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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O SIGNIFICADO DO FEITIÇO, BRUXARIA OU MAGIA NEGRA

O SIGNIFICADO DO FEITIÇO, BRUXARIA OU MAGIA NEGRA
Feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de “magia negra” destinada a prejudicar alguém.
Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de “acumular forças” em objetos, aves, animais e seres humanos. Daí, o feitiço significar, outrora, a confecção de amuletos, talismãs, escapulários e orações de “corpo fechado”, cuja finalidade precípua era proteger o indivíduo.
O encantamento ou enfeitiçamento de objetos ou seres sempre implicava a presença de um mago, porque era processo vinculado à velha magia. O homem logo percebeu nessa acumulação de forças e dinamização do éter físico de objetos ou seres vivos, uma oportunidade para tirar proveito a seu favor. Logo surgiram os filtros mágicos e as beberagens misteriosas, para favorecer amores e casamentos, enquanto se faziam amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas. A palavra feitiço, que definia a arte de “encantar” a serviço do bem, então passou a indicar um processo destrutivo ou de magia negra !
O feitiço é o processo de convocar forças do mundo oculto para energizar objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O fenômeno é perfeitamente lógico e positivo, porque toda a ação enfeitiçante é ativada no campo das energias livres, em correspondência com as energias integradas nas coisas, objetos e seres. O trabalho mais importante dos feiticeiros ou magos consiste em inverter os pólos dessas forças, empregando-as num sentido agressivo e demolidor, conforme acontece com as próprias energias da natureza descobertas pelos homens. Ref. (01) Página 29
02 - A AÇÃO DA MAGIA SOBRE AS PESSOAS
A ação maléfica se exerce principalmente naquele que foi objetivado para sofrer a carga do fluido depressivo. No entanto, como as “auras viscosas” dos objetos enfeitiçados podem fortalecer-se através dos próprios desequilíbrios psíquicos das criaturas humanas, que se encontram no raio de ação do feitiço, mesmo as que não foram visadas pela bruxaria poderão sofrer seus efeitos no astral enfermo.
Há casos em que o impacto enfeitiçante ao incidir sobre a pessoa de aura invulnerável ou imunizada pela própria graduação espiritual superior, então refrata, podendo atingir outro familiar menos protegido. ( Ramatis explica-nos que qualquer pessoa pode ser enfeitiçada, mesmo quando não é visada diretamente pelo feiticeiro. No entanto, a sua defesa depende exclusivamente de sua maior ou menor evangelização ! ).
O enfeitiçamento tanto provoca doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai nuvens de bactérias nocivas, que penetram na circulação fisiológica da criatura.
Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima. Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual, então, dificulta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos “anjos-de-guarda”, que operam em faixa mais sutil.
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos. Assim, os prejuízos da vítima no campo material, aliam-se aos distúrbios doentios no campo psíquico sob o comando exclusivo das almas perversas do mundo invisível.
Pouco importa se a pessoa merece ou não merece o impacto de feitiço, mas a sua segurança e defesa dependem exatamente de sua maior ou menor integração ao Evangelho do Cristo ! É o estado de “cristificação” proveniente da vivência incondicional dos ensinamentos evangélicos, que realmente desintegra toda e qualquer carga maléfica projetada sobre o homem ! Sem dúvida, são tão poucas as pessoas que já usufruem essa condição superior, que o processo de enfeitiçamento ainda produz efeitos maléficos em quase todas as criaturas. Ref. (01) Páginas 37 / 38
  
03 - OS MESTRES SATÂNICOS DESENCARNADOS
Os mestres satânicos são exímios no conhecimento de vibração, polaridade, ritmo, transmutação e causalidade do fenômeno “energia e matéria” ! E os quimbandeiros da Terra, então cedem o seu cetro ao comando diabólico desencarnado, passando a trabalhar sob o regime de escravidão e cumprindo fielmente as ordens malfeitoras ! Ante a covardia dos homens, que temem enfrentar os seus desafetos no campo raso da vida física, o serviço de enfeitiçamento aumenta e moderniza-se, porque os feiticeiros modernos se ajustam, cada vez mais, à terminologia científica de ondas, raios, elétrons, átomos, frequências, oscilações magnéticas, eletricidade biológica, eletronismo e ionização. Os bruxos encarnados transformam-se em agentes representativos da verdadeira indústria de bruxaria sediada no astral inferior, a qual exerce a sua vasta atividade nas regiões limítrofes do planeta. As confrarias negras do Além ampliam a capacidade de ação, pois fundam novas filiais tenebrosas entre os próprios encarnados, graças ao adensamento do éter físico em torno do orbe, o qual é alimentado pela corrupção e a sangueira da própria humanidade.
Deste modo, os espíritos malfeitores podem atender à multiplicidade de “pedidos” e “contratos” dos clientes encarnados, que desejam afastar o próximo do seu caminho, ou vingarem-se dos seus desafetos, concorrentes e venturosos. Aqui, o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi prometido; ali, a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá, o feitiço é feito até para se vingar do vizinho, que não prende a cabra daninha ! Ref. (01) Página 31
04 - MOMENTOS DE ANGELITUDE E ANIMALIDADE
PERGUNTA: ”Momentos de animalidade” e “momentos de angelitude”, identificam as condições defensivas da aura humana. Podeis dizer-nos algo a respeito?
RAMATIS: A impaciência, ira, inveja, intolerância, maledicência, o ciúme, despeito, orgulho, ódio, egoísmo, amor-próprio e demais pecados semelhantes, geram substância mental perniciosa e de ruim qualidade. Então, as criaturas vivem “momentos de animalidade” pois dominam no seu perispírito as energias inferiores, que além de causarem um abaixamento vibratório no campo de defesa electromagnético, tornam-se uma fonte de atração para fluidos semelhantes. Em tal caso, as cargas enfeitiçantes agem à vontade e alimentadas pela própria lei de que “os semelhantes atraem os semelhantes”! Mas, nos “momentos angélicos”, o homem só vive emoções e sentimentos superiores como o amor, altruísmo, a renúncia, bondade, tolerância, humildade, alegria e confiança, confeccionando forte couraça de substância mental protetora, que rechaça os impactos malévolos do enfeitiçamento.
A mesma lei vibratória, que impede os raios do Sol de se fixarem no vaso de lodo, também evita que os pensamentos sublimes se infiltrem nas auras sujas, viscosas, densas e alimentadas pelo magnetismo primário dos homens animalizados. No entanto, assim como o lodo nauseante não pode obscurecer o Sol, porque o astro-rei vibra em frequência mais elevada, os fluidos daninhos de baixa vibração também não podem afetar a aura refulgente dos espíritos excelsos. Ref. (01) Página 131
05 - O ENFEITIÇAMENTO MENTAL E VERBAL E O PODER DO PENSAMENTO
PERGUNTA: Qual é a diferença entre o feitiço verbal e o feitiço mental?
RAMATIS: Sem dúvida , quer seja feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias. Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente. E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável. O enfeitiçamento verbal produzido pela maldição ou pela praga, pode gerar-se num arrebatamento de cólera, contrariedade ou desforra de natureza mais emotiva ou explosiva, produzindo mais fumaça do que ruínas ! Faltando-lhe a premeditação, que confirma o impacto ofensivo, também pode ser menos prejudicial.
PERGUNTA: Quais são os motivos que tornam o feitiço mental mais ofensivo do que o enfeitiçamento verbal?
RAMATIS: O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma e sob a consciência desperta do seu autor. O feitiço mental pode ser mais grave do que o feitiço verbal, porque fecunda-se na covardia silenciosa e ignorada do mundo profano. Quem amaldiçoa ou roga pragas, assume em público a responsabilidade de sua desforra intempestiva. Mas o que enfeitiça pela mente, resguarda-se no anonimato hipócrita e ainda continua a gozar de bom conceito público. Ref. (01) Páginas 59 / 60

































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