A pineal na filosofia e misticismo
A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava ser a glândula o ponto da união substancial entre corpo e alma[16] - um órgão com funções transcendentes. Além de Descartes, um escritor inglês com o pseudônimo de Lobsang Rampa, entre outros, dedicaram-se ao estudo deste órgão.
Com a forma de pinha (ou de grão), é considerada por estas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho devido à sua semelhança estrutural com o órgão visual. Localizada no centro geográfico do cérebro, seria um órgão atrofiado em mutação com relação em nossos ancestrais.
Os defensores destas capacidades transcendentais deste órgão, consideram-no como uma antena. A glândula pineal tem na sua constituição cristais de apatita. Segundo esta teoria, estes cristais vibram conforme as ondas eletromagnéticas que captassem, o que explicaria a regulação do ciclo menstrual conforme as fases da lua, ou a orientação de uma andorinha em suas migrações. No ser humano, seria capaz de interagir com outras áreas do cérebro como o córtex cerebral, por exemplo, que seria capaz de decodificar essas informações. Já nos outros animais, essa interação seria menos desenvolvida. Esta teoria pretende explicar fenômenos paranormais como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita dedica-se à formulação destas explicações desde Allan Kardec (século XIX). Na obra Espírita Missionários da Luz,[17] ditada pelo espírito de André Luiz, através da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, a epífise é descrita como a glândula da vida espiritual e mental que caracteriza um órgão de elevada expressão no corpo etéreo onde presidem os fenômenos nervosos da emotividade, devido a sua ascendência sobre todo o sistema endócrino, e desempenha papel fundamental no campo sexual. No terreno concreto, tal função é apontada desde 1958 e, atualmente passou a ser amplamente aceita em terreno concreto[18].
André Luiz descreve ainda que a epífise está ligada à mente espiritual através de princípios eletromagnéticos do campo vital, fato que a ciência formal ainda não pode identificar, comandando as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. O psiquiatra brasileiro Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista, defende em pesquisas que a glândula pineal seria o órgão sensor que capta as informações por ondas eletromagnéticas devido as propriedades dos cristais de apatita, que as converteriam em estímulos neuroquímicos[19] de forma análoga à antena do aparelho celular para sinais eletrônicos[20] .
Já na visão dos hindus, é o principal órgão do corpo, possuidor de dois chacras ou centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como receptores e transmissores de energia vital: o chacra do terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, também na cabeça.
A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava ser a glândula o ponto da união substancial entre corpo e alma[16] - um órgão com funções transcendentes. Além de Descartes, um escritor inglês com o pseudônimo de Lobsang Rampa, entre outros, dedicaram-se ao estudo deste órgão.
Com a forma de pinha (ou de grão), é considerada por estas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho devido à sua semelhança estrutural com o órgão visual. Localizada no centro geográfico do cérebro, seria um órgão atrofiado em mutação com relação em nossos ancestrais.
Os defensores destas capacidades transcendentais deste órgão, consideram-no como uma antena. A glândula pineal tem na sua constituição cristais de apatita. Segundo esta teoria, estes cristais vibram conforme as ondas eletromagnéticas que captassem, o que explicaria a regulação do ciclo menstrual conforme as fases da lua, ou a orientação de uma andorinha em suas migrações. No ser humano, seria capaz de interagir com outras áreas do cérebro como o córtex cerebral, por exemplo, que seria capaz de decodificar essas informações. Já nos outros animais, essa interação seria menos desenvolvida. Esta teoria pretende explicar fenômenos paranormais como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita dedica-se à formulação destas explicações desde Allan Kardec (século XIX). Na obra Espírita Missionários da Luz,[17] ditada pelo espírito de André Luiz, através da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, a epífise é descrita como a glândula da vida espiritual e mental que caracteriza um órgão de elevada expressão no corpo etéreo onde presidem os fenômenos nervosos da emotividade, devido a sua ascendência sobre todo o sistema endócrino, e desempenha papel fundamental no campo sexual. No terreno concreto, tal função é apontada desde 1958 e, atualmente passou a ser amplamente aceita em terreno concreto[18].
André Luiz descreve ainda que a epífise está ligada à mente espiritual através de princípios eletromagnéticos do campo vital, fato que a ciência formal ainda não pode identificar, comandando as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. O psiquiatra brasileiro Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista, defende em pesquisas que a glândula pineal seria o órgão sensor que capta as informações por ondas eletromagnéticas devido as propriedades dos cristais de apatita, que as converteriam em estímulos neuroquímicos[19] de forma análoga à antena do aparelho celular para sinais eletrônicos[20] .
Já na visão dos hindus, é o principal órgão do corpo, possuidor de dois chacras ou centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como receptores e transmissores de energia vital: o chacra do terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, também na cabeça.
Referências
- ↑ JUNQUEIRA, L.C. CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ISBN 85-277-0906-6
- ↑ Bocchi G, Valdre G. (1993). "Physical, chemical, and mineralogical characterization of carbonate-hydroxyapatite concretions of the human pineal gland.". J Inorg Biochem 49 (3): 209-20. PMID 8381851.
- ↑ Baconnier S, Lang S, Polomska M, Hilczer B, Berkovic G, Meshulam G. (2002). "Calcite microcrystals in the pineal gland of the human brain: first physical and chemical studies.". Bioelectromagnetics 23 (7): 488-95. PMID 12224052.
- ↑ a b Klein D. (2004). "The 2004 Aschoff/Pittendrigh lecture: Theory of the origin of the pineal gland--a tale of conflict and resolution.". J Biol Rhythms 19 (4): 264-79. PMID 15245646.
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- ↑ Uz T, Dimitrijevic N, Akhisaroglu M, Imbesi M, Kurtuncu M, Manev H. (2004). "The pineal gland and anxiogenic-like action of fluoxetine in mice.". Neuroreport 15 (4): 691-4. PMID 15094477.
- ↑ Manev H, Uz T, Kharlamov A, Joo J. (1996). "Increased brain damage after stroke or excitotoxic seizures in melatonin-deficient rats.". FASEB J 10 (13): 1546-51. PMID 8940301.
- ↑ MCCLAY, Russ. The Pineal Gland, LSD and Serotonin, tradução de [1] em [2].
- ↑ Descartes, R. "Sexta Meditação" in Meditações Metafísicas
- ↑ ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da luz. 23.ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1991. Cap. 2, ISBN 85-7328-313-0
- ↑ Dair El, Simoes RS, Simoes MJ, Romey LR, Oliveira Fº RM, Haidar MA. Effects of melatonin on the endometrial morphology and embryo implantation in rats. Fertil Steril. 2008
- ↑ Bragdon, Emma. Spiritist Healing Centers in Brazil. Seminars in Integrative Medicine, Volume 3, 2ª edição, 2005. Páginas 67-74
- ↑ C. Fonseca, E. Lobato, R. Miranda. Revista Istoé, São Paulo. Editora Três. 2006
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