Todo o entendimento usado para o bem do próximo é uma vitória e uma benção silenciosa que ajuda no fortalecimento da Caminhada pelo Bem Maior."
ABRA SUA MENTE
Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque
Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência
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domingo, 30 de dezembro de 2012
O TEMPO
Quando no sencontramos em períodos desarmonicos por qualquer motivo,
Parece que o tempo não passa....Mas,na realidade, ele passa rápido demais!
Devemos aproveitá-lo com Paz e sabedoria
Parece que o tempo não passa....Mas,na realidade, ele passa rápido demais!
Devemos aproveitá-lo com Paz e sabedoria
LUZ - A MÃE E MENTORA DE TODOS OS INICIADOS ESPIRITUAIS
A confiança de um iniciado está na Luz.
É Ela que o guia em todas as jornadas.
Ela é sua força diante das adversidades.
Por Ela, ele ama e trabalha.
Às vezes, Ela entra pelo alto de sua cabeça.
Outras vezes, pelos seus pés e pela base de sua coluna.
Mas Ela sempre procura o seu coração.
Ela sabe onde o espírito mora.
E ele A recebe como a uma Mãe querida.
Os seus mestres o ensinaram bem. Eles lhe disseram:
“Respeite a Luz, e Ela o dignificará!”
Por respeito a Ela, ele respeita a si mesmo, e aos outros.
Pois ele A vê em cada ser. E sabe que Ela é Mãe deles também.
Mesmo que eles ainda não saibam disso, ele sabe.
E isso basta para ele ser como é... Pelo tempo que vier.
Nada pode separá-lo da Luz. Ele é filho d’Ela!
E ele jamais trairá sua Mãe, por nada nesse mundo (e nem no outro).
Pois ele se fia n’Ela, em qualquer condição ou plano de vida.
Ah, o iniciado sabe que é só veículo da Luz e que é d’Ela que emana todo poder.
Por isso, ele jamais se vangloria de coisa alguma. Sabe que, sem Ela, ele é nada.
E com Ela, o Amor se faz em seu coração... E ele avança na senda.
Por Ela, ele ora. Muitas vezes, chora, pois sente o toque d’Ela transformando-o.
E sente mais: através dele, a transformação de outros, algures...
Pois o Amor viaja em silêncio, por entre os planos, por obra e graça d’Ela.
Por
vezes, ele sente o coração de outros iniciados, também trabalhando em
silêncio... E sabe que os valores de Liberdade, Igualdade e Fraternidade
são os mesmos deles.
ORAÇÃO DA TRIBO SIOUX
ORAÇÃO XAMAN
Ó Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos, cujo
sopro anima o mundo,
ouça-me. Sou pequeno e fraco, preciso de sua força
e sabedoria.
Permita que eu caminhe na Beleza, e faça que meus olhos
contemplem
para sempre o vermelho e a púrpura do sol poente. Faça com
que minhas
mãos respeitem todas as coisas que o Senhor criou. Faça meus
ouvidos
aguçados para que eu ouça a sua voz. Faça-me sábio para que eu
possa
entender tudo aquilo que o Senhor ensinou ao seu povo.
Permita que
eu apreenda os ensinamentos que o Senhor
escondeu em cada folha, em
cada pedra. Busco força, não para ser maior
do que meu amigo, mas para
lutar contra meu maior inimigo – eu mesmo.
Permita que eu esteja sempre
pronto para ir até o Senhor de mãos
limpas e olhar firme.
Assim, quando a
minha vida estiver no ocaso, como o sol poente,
que meu Espírito possa
ir à sua presença, sem nenhuma vergonha
TEXTOS XAMANS
GRANDE ESPÍRITO
Oh! Grande Espírito, que criou tudo antes e que reside em cada objeto, em cada pessoa e em todos os lugares, nós acreditamos em Ti. Nós Te invocamos dos mais distantes lugares para nossa presente consciência.
Oh! Grande Espírito do Norte, que dá asas às águas do ar e rola a grossa tempestade de neve antes de Ti. Tu, que cobres a Terra com um brilhante tapete de cristal, principalmente onde a profunda tranquilidade de cada som é maravilhosa. Tempera-nos com a força para permanecermos como parte da nevasca; sim, faça-nos agradecidos pela beleza que flui e se aprofunda sobre a quente Terra em seu despertar.
Oh! Grande Espírito do Leste, a Terra do Sol Nascente. Tu que seguras em Tua mão direita os anos de nossas vidas e em Tua mão esquerda as oportunidades de cada dia. Sustenta-nos para que não esqueçamos nossas oportunidades, nem percamos em preguiça as esperanças de cada dia e as esperanças de todos os anos.
Oh! Grande Espírito do Sul, cujo quente hálito de compaixão derrete o gelo que circunda nossos corações, cuja fragrância fala de distantes dias de primaveras e verões, dissolve nossos medos, transmuta nossas aversões, acenda nosso amor em chamas de verdade e existentes realidades. Ensina-nos que aquele que é forte é também gentil; que aquele que é sábio tempera justiça com piedade; e aquele que é um verdadeiro guerreiro combina coragem com compaixão.
Oh! Grande Espírito do Oeste, a Terra do Sol poente, com Tuas elevadas e livres montanhas, profundas e extensas pradarias, abençoa-nos com a sabedoria da paz que segue a contenção e a liberdade de quem vive como túnica flutuante nas asas da vida bem - disciplinada. Ensina-nos que o fim é melhor que o começo e que o por do sol não glorifica nada em vão.
Oh! Grande Espírito dos Céus, em dias de infinito azul e misturado às infindáveis estrelas da noite de cada estação, lembra-nos o quanto és imenso e bonito e majestoso além de todo o nosso conhecimento ou saber, mas que também não estás tão longe de nós, quanto o mais alto de nossas cabeças ou o mais baixo de nosso olhos.
Oh! Grande Espírito da Mãe Terra sob nossos pés; Mestra dos metais; Germinadora das sementes e Celeiro de ocultos recursos da Terra, ajuda-nos a dar graças incessantemente pela Tua presente generosidade.
Oh! Grande Espírito de nossas almas, que ardes há tempos em nosso corações e em nossas profundas aspirações, fala-nos agora e sempre de tudo que precisamos saber sobre a grandeza e bondade de Teus presentes para a vida, para sermos orgulhosos do inestimável privilégio de viver.
1996 Noel Knockwood, B.A. Elder
Oh! Grande Espírito, que criou tudo antes e que reside em cada objeto, em cada pessoa e em todos os lugares, nós acreditamos em Ti. Nós Te invocamos dos mais distantes lugares para nossa presente consciência.
Oh! Grande Espírito do Norte, que dá asas às águas do ar e rola a grossa tempestade de neve antes de Ti. Tu, que cobres a Terra com um brilhante tapete de cristal, principalmente onde a profunda tranquilidade de cada som é maravilhosa. Tempera-nos com a força para permanecermos como parte da nevasca; sim, faça-nos agradecidos pela beleza que flui e se aprofunda sobre a quente Terra em seu despertar.
Oh! Grande Espírito do Leste, a Terra do Sol Nascente. Tu que seguras em Tua mão direita os anos de nossas vidas e em Tua mão esquerda as oportunidades de cada dia. Sustenta-nos para que não esqueçamos nossas oportunidades, nem percamos em preguiça as esperanças de cada dia e as esperanças de todos os anos.
Oh! Grande Espírito do Sul, cujo quente hálito de compaixão derrete o gelo que circunda nossos corações, cuja fragrância fala de distantes dias de primaveras e verões, dissolve nossos medos, transmuta nossas aversões, acenda nosso amor em chamas de verdade e existentes realidades. Ensina-nos que aquele que é forte é também gentil; que aquele que é sábio tempera justiça com piedade; e aquele que é um verdadeiro guerreiro combina coragem com compaixão.
Oh! Grande Espírito do Oeste, a Terra do Sol poente, com Tuas elevadas e livres montanhas, profundas e extensas pradarias, abençoa-nos com a sabedoria da paz que segue a contenção e a liberdade de quem vive como túnica flutuante nas asas da vida bem - disciplinada. Ensina-nos que o fim é melhor que o começo e que o por do sol não glorifica nada em vão.
Oh! Grande Espírito dos Céus, em dias de infinito azul e misturado às infindáveis estrelas da noite de cada estação, lembra-nos o quanto és imenso e bonito e majestoso além de todo o nosso conhecimento ou saber, mas que também não estás tão longe de nós, quanto o mais alto de nossas cabeças ou o mais baixo de nosso olhos.
Oh! Grande Espírito da Mãe Terra sob nossos pés; Mestra dos metais; Germinadora das sementes e Celeiro de ocultos recursos da Terra, ajuda-nos a dar graças incessantemente pela Tua presente generosidade.
Oh! Grande Espírito de nossas almas, que ardes há tempos em nosso corações e em nossas profundas aspirações, fala-nos agora e sempre de tudo que precisamos saber sobre a grandeza e bondade de Teus presentes para a vida, para sermos orgulhosos do inestimável privilégio de viver.
1996 Noel Knockwood, B.A. Elder
PRECE À MÃE-TERRA
Grande Espírito, Grande Espírito, meu Avô...
Toda a Terra de todos os seres vivos é a mesma...
Olha todos esses rostos de centenas de crianças
carregando crianças em seus braços;
que eles possam enfrentar os ventos e... caminhar por uma
boa estrada no dia do silêncio...
Não há morte... somente uma mudança de mundos...
Somente uma mudança de mundos...
Grande Espírito, Grande Espírito, meu Avô...
Toda a Terra de todos os seres vivos é a mesma...
Olha todos esses rostos de centenas de crianças
carregando crianças em seus braços;
que eles possam enfrentar os ventos e... caminhar por uma
boa estrada no dia do silêncio...
Não há morte... somente uma mudança de mundos...
Somente uma mudança de mundos...
XAMANISMO
É a mente, somada às atitudes dos inconformados
que faz evoluir o mundo...
Porque o resto, apenas adapta-se às situações, e vivem eternamente dependentes das circunstâncias... Esses serão apenas resto.
Enquanto sua mente estiver presa aos "chavões", você será um eterno escravo dos preconceitos do mundo..
Ter
fé não basta! É preciso ampliar a consciência para ter condições de
entender o Todo, para poder interagir positivamente com ele e tirar o
máximo de proveito de sua própria vida... Como um Todo...Vivendo no
Todo, equilibrando seus níveis de consiência para melhor desfrutar da
vida...
E aprender sempre mais...
Acreditar em sua capacidade é premissa básica para realizar tudo na vida...
Porém,
somente suas atitudes serão vistas, e "valerão" alguma coisa... E não
são nem as atitudes diretas, mas as consequências de suas atitudes que
darão a energia ao seu ambiente para que possa "desfrutar" do que
plantou para si mesmo..
"Estar" é uma situação temporária... Ser,
faz parte de nossa individualidade... Um universo completamente
distinto dos outros... Ninguém enxerga o que está em seu coração... As
pessoas à nossa volta somente sabem o que dizemos e demonstramos, e a
maioria é incapaz de entender que nossa revolta é derivada dessas dores
que suportamos calados...
São
os inconformados que brigam, que destróem as estruturas arcaicas, que
lutam contra a mediocridade, que vencem o medo da morte para viver da
melhor forma, que fazem o que ninguém ainda foi capaz de fazer, que
inovam, evoluem.. E trazem novas luzes às mentes acomodadas e
preguiçosas desse mundo que só sabem esperar que alguma coisa
aconteça... Mas, as coisas somente acontecem se alguém fizer, ao invés
de ficar criticando e esperando que tudo se resolva....
Os
inconformados normalmente são rudes... rebeldes, agressivos, petulantes,
indecentes, atrevidos, arrogantes... Os inconformados não aceitam a
mediocridade... Questionam tudo e todos que lhe rodeiam... Prezam sempre
o benefício da dúvida... Negam-se a aceitar o mundo como lhes foi
colocado e transformam o seu próprio mundo em algo melhor...
Os
inconformados incomodam os ignorantes que são felizes com o vazio de
sua própria futilidade... Os inconformados são os únicos seres capazes
de evoluir a si mesmos, e acrescentar novos parâmetros na mente dos que
só sabem seguir alguém que lhe oriente, por ser incapazes de pensar com a
própria cabeça e sentir com seu próprio coração...
Os
inconformados são execrados, banidos, perseguidos, ofendidos, punidos,
humilhados, desprezados e abandonados... Mas aprendem sozinhos a digerir
suas dores, assumem a responsabilidade sob sua vida, buscam e
esforçam-se por si mesmos para fazer o que ninguém irá fazer...
Acreditam em sua capacidade ao mesmo tempo em que desconsideram os
"conselhos" dos que têm habilidade para falar sem nunca ter tido
competência de melhorar a si...
"Praticar o Xamanismo é ir
em busca da excelência espiritual
é enxergar a realidade
existente por trás dos conceitos
é se harmonizar com as marés
naturais da vida
é trilhar o Caminho Sagrado
atravessando os portais da mente
das emoções do corpo e do espírito."
Xamanismo é um sistema de cura
baseado na integração perfeita com a natureza
e no respeito à consciência de que o homem
faz parte do Todo Universal,
ele é co-responsável e co-criador
do caos ou da harmonia da vida
e suas manifestações sobre a humanidade.
Assim, o homem pode transformar tudo,
começando por si mesmo."
CONHECER-SE PARA TRANSFORMAR-SE
Para todos que desejem sustentar-se na luta sem tréguas, encontramos em Santo Agostinho uma das estratégias mais eficazes de autotransformação (e por conseqüência de vitória sobre nós mesmos). Trata-se da meditação diária sobre os próprios atos, fundamental se desejamos combater o mal em nós mesmos sistematicamente. A lição agostiniana está inserida na última questão (919 e 919-a) da Parte Terceira Das leis morais, no capítulo XII, Da perfeição moral de O Livro dos Espíritos.
Na primeira parte da questão (919) Kardec indaga dos espíritos: “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?” A resposta, muito direta e clara é também concisa: “Um sábio da antigüidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
Muito arguto, Kardec desdobra a questão buscando solucionar a questão prática que envolve o tema: o como fazê-lo: ”Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?”
Santo Agostinho, como resposta, tece muitas considerações, que resumiremos a seguir:
Devemos interrogar a própria consciência, passando em revista os atos cotidianos, para a identificação dos desvios do deveres que deveriam ter sido cumpridos e dos motivos alheios de queixa por conta dos nossos atos. Por este meio chegou ele, Santo Agostinho, a se conhecer “e a ver o que [nele] precisava de reforma”.
Quem se disponha a examinar os atos cotidianos para identificação do bem ou do mal que se possa ter feito “grande força adquiriria para se aperfeiçoar”. Acresce ele que se deve rogar a Deus e aos espíritos protetores esclarecimento, pois “Deus o assistiria” neste sentido.
Propõe para o exame dos atos cotidianos o dirigir a si mesmo perguntas, o interrogar-se sobre o que se faz e com que propósito para identificarmos se fizemos algo que censuraríamos se praticado por outra pessoa, e também se fizemos algo que não ousaríamos confessar.
Propõe ainda mais, fazendo-nos situar diante da vida na condição daquele que pode retornar ao mundo dos Espíritos a qualquer instante, onde deveremos fazer o balanço dos próprios atos praticados durante a experiência carnal: ao desembarcar no outro lado da vida onde nada pode ser ocultado teríamos “que temer o olhar de alguém”?
A prova de que podemos descansar a consciência está em examinar se nada fizemos contra a Divindade, ao próximo e a nós mesmos.
Porque seja difícil a auto-avaliação, o auto-julgamento por conta das ilusões do amor-próprio, é proposto como meio de verificação isento de ilusão perguntar a si mesmo como classificaríamos nossas próprias ações, se praticadas por outras pessoas. Se tivermos motivos para censurar tais ações, torna-se claro que não devemos agir do mesmo modo.
Na mesma linha de raciocínio, propõe ele que procuremos verificar o que pensam os outros sobre os nossos atos. E mais: a opinião dos inimigos, por não terem nenhum interesse em mascarar a verdade, não deve ser desprezada, pois eles são um bom meio de advertência, utilizando-se com mais freqüência da franqueza do que faria um amigo.
Aconselha ainda àqueles que se sintam possuído do desejo sério de melhorar-se a investigar minuciosamente a própria consciência a fim de extirpar de si os maus pendores. E tal como ele próprio o fazia, que busquemos dar um balanço diário de nossas ações morais, para avaliarmos perdas e lucros; os lucros serão maiores que as perdas se assim agirmos.
Em seguida Santo Agostinho afirma textualmente: “Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida.” O seu dia, cremos nós, deve ser entendido com a culminância de uma sucessão de dias. De qualquer forma, indica-nos a necessidade de aproveitarmos bem todos os dias, dando atenção ao tempo que costuma fugir-nos das mãos, caso não o administremos bem.
Como meio de auto-exame da consciência, recomenda que formulemos “questões nítidas e precisas”, não temendo multiplicá-las, de modo a nos interrogarmos acerca de nossos próprios atos. Este diálogo íntimo, que não toma mais que alguns minutos e “alguns esforços”, é meio de conquista da “felicidade eterna”.
Posto que muitos têm o futuro como incerto, é que os espíritos vêm dissipar as nossas incertezas “por meio de fenômenos” capazes de nos ferir os sentidos e de “instruções” (que nos cabe, por nossa vez, também disseminar).
O comentário breve de Kardec a esta resposta é digno também de exame. E para tanto tomamos a liberdade de transcrevê-lo literalmente:
Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o móvel dos nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas categóricas, por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros tantos argumentos pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.
A título de conclusão
Diante da banalização do mal que se espalha pelo mundo dos homens, resta-nos individual e coletivamente nos lançarmos ao bom combate, que é constante, exigindo-nos disciplina e perseverança. A guerra do bem contra o mal, tema de incontáveis livros e filmes, deve ser travada nos domínios dos nossos próprios corações, acima de tudo.
Lembrando-nos da alegoria dos ovos da serpente, devemos quebrá-los todos ainda no ninho, antes que libertemos o mal que ainda teima em fazer morada em nós. Se já desencadeamos o mal, somente nos resta sofrer-lhe as conseqüências, com serenidade e resistência.
Se nos embaraçamos nas tramas do mal, não basta arrependermo-nos de nossos atos e nos comprometermos à mudança por desencargo de consciência (ou por quaisquer formas de promessas); é necessário meditarmos profundamente no móvel de nossas ações; é preciso, enfim, mergulharmos a sonda da investigação em nosso espírito para o exame de nossos mais profundos sentimentos e pensamentos.
Se a nossa má ação decorreu, por exemplo, do exercício da violência, devemos buscar em nosso coração as raízes desta violência, esteja ela onde esteja; e somente há um meio de extirparmos definitivamente as raízes de todos os males: estarmos de permanente prontidão para domar, controlar-lhes as expressões... Aprende-se nas reuniões dos Anônimos (alcoólicos, em particular) que nossos vícios (as más paixões) não tem propriamente cura, mas tão somente controle. As lutas sem fim e sem quartel contra o mal exige-nos, desta forma, uma plena disponibilidade de vigilância e oração.
Caso nossa "meditação" acerca das raízes e frutos do mal seja superficial; caso não examinemos com rigor as causas de nossas ações, fatalmente incorreremos nos mesmos erros, quando as circunstâncias mudarem, quando forem outros os cenários. O motivo da reincidência está em que nós não exercitamos nosso "raciocínio moral", que também se desenvolve como o raciocínio lógico, matemático, etc.
Por outro lado, mesmo que não estejamos às voltas com as expressões mais visíveis do mal, como as paixões humanas tornaram-se mais “violentas e devastadoras, no homem que prossegue inquieto”, segundo Joanna de Ângelis, é possível que as conseqüências destas paixões nos atinjam, diretamente ou indiretamente. A tendência de nos refugiarmos no nosso mundo ainda preservado do contágio de tantos males pode nos tornar alheios a este mundo de provas e expiações. Mantermo-nos sensíveis à dor do próximo, por mais que isto nos possa incomodar ou constranger é atitude genuinamente cristã... Refugiar-se na indiferença, como fuga aos incômodos que as dores, as paixões e erros alheios nos causam, não é medida salutar.
Necessário se torna que aprendamos com nossas vivências práticas e com os exercícios do “raciocínio moral” e com um farto material de aprendizagem: os erros próprios e os alheios. O aprimoramento ético-moral exige, enfim, reflexão e mergulho em si mesmo. E se necessário for, que revisemos periodicamente nossas quedas e deslizes no campo moral, ativando a memória para nos lembrarmos dos tantos espinhos que já trazemos cravados na "carne do espírito", tal como ensina Paulo de Tarso. Estes espinhos nos lembrarão a nossa condição de enfermos em estágio de longa recuperação, necessitados de cautela...
E no mais, que acreditemos, como em Juízo Final, canção de Nelson Cavaquinho, que “do mal será queimada a semente / o amor será eterno novamente”, tendo a certeza de que todo o império do mal ruirá quando rompermos os elos que mantemos com as porções inferiores de nossa própria individualidade! Desconheço a autoria.Se alguem conhecer o autor, favor anota
FELIZ ANO NOVO
Que o ANO NOVO
seja o início de novos tempos
onde se cultive bons sentimentos.
E que se tenha uma colheita
farta de amor, fraternidade,
união e muito sucesso!!!
Paz e Prosperidade a todos!
A HORA DE DORMIR
Tenho notado que alguns ainda desvalorizam um dos momentos mais
importantes do dia, no que diz respeito à necessidade de orar e vigiar:
o momento que antecede o sono físico diário. Nesses momentos, o corpo
descansa, mas o espírito mantém-se em plena actividade.
"O Evangelho Segundo o Espiritismo", no CAPÍTULO XXVIII - "Coletânea de preces espíritas", Allan Kardec transmite-nos importante mensagem sobre este tema, bem como uma simples e inspiradora prece, para este importante momento do dia.
Deixo essa transcrição e a sugestão de que este seja um hábito a cultivar, diariamente. Se for do seu agrado, pode fazê-lo neste tópico.
"À hora de dormir"
"38. PREFÁCIO. O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não precisa de repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende, em parte, da matéria e entra no gozo das faculdades do Espírito. O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade.
Mas, como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito aproveita dessa hora de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares onde possa dar livre curso aos seus pendores.
"O Evangelho Segundo o Espiritismo", no CAPÍTULO XXVIII - "Coletânea de preces espíritas", Allan Kardec transmite-nos importante mensagem sobre este tema, bem como uma simples e inspiradora prece, para este importante momento do dia.
Deixo essa transcrição e a sugestão de que este seja um hábito a cultivar, diariamente. Se for do seu agrado, pode fazê-lo neste tópico.
"À hora de dormir"
"38. PREFÁCIO. O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não precisa de repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende, em parte, da matéria e entra no gozo das faculdades do Espírito. O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade.
Mas, como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito aproveita dessa hora de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares onde possa dar livre curso aos seus pendores.
Minha alma vai estar por alguns instantes
com os outros Espíritos.
Venham os bons ajudar-me com seus conselhos.
Faze, meu anjo guardião, que,
ao despertar,
eu conserve durável e salutar impressão
desse convívio."
Assim Seja!!
com os outros Espíritos.
Venham os bons ajudar-me com seus conselhos.
Faze, meu anjo guardião, que,
ao despertar,
eu conserve durável e salutar impressão
desse convívio."
Assim Seja!!
A GÊNESE
A EXISTÊNCIA DE DEUS
1. - Sendo Deus a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo.
2. - Constitui princípio elementar que pelos seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo quando ela se conserve oculta.
Se, fendendo os ares, um pássaro é atingido por mortífero grão de chumbo, deduz-se que hábil atirador o alvejou, ainda que este último não seja visto. Nem sempre, pois, se faz necessário vejamos uma coisa, para sabermos que ela existe. Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.
3. - Outro princípio igualmente elementar e que, de tão verdadeiro, passou a axioma é o de que todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.
Se perguntassem qual o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos de quem respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria, diz-se que há de tê-la produzido um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la. Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas, a ninguém acudirá a idéia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso
1. - Sendo Deus a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo.
2. - Constitui princípio elementar que pelos seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo quando ela se conserve oculta.
Se, fendendo os ares, um pássaro é atingido por mortífero grão de chumbo, deduz-se que hábil atirador o alvejou, ainda que este último não seja visto. Nem sempre, pois, se faz necessário vejamos uma coisa, para sabermos que ela existe. Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.
3. - Outro princípio igualmente elementar e que, de tão verdadeiro, passou a axioma é o de que todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.
Se perguntassem qual o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos de quem respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria, diz-se que há de tê-la produzido um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la. Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas, a ninguém acudirá a idéia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso
4. - Em toda parte se reconhece a presença do
homem pelas suas obras. A existência dos homens antediluvianos não se
provaria unicamente por meio dos fósseis humanos: provou-a também, e com
muita certeza, a presença, nos terrenos daquela época, de objetos
trabalhados pelos homens. Um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma
arma, um tijolo bastarão para lhe atestar a presença. Pela grosseria ou
perfeição do trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou de
adiantamento dos que o executaram. Se, pois, achando-vos numa região
habitada exclusivamente por selvagens, descobrirdes uma estátua digna de
Fídias, não hesitareis em dizer que, sendo incapazes de tê-la feito os
selvagens, ela é obra de uma inteligência superior à destes.
5. - Pois bem! lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeitos sem causa.
6. - A isto opõem alguns o seguinte raciocínio:
5. - Pois bem! lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeitos sem causa.
6. - A isto opõem alguns o seguinte raciocínio:
em o conhecimento dos atributos de Deus,
impossível seria compreender-se a obra da criação. Esse o ponto de
partida de todas as crenças religiosas e é por não se terem reportado a
isso, como ao farol capaz de as orientar, que a maioria das religiões
errou em seus dogmas. As que não atribuíram a Deus a onipotência
imaginaram muitos deuses; as que não lhe atribuíram soberana bondade
fizeram dele um Deus cioso, colérico, parcial e vingativo.
9. - Deus é a suprema e soberana inteligência. É limitada a inteligência do homem, pois que não pode fazer, nem compreender tudo o que existe. A de Deus abrangendo o infinito, tem que ser infinita. Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, poderíamos conceber outro ser mais inteligente, capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante, até ao infinito.
10. - Deus é eterno, isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou, então, teria sido criado por outro ser anterior e, nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhe sobreviver, e assim por diante, ao infinito.
11. - Deus é imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.
12. - Deus é imaterial, isto é, a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, não seria imutável, pois estaria sujeito ás transformações da matéria.
9. - Deus é a suprema e soberana inteligência. É limitada a inteligência do homem, pois que não pode fazer, nem compreender tudo o que existe. A de Deus abrangendo o infinito, tem que ser infinita. Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, poderíamos conceber outro ser mais inteligente, capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante, até ao infinito.
10. - Deus é eterno, isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou, então, teria sido criado por outro ser anterior e, nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhe sobreviver, e assim por diante, ao infinito.
11. - Deus é imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.
12. - Deus é imaterial, isto é, a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, não seria imutável, pois estaria sujeito ás transformações da matéria.
Deus
carece de forma apreciável pelos nossos sentidos, sem o que seria
matéria. Dizemos: a mão de Deus, o olho de Deus, a boca de Deus, porque o
homem, nada mais conhecendo além de si mesmo, toma a si próprio por
termo de comparação para tudo o que não compreende. São ridículas essas
imagens em que Deus é representado pela figura de um ancião de longas
barbas e envolto num manto. Têm o inconveniente de rebaixar o Ente
supremo até às mesquinhas proporções da Humanidade. Daí a lhe
emprestarem as paixões humanas e a fazerem-no um Deus colérico e cioso
não vai mais que um passo.
13. - Deus é onipotente. Se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, até chegar-se ao ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse. Esse então é que seria Deus.
14. - Deus é soberanamente justo e bom. A providencial sabedoria das leis divinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, não permitindo essa sabedoria que se duvide da sua justiça, nem da sua bondade.
13. - Deus é onipotente. Se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, até chegar-se ao ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse. Esse então é que seria Deus.
14. - Deus é soberanamente justo e bom. A providencial sabedoria das leis divinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, não permitindo essa sabedoria que se duvide da sua justiça, nem da sua bondade.
O fato do ser infinita uma qualidade, exclui a possibilidade de uma qualidade contrária, porque esta a apoucaria ou anularia. Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais insignificante parcela de malignidade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de bondade, do mesmo modo que um objeto não pode ser de um negro absoluto, com a mais ligeira nuança de branco, nem de um branco absoluto com a mais pequenina mancha preta.
Deus, pois, não poderia ser simultaneamente bom e mau, porque então, não possuindo qualquer dessas duas qualidades no grau supremo, não seria Deus; todas as coisas estariam sujeitas ao seu capricho e para nenhuma haveria estabilidade. Não poderia ele, por conseguinte, deixar de ser ou infinitamente bom ou infinitamente mau. Ora, como suas obras dão testemunho da sua sabedoria, da sua bondade e da sua solicitude, concluir-se-á que, não podendo ser ao mesmo tempo bom e mau sem deixar de ser Deus, ele necessariamente tem de ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica a soberana justiça, porquanto, se ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa só circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não seria soberanamente justo e, em consequência, já não seria soberanamente bom.
O fato do ser infinita uma qualidade, exclui a
possibilidade de uma qualidade contrária, porque esta a apoucaria ou
anularia. Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais
insignificante parcela de malignidade, nem o ser infinitamente mau
conter a mais insignificante parcela de bondade, do mesmo modo que um
objeto não pode ser de um negro absoluto, com a mais ligeira nuança de
branco, nem de um branco absoluto com a mais pequenina mancha preta.
Deus, pois, não poderia ser simultaneamente bom e mau, porque então, não possuindo qualquer dessas duas qualidades no grau supremo, não seria Deus; todas as coisas estariam sujeitas ao seu capricho e para nenhuma haveria estabilidade. Não poderia ele, por conseguinte, deixar de ser ou infinitamente bom ou infinitamente mau. Ora, como suas obras dão testemunho da sua sabedoria, da sua bondade e da sua solicitude, concluir-se-á que, não podendo ser ao mesmo tempo bom e mau sem deixar de ser Deus, ele necessariamente tem de ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica a soberana justiça, porquanto, se ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa só circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não seria soberanamente justo e, em consequência, já não seria soberanamente bom.
Deus, pois, não poderia ser simultaneamente bom e mau, porque então, não possuindo qualquer dessas duas qualidades no grau supremo, não seria Deus; todas as coisas estariam sujeitas ao seu capricho e para nenhuma haveria estabilidade. Não poderia ele, por conseguinte, deixar de ser ou infinitamente bom ou infinitamente mau. Ora, como suas obras dão testemunho da sua sabedoria, da sua bondade e da sua solicitude, concluir-se-á que, não podendo ser ao mesmo tempo bom e mau sem deixar de ser Deus, ele necessariamente tem de ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica a soberana justiça, porquanto, se ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa só circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não seria soberanamente justo e, em consequência, já não seria soberanamente bom.
15. - Deus é infinitamente perfeito. É
impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não
seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que
lhe faltasse. Para que nenhum ser possa ultrapassá-lo, faz-se mister que
ele seja infinito em tudo.
Sendo infinitos, os atributos de Deus não são suscetíveis nem de aumento, nem de diminuição, visto que do contrário não seriam infinitos e Deus não seria perfeito. Se lhe tirassem a qualquer dos atributos a mais mínima parcela, já não haveria Deus, pois que poderia existir um ser mais perfeito.
16. - Deus é único. A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas perfeições. Não poderia existir outro Deus, salvo sob a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, visto que, se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado ao poder desse outro e, então, não seria Deus. Se houvesse entre ambos igualdade absoluta, isso eqüivaleria a existir, de toda eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder. Confundidos assim, quanto à identidade, não haveria, em realidade, mais que um único Deus. Se cada um tivesse atribuições especiais, um não faria o que o outro fizesse; mas, então, não existiria igualdade perfeita entre eles, pois que nenhum possuiria a autoridade soberana.
Sendo infinitos, os atributos de Deus não são suscetíveis nem de aumento, nem de diminuição, visto que do contrário não seriam infinitos e Deus não seria perfeito. Se lhe tirassem a qualquer dos atributos a mais mínima parcela, já não haveria Deus, pois que poderia existir um ser mais perfeito.
16. - Deus é único. A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas perfeições. Não poderia existir outro Deus, salvo sob a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, visto que, se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado ao poder desse outro e, então, não seria Deus. Se houvesse entre ambos igualdade absoluta, isso eqüivaleria a existir, de toda eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder. Confundidos assim, quanto à identidade, não haveria, em realidade, mais que um único Deus. Se cada um tivesse atribuições especiais, um não faria o que o outro fizesse; mas, então, não existiria igualdade perfeita entre eles, pois que nenhum possuiria a autoridade soberana.
17. - A ignorância do princípio de que são
infinitas as perfeições de Deus foi que gerou o politeísmo, culto
adotado por todos os povos primitivos, que davam o atributo de divindade
a todo poder que lhes parecia acima dos poderes inerentes à Humanidade.
Mais tarde, a razão os levou a reunir essas diversas potências numa só.
Depois, à proporção que os homens foram compreendendo a essência dos
atributos divinos, retiraram dos símbolos, que haviam criado, a crença
que implicava a negação desses atributos.
18. - Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na grossura de um cabelo, é que seria o verdadeiro Deus. Para que tal não se dê, indispensável se torna que ele seja infinito em tudo.
É assim que, comprovada pelas suas obras a existência de Deus, por simples dedução lógica se chega a determinar os atributos que o caracterizam.
19. - Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso.
Tal o eixo sobre que repousa o edifício universal. Esse o farol cujos raios se estendem por sobre o Universo inteiro, única luz capaz de guiar o homem na pesquisa da verdade. Orientando-se por essa luz, ele nunca se transviará. Se, portanto, o homem há errado tantas vezes, é unicamente por não ter seguido o roteiro que lhe estava indicado.
18. - Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na grossura de um cabelo, é que seria o verdadeiro Deus. Para que tal não se dê, indispensável se torna que ele seja infinito em tudo.
É assim que, comprovada pelas suas obras a existência de Deus, por simples dedução lógica se chega a determinar os atributos que o caracterizam.
19. - Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso.
Tal o eixo sobre que repousa o edifício universal. Esse o farol cujos raios se estendem por sobre o Universo inteiro, única luz capaz de guiar o homem na pesquisa da verdade. Orientando-se por essa luz, ele nunca se transviará. Se, portanto, o homem há errado tantas vezes, é unicamente por não ter seguido o roteiro que lhe estava indicado.
Tal também o critério infalível de todas as
doutrinas filosóficas e religiosas. Para apreciá-las, dispõe o homem de
uma medida rigorosamente exata nos atributos de Deus e pode afirmar a si
mesmo que toda teoria, todo princípio, todo dogma, toda crença, toda
prática que estiver em contradição com um só que seja desses atributos,
que tenda não tanto a anulá-lo, mas simplesmente a diminuí-lo, não pode
estar com a verdade.
Em filosofia, em psicologia, em moral, em religião, só há de verdadeiro o que não se afaste, nem um til, das qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita será aquela de cujos artigos de fé nenhum esteja em oposição àquelas qualidades; aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem.
Em filosofia, em psicologia, em moral, em religião, só há de verdadeiro o que não se afaste, nem um til, das qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita será aquela de cujos artigos de fé nenhum esteja em oposição àquelas qualidades; aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem.
SENDAS CRISTÃS
Estudo e trabalho...
Serviço orientado, rendimento maior.
Vigilância e orientação...
Sombra e luz podem surgir em
qualquer circunstância.
Boa vontade e discernimento...
O orgulho moral é filho do sentimento
aliado à razão.
Esperança e alegria...
Do bem puro verte a perfeita felicidade.
Entendimento e perdão...
A fraternidade compreende e socorre.
Palavra e exemplo...
Não há virtude sem harmonia.
Auxilio e silêncio...
A caridade foge ao ruído.
Brandura e firmeza...
Há momento para o "sim" e há
momento para o "não".
Humanidade e perseverança...
Sem obediência ao próprio dever não
há caminho para a ascensão.
Livro - Ideal Espírita - André Luiz/Chico Xavier
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