Atabaque (candomblé)
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O atabaque é um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás, Nkisis e Voduns.
Atabaque
O atabaque é feito em madeira e aros de ferro que sustentam o couro. Nos terreiros de candomblé, os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le". O rum, o maior de todos, possui o registro grave; o do meio, rumpi, em o registro médio; o lé, o menor, possui o registro agudo. O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os tambores, utiliza-se um agogô; em algumas casas tocam-se também cabaças e afoxés. (professor Luiz Antônio Simas)
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos blocos de afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, o cilindro de madeira só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o rumpi e o le.
Os atabaques são chamados de Ilubatá ou Ilú na nação Ketu, e Ngoma na nação Angola, mas todas as nações adotaram também os nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de serem denominação Jeje.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Segundo Edison Carneiro, o som do atabaque é o mesmo tam-tam de todos os povos primitivos do mundo. Consiste numa pele seca de animal esticada sobre a extremidade de um cilindro oco.
Atabaques
Tambores altos e estreitos, afunilados de um só couro,
usados para atrair as diferentes vibrações, quando tocados. Os atabaques são
usados para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos
os médiuns permaneçam em atenção mediúnica.
Existem 3 tipos de atabaques:
- Rum (grave)
- Rumpi (médio)
- Lê (agudo)
Os atabaques são um dos principais pontos de atração de vibrações de
um terreiro.
A energia do Orixá/Entidade chamado é captada pelos assentamentos e
direcionada para o Zelador onde é concentrada e depois lançada para os atabaques
onde é modulada e distribuída para os médiuns da corrente.
O responsável pelos atabaques é normalmente uma pessoas
escolhida no terreiro que conheça os ritmos aplicados para cada linha dentro da
Umbanda.
É importante frisar que a Umbanda não tem
Ogã.
Este "título" somente se aplica ao Candomblé.
Os atabaques devem ser tratados com o máximo de respeito e
nenhuma pessoa desautorizada deverá tocá-los, o que poderia colocar em risco o
equilíbrio da gira e a faixa mediúnica dos médiuns da corrente.
Quando fora de uso, os atabaques, devem ser cobertos com pano
próprio.
É importante observar que o toque (volume) dos atabaques nunca deve
exceder as vozes da corrente. Quando o atabaque excede a corrente se desorganiza
e o médium perde a concentração, atrapalhando e muito o desenvolvimento dos
médiuns e o bom andamento do trabalho.
O toque do atabaque deve manter suas raízes no samba, donde
nasceram a maior parte dos pontos cantados da Umbanda. O toque do atabaque é
normalmente o "toque sambado" do instrumento. é absolutamente desnecessário
"surrar" o couro, uma vez que este elemento é usado somente para induzir o ritmo
dos pontos cantados. Com a junção do atabaque e a corrente cantando vibrante os
pontos cantados faz-se a festa de Umbanda. Esta é que mantém a vibração do
terreiro.
Gira de Umbanda não é festa de Olodum
. Terreiro de Umbanda
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O atabaque é um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás, Nkisis e Voduns.
Atabaque
O atabaque é feito em madeira e aros de ferro que sustentam o couro. Nos terreiros de candomblé, os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le". O rum, o maior de todos, possui o registro grave; o do meio, rumpi, em o registro médio; o lé, o menor, possui o registro agudo. O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os tambores, utiliza-se um agogô; em algumas casas tocam-se também cabaças e afoxés. (professor Luiz Antônio Simas)
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos blocos de afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, o cilindro de madeira só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o rumpi e o le.
Os atabaques são chamados de Ilubatá ou Ilú na nação Ketu, e Ngoma na nação Angola, mas todas as nações adotaram também os nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de serem denominação Jeje.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Segundo Edison Carneiro, o som do atabaque é o mesmo tam-tam de todos os povos primitivos do mundo. Consiste numa pele seca de animal esticada sobre a extremidade de um cilindro oco.
Atabaques
Tambores altos e estreitos, afunilados de um só couro,
usados para atrair as diferentes vibrações, quando tocados. Os atabaques são
usados para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos
os médiuns permaneçam em atenção mediúnica.
Existem 3 tipos de atabaques:
- Rum (grave)
- Rumpi (médio)
- Lê (agudo)
Os atabaques são um dos principais pontos de atração de vibrações de
um terreiro.
A energia do Orixá/Entidade chamado é captada pelos assentamentos e
direcionada para o Zelador onde é concentrada e depois lançada para os atabaques
onde é modulada e distribuída para os médiuns da corrente.
O responsável pelos atabaques é normalmente uma pessoas
escolhida no terreiro que conheça os ritmos aplicados para cada linha dentro da
Umbanda.
É importante frisar que a Umbanda não tem
Ogã.
Este "título" somente se aplica ao Candomblé.
Os atabaques devem ser tratados com o máximo de respeito e
nenhuma pessoa desautorizada deverá tocá-los, o que poderia colocar em risco o
equilíbrio da gira e a faixa mediúnica dos médiuns da corrente.
Quando fora de uso, os atabaques, devem ser cobertos com pano
próprio.
É importante observar que o toque (volume) dos atabaques nunca deve
exceder as vozes da corrente. Quando o atabaque excede a corrente se desorganiza
e o médium perde a concentração, atrapalhando e muito o desenvolvimento dos
médiuns e o bom andamento do trabalho.
O toque do atabaque deve manter suas raízes no samba, donde
nasceram a maior parte dos pontos cantados da Umbanda. O toque do atabaque é
normalmente o "toque sambado" do instrumento. é absolutamente desnecessário
"surrar" o couro, uma vez que este elemento é usado somente para induzir o ritmo
dos pontos cantados. Com a junção do atabaque e a corrente cantando vibrante os
pontos cantados faz-se a festa de Umbanda. Esta é que mantém a vibração do
terreiro.
Gira de Umbanda não é festa de Olodum
. Terreiro de Umbanda
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