos um diferencial na
região central do cérebro, mas precisamente na glândula pineal,
cientificamente comprovada, que nos ligam ao universo espiritual. Essa
ligação existe e pode tornar-se evidente em qualquer idade, levando ao
que chamamos de maturidade mediúnica.
                   
                  Muitas
vezes um alcoólatra é uma pessoa que pode estar com a mediunidade
“madura”. Está fisicamente falando, apto a trabalhar com a
espiritualidade.
                 
que infelizmente, mesmo ele tendo protetores espirituais e até mesmo
tendo Anjo da Guarda para auxiliá-lo, ... torna-se relapso em termos de
disciplina, conhecimento, e vigilância!! Jesus nos ensinou Orai e Vigiai!!  Isso
se aplica principalmente aos médiuns, que devem buscar o conhecimento,
ter conduta ilibada e retidão moral,... Devemos associar tudo isso a
pensamentos elevados e salutares e a constante vigilância dos atos e de
todos pensamentos nossos perante as adversidades da vida!!!  Isso
não nos leva a santidade, mas nos direciona a uma reforma íntima que é o
ponto chave (principal) existente em cada ser que habita a Terra.

                                                 

                  Quando
não temos o conhecimento, ou não nos importamos com ele, ou ao menos
encontramos uma ajuda correta, temos a ocorrência exata de distúrbios
psíquicos associados ao consumo do álcool.
                  Infelizmente,
estas associações levam ao indivíduo a estar sendo vítima, presa e alvo
de espíritos inferiores que estão por vampirizá-lo, expondo-o a
perigos, vexatórios e a uma constante perda de energia espiritual e
física.


Nenhum
espírito elevado, sujeita ou obriga ao médium beber teores alcoólicos e
não necessitam de embriagar o médium para poder trabalhar.
Nenhum
protetor espiritual, trabalha incorporado ingerindo bebidas destiladas,
nem tão pouco, em hipótese nenhuma faz a incorporação e atendimento
dentro da casa do médium.
                Isto
é assim porque, o álcool leva qualquer pessoa, por mais acostumada que
seja, a ter uma alteração cerebral, uma euforia passageira, ou até mesmo
a um estado de embriagues, que faz com que ocorra uma diminuição do
equilíbrio e lucidez, levando facilmente a pessoa a um estado de
inconsciência. Este estado de
inconsciência é oportuno a espiritualidade inferior que capita as
energias e ondas mentais do encarnado, tendo uma enorme facilidade do
que chamamos de incorporação.
                Esses espíritos mistificam, passando-se por entidades da mesa branca e da Umbanda, perturbando,  divertindo-se
com a situação (isso porque chega-se ao ponto de até eles mesmo acharem
que são as determinadas entidades), causando sofrimento na vida do
médium e dos que o cercam.

OBS: Quanto aos trabalhos feitos na casa, não são permitidos em hipótese nenhuma,
porque todo trabalho espiritual requer um aparato enorme em
preparativos, tanto pelo lado material como pelo lado espiritual, visto
que temos que ter os “soldados” Guardiões para fazer a segurança, o
corpo hierárquico espiritual comandando o atendimento, porque em se
tratando do invisível, temos uma população muito maior de necessitados,
perturbadores, trevosos e sofredores, sendo organizados para receberem
ajuda ou até mesmo em alguns casos, para serem aprisionados e levados
para outra dimensão, tamanho o estado de primitivo e disforme que se
encontra o espírito das trevas. Se não houver todo  esse cuidado, todos da casa estão correndo risco de ataque e a permanência desses espíritos de vibração inferior.
                                                                                                 Texto: Jabonã Ana.

 
O
alcoolismo ainda constitui um dos grandes flagelos que assolam a
Humanidade, desequilibrando as normas da vida, provocando tragédias
contínuas e contínuos desassossegos e enchendo os manicômios com uma
percentagem aterradora.

Se,
para a Humanidade, ele constitui esse mal avassalador, penetrando em
todas as camadas e nela deixando a sua marca de tragédia com
conseqüentes desesperos e lágrimas, para a ciência humana, constitui,
também, um mal que não tem encontrado barreiras no seu ímpeto assolador
e, pior do que isso – não tem permitido que se lhe anteponha uma
terapêutica criteriosa, capaz se não de anular os seus efeitos, pelo
menos, atenuar os seus males.

Ainda
uma vez, a ciência dos homens entra com o seu contingente de culpa,
deixando as células e os neurônios intoxicados sem possibilidade para um
tratamento eficiente.

O
materialismo da ciência humana continua sendo mesmo neste setor –
vícios – o precipício à borda do qual pára, com os seus apetrechos,
temerosa de sondar a voragem onde suas vistas não penetram, e através de
cujas trevas não vislumbra um raio de luz ou um raio de esperança...

ALCOOLISMO
– espectro horrendo que paira sobre os lares e as sociedades para deles
arrancar, com as garras aduncas, os filhos, os esposos, os noivos,
fazendo com que venham participar da sua cruzada imensa que segue para o
país da desgraça, por entre lamentações lúgubres, levando pela estrada
do desespero, os despojos da alegria e da felicidade...

E
a ciência dos homens, incapaz de um auxílio direto, continua
presenciando esse cortejo lúgubre, condoída e desesperada por não
encontrar um recurso capaz de deter essa marcha ou atenuar as
lamentações que se tornam mais sentidas e mais plangentes, quanto maior o
número daqueles que reforçam as fileiras dos infelizes...

Materialidade! Materialidade!

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.