Todo o entendimento usado para o bem do próximo é uma vitória e uma benção silenciosa que ajuda no fortalecimento da Caminhada pelo Bem Maior."
ABRA SUA MENTE
Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque
Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência
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terça-feira, 25 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
REFLEXÕES ESPÍRITAS
FONTE:
https://www.facebook.com/pages/Reflex%C3%A3o-Esp%C3%ADrita-kardecista/299342733461384?ref=profile
BENÇÃO DO SOL
"Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, nos perturbe, e,
por meio dela, muitos sejam contaminados". Paulo (Hebreus, 12:15)
É razoável estejamos sempre cautelosos a fim de não estendermos
o mal ao caminho alheio.
Os outros colhem os frutos de nossas ações a oferecem-nos,
de volta, as reações consequentes.
Daí, o cuidado instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou selecionando palavras, para que vivamos em paz
à frente dos semelhantes, assegurando tranquilidade a nós mesmos.
Em muitas circunstâncias, contudo, não nos imunizamos contra os agentes tóxicos da queixa. Superestimamos nossos problemas, supomos nossas dores maiores e mais complexas que as dos vizinhos e, amimalhando o próprio egoísmo, cultivamos indesejável
raiz de amargura no solo do coração.
Daí brotam espinheiros mentais, suscetíveis de golpear quantos
renteiam conosco, na atividade cotidiana, envenenando-lhes a vida.
Quantas sugestões infelizes teremos coagulado no cérebro dos entes amados predispondo-os à enfermidade ou à delinquência
com as nossas frases irrefletidas!
Quantos gestos lamentáveis terão vindo à luz, arrancados da
sombra por nossas observações milagrosas.
Precatemo-nos contra semelhantes calamidades que se nos instalam nas tarefas do dia-a-dia, quase sempre sem que venhamos a perceber.
Esqueçamos ofensas, discórdias, angústias e trevas, para que a raiz da amargura não encontre clima propício no campo em que atuamos.
Todos necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam amor e renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e bênção de Sol.
Emmanuel
BEM E MAL SOFRER
Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha.
Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus.
O desânimo é uma falta.
Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem.
A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta:
é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus.
Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos.
O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta.
Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma.
Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral.
Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem;
mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa.
Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode, então, traduzir-se assim:
"Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso".
- Lacordaire. (Havre, 1863.)
Médiuns Sonambúlicos
“
Pode considerar-se o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica,
ou, melhor, são duas ordens de fenômenos que freqüentemente se acham
reunidos. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é
sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos
limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas idéias
são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos
mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive
antecipadamente a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é
instrumento de uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem
de si Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto
que o médium exprime o de outrem. Mas, o Espírito que se comunica com um
médium comum também o pode fazer com um sonâmbulo; dá-se mesmo que,
muitas vezes, o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação.
Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com
tanta precisão, como os médiuns videntes. Podem confabular com eles e
transmitirmos seus pensamentos. O que dizem, fora do âmbito de seus
conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros
Espíritos. Aqui está um exemplo notável, em que a dupla ação do Espírito
do sonâmbulo e de outro Espírito se revela e de modo inequívoco.
UM CASO DE SONAMBULISMO
Um
de nossos amigos tinha como sonâmbulo um rapaz de 14 a 15 anos, de
inteligência muito vulgar e instrução extremamente escassa. Entretanto,
no estado de sonambulismo, deu provas de lucidez extraordinária e de
grande perspicácia. Excedia, sobretudo, no tratamento das enfermidades e
operou grande número de curas consideradas impossíveis. Certo dia,
dando consulta a um doente, descreveu a enfermidade com absoluta
exatidão. Não basta, disseram-lhe, agora é preciso que indiques o
remédio. Não posso, respondeu, meu anjo doutor não está aqui. Quem é
esse anjo doutor de quem falas? - O que dita os remédios. - Não és tu,
então, que vês os remédios? - Oh! não; estou a dizer que é o meu anjo
doutor quem mos dita. Assim, nesse sonâmbulo, a ação de ver o mal era do
seu próprio Espírito que, para isso, não precisava de assistência
alguma; a indicação, porém, dos remédios lhe era dada por outro. Não
estando presente esse outro, ele nada podia dizer. Quando só, era apenas
sonâmbulo; assistido por aquele a quem chamava seu anjo doutor, era
sonâmbulo-médium.
A lucidez sonambúlica é uma faculdade que se radica no organismo e que independe, em absoluto, da elevação, do adiantamento e mesmo do estado moral do indivíduo. Pode, pois, um sonâmbulo ser muito lúcido e ao mesmo tempo incapaz de resolver certas questões, desde que seu Espírito seja pouco adiantado. O que fala por si próprio pode, portanto, dizer coisas boas ou más, exatas ou falsas, demonstrar mais ou menos delicadeza e escrúpulo nos processos de que use, conforme o grau de elevação, ou de inferioridade do seu próprio Espírito. A assistência então de outro Espírito pode suprir-lhe as deficiências. Mas, um sonâmbulo, tanto como os médiuns, pode ser assistido por um Espírito mentiroso, leviano, ou mesmo mau. AI, sobretudo, é que as qualidades morais exercem grande influência, para atraírem os bons Espíritos.
(Veja-se: O Livro dos Espíritos, "Sonambulismo", n. 425, e, aqui, adiante, o capítulo sobre a "Influência moral do médium".)”
(O LIVRO DOS MÉDIUNS, ALLAN KARDEC, ITENS 172,173,174)
O ADOLESCENTE REBELDE
Como tratar o adolescente rebelde?
Walter Barcelos: A conduta educacional dos pais espíritas para com os filhos adolescentes não poderá ser a mesma que se processou quando eles eram crianças. O adolescente tem a mente mais aberta, já começou o despertar dos diversos novos impulsos em seu mundo íntimo – o inconsciente profundo: o instinto sexual, os desejos amorosos, as tendências para determinado vício ou para nobre atividade, os primeiros sonhos, as fantasias nascidas da mente profunda, o sentimento de viver cada vez mais a liberdade, os complexos e frustrações provindos de vidas passadas, a vontade de imitar os mitos, heróis, líderes e atores; a atração para participar e viver o que o vasto mundo da sociedade global mais lhe chama a atenção.
Se o adolescente normal é grande desafio para pais e professores, que pensar do adolescente rebelde? Sem dúvida, para lidar melhor com os filhos adolescentes mais problemáticos, os pais necessitam formar a mente o coração com certa dose de fortaleza moral, fé esclarecida, clara visão espiritual sobre a família e uma boa capacidade de penetração e compreensão da alma deles. Saber usar muito o diálogo nobre e amigo, aprendendo a ouvir os filhos com respeito, esclarecer sempre o necessário e orientar sem pressa; doar amizade e simpatia; aplicar a energia da paciência construtiva; aprender a esperar com serenidade os bons resultados dentro do tempo trabalhado; dividir as responsabilidades familiares entre todos, determinar deveres e obrigações nos serviços caseiros; saber se imparcial nas ordens, sem protecionismo ao filho mais obediente e dedicado.
Os pais atenciosos devem testemunhar dentro de sua capacidade de doação dos valores evangélicos, mostrando-lhes que apesar de todas as contrariedades, discussões e desentendimentos que eles detonam a todo instante no recinto doméstico, eles são amados com sinceridade e que os pais lhes desejam toda a felicidade.
As mães e pais responsáveis com a educação espírita aos seus filhos adolescentes devem reconhecer as dificuldades espirituais do filho rebelde – Espírito com grave enfermidade moral – com origem em passado próximo ou distante, sinalizando as sérias necessidades de reconciliação e aprimoramento moral. Solicita os melhores esforços cristãos dos pais para controlar, equilibrar e superar esta fase bastante dolorosa ao coração. Agindo ao contrário, com nervosismo e brutalidade, acusação e impaciência, condenação e distanciamento afetivo, será o processo infeliz de perder a oportunidade de reconciliação e fracassar no amparo espiritual ao filho desorientado.
Será que não é melhor nos esforçarmos um pouco mais agora, nas lutas em família, exercitando as disciplinas evangélicas de fé e amor, coragem e resignação, esperança e devotamento? Experimentemos, então, educando-nos mais com Jesus e sintonizando-nos melhor com os Bons Espíritos!
(Barcelos, Walter. In: A Arte Moral de Educar os Filhos.Votuporanga, SP: Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier, 2004)
ABORTAMENTO ESPONTÂNEO
Por que, para certas mulheres que desejam muito ser mães,
ocorrem abortamentos espontâneos?
O que acontece, nesses casos, ao Espírito que se preparava para reencarnar naquele corpo que estava em formação?
Uma senhora narrou uma experiência muito interessante.
Ela estava grávida e feliz. Estava no quarto mês de gestação.
Os exames preliminares lhe haviam anunciado o sexo da criança:
seria um menino, e ela se apressara a começar chamá-lo de André.
Então, uma noite, ela sonhou que estava deitada em um leito de hospital, sem apresentar o ventre desenvolvido, próprio da gravidez.
Estranhou, pois não conseguia entender o que acontecera. Levantou-se e foi até a janela do quarto. Um jardim se descortinava abaixo e nele um garotinho lhe sorria e a saudava com sua mãozinha.
Ela o olhou e lhe disse: - Até breve, meu tesouro. O nosso é somente um até breve, não um adeus.
Despertando, horas depois, Giovanna precisou ser encaminhada
ao Hospital da localidade, sob ameaça de um abortamento.
A médica, auxiliada por sua equipe, se esforçou ao máximo,
sem conseguir evitar o abortamento espontâneo.
Uma grande tristeza invadiu aquele coração materno,
ansioso pelo nascimento de mais um filho.
Desalentada e triste, chorou até se esgotarem as lágrimas. E o sonho da noite anterior então teve sentido para si: seu filhinho viera se despedir. E ela se despedira dele. Fora o anúncio da tristeza que estava a caminho e que invadiria aquele coração feminino.
Talvez, mais tarde, em um outro momento, ele pudesse retornar,
em nova tentativa gestacional. Mesmo porque, conforme o sonho,
fora uma despedida temporária.
Por que ocorrem abortos espontâneos?
Allan Kardec, interessou-se pela delicada questão.
Em síntese, esclarecem os mensageiros celestes que, as mais das vezes, esses eventos espontâneos têm por causa as imperfeições da matéria,
ou seja, as condições inadequadas do feto ou da gestante. De outras,
o Espírito reencarnante, temeroso das lutas que terá que enfrentar na vida de logo mais, desiste da reencarnação, volta atrás em sua decisão.
Retirando-se o Espírito que presidia ao fenômeno reencarnatório,
a criança não vinga, a gestação não chega a termo.
A gestação frustrada é dolorosa experiência para os pais
e para o Espírito em processo reencarnatório.
Como não existe sofrimento sem causa anterior, chega a esses corações, como medida salutar para ajuste de débitos anteriores.
Para o Espírito que realizava a tentativa, sempre preciosa lição.
Retornará à vida terrena, após algum tempo, em novas circunstâncias.
Para quem aguarda o nascimento de um filho, se constitui em
doloroso transe a frustração do processo da gestação.
De um modo geral, volta o mesmo Espírito,
superadas as dificuldades, para a reencarnação.
Se forem inviáveis as condições para ser agasalhado no ventre que elege para sua mãe, engendra outras formas de chegar ao lar paterno.
É nessas circunstâncias que a adoção faz chegar a pais não
biológicos o filho inestimável do coração.
Redação do Momento Espírita
OBSESSÃO NO LAR
“Sendo o ambiente doméstico aquele no qual se encontram os indivíduos de variados pendores, em virtude dos seus viveres pregressos, em outras reencarnações, não poderemos aguardar um relacionamento uniforme, ou mesmo de todo harmônico.[...].
É comum encontrar nas veredas domésticas as conhecidas crises de irritação raiando para a cólera; tristezas e aborrecimentos derrapando para a depressão; excessos de euforia descambando para os desentendimentos; brincadeiras impensadas desbordando para a ofensa que magoa tanto quanto o falatório descaridoso determinando mal-estares e arrependimentos e assim por diante.
Cada qual que se coloque tranqüilo, oferece ao conjunto a sua contribuição pacificadora, cada um que se julgue no direito de esbravejar, de vociferar, de impor e de danar, descarrega sua peçonha mental no ambiente, provocando distúrbio geral.[...].
Na vida da família, todos os tipos de vícios, materiais e morais, costumam servir de alimento para as obsessões em casa.
Os goles e as baforadas, o garfo hiperativo, o excesso de sono ao lado dos desatinos das práticas sexuais são grandes facilitadores dos processos de obsessão.
Por outro lado, o ciúme, o egoísmo, a vaidade, o apego desenfreado a pessoas e coisas tornam-se fabulosas bases para que se instalem os viscos da atuação perturbadora da treva.
Os gritos e os mutismos de gelo, tanto quanto a indiferença e o sentimento de posse costumam ser, da mesma maneira, notáveis materiais fomentadores da desarmonia doméstica.” (Thereza de Brito, Vereda
familiar, p. 87-88).
“Na psicopatologia das personalidades múltiplas ou anômalas, não podemos descartar a realidade espiritual do próprio paciente. [...].
Bem sabemos que as agressões da brutalidade contra a criança, da violência sexual, do temor sistemático, geram conflitos e aspirações libertáveis que, na impossibilidade de agir com a energia própria, dão nascimento a entidades que assomam, dominando o inconsciente e realizando-se, além das conjunturas impiedosas dessas frustrações de impotência moral, social, econômica ou psíquica. [...].
Vezes, porém, ocorrem, nas quais, além das personificações construídas pelo inconsciente, predominam entidades conscientes de outra dimensão, que obsidiam e atormentam aqueles a quem odeiam ou supõem lhes devam compreensão e amor. [...].
A obsessão sutil e perigosa grassa dominadora, e, na área das enfermidades mentais de todo porte, o doente é sempre o réu na consciência culpada, reparando os gravames das vidas passadas e erigindo a sua realidade moral, com a qual o pensamento e a ação se conjugam para a elevação e a saúde real, que somente são possíveis através da consciência asserenada, sem culpa nem rebeldia.
Manoel Philomeno de Miranda” (Joanna de Ângelis e espíritos diversos, S.O.S. família, 7. ed., p. 84-86).
Fonte: Revista Auta de Souza
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