ABRA SUA MENTE



Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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domingo, 18 de maio de 2014

UM REMÉDIO DOADO PELOS ESPÍRITOS

Este título vai fazer os incrédulos sorrirem; que importa! ri-se de muitas outras coisas, o que não impede dessas coisas serem reconhecidas por verdades. Os bons Espíritos se interessam pelos sofrimentos da Humanidade; não é, pois, de se admirar que procurem aliviá-los, e, em muitas ocasiões, provaram que o podem, quando são bastante elevados para terem os conhecimentos necessários, porque eles veem o que os olhos do corpo não podem ver; preveem o que o homem não pode prever.
 
O remédio que está aqui em questão foi dado nas circunstâncias seguintes, à senhorita Hermance Dufaux (1), que nos remeteu a fórmula com autorização de publicá-la para o bem daqueles que poderiam dela ter necessidade. Um de seus parentes, morto há bastante tempo, havia trazido da América a receita de um unguento, ou melhor, de uma pomada de uma maravilhosa eficácia para toda espécie de chaga ou ferida. Com sua morte, essa receita foi perdida; ele não a havia comunicado. A senhorita Dufaux estava afetada de um mal nas pernas, muito grave e muito antigo, e que havia resistido a todos os tratamentos; cansada de ter inutilmente empregado tantos remédios, pediu um dia ao seu Espírito protetor se não havia para ela cura possível. "Sim, respondeu ele, serve-te da pomada de teu tio. - Mas sabeis que a receita foi perdida. - Eu vou tá dar," disse o Espírito; depois lhe ditou o que segue:
Açafrão................................... 20 centigramas
Cominho................................... 4 gramas
Cera amarela......................... 31 a 32 gramas
Óleo de amêndoas doces........... uma colher
Derreter a cera e colocar em seguida o óleo de amêndoas doces; acrescentar o cominho e o açafrão fechados num pequeno saquinho de pano fino, ferver, num fogo brando, durante dez minutos. Para uso, estende-se essa pomada sobre um pedaço de tela e a aplica sobre a parte doente, renovando-a todos os dias, mas antes da aplicação do unguento, é preciso lavar cuidadosamente a ferida com água de alteia, ou outra loção suavizante.
 
A senhorita Dufaux, tendo seguido essa prescrição, sua perna foi cicatrizada em pouco tempo, a pele se reformou, e desde então está muito bem e nenhum acidente sobreveio.
 
Sua lavadeira foi curada felizmente de um mal análogo.
 
Um operário feriu-se com um fragmento de foice que entrou profundamente na ferida, e havia produzido inchação e supuração. Falava-se de fazer a amputação. Pelo emprego dessa pomada o inchaço desapareceu, a supuração terminou e o pedaço de ferro saiu da ferida. Em oito dias esse homem estava de pé e pôde retomar o seu trabalho.
 
Aplicada (2) sobre os furúnculos, os abscessos, panarícios ela faz chegar em pouco tempo e cicatriza logo. Age atraindo os princípios mórbidos para fora da ferida saneando-a, e provocando-lhe, se for o caso, a saída de corpos estranhos, tais como as lascas de osso, de madeira, etc.
 
Parece que ela é igualmente muito eficaz para os dartros (3) e, em geral, para todas as afecções da pele.
 
Sua composição, como se vê, é muito simples, fácil, e em todos os casos muito inofensiva; pode-se, pois, sempre tentar sem medo.
 
(1) Médium que escreveu a história de Jeanne D'Arc.
(2) Antes da aplicação do unguento é preciso lavar a ferida com água de malva ou outra loção refrescante. (Nota fornecida por Allan Kardec na Revista Espírita, dezembro de 1862.)
(3) Dartro: Nome de qualquer dermatose (doença de pele). 2- s. m. Nome genérico das crostas ou das esfoliações produzidas por diversas doenças da pele (acne, eczema, urticária, impetigem etc.).

DA MEDIUNIDADE CURADORA

 
A mediunidade curadora é uma aptidão, como todos os gêneros de mediunidade, inerente ao indivíduo, mas o resultado efetivo dessa aptidão é independente de sua vontade. Ela se desenvolve, incontestavelmente, pelo exercício, e sobretudo pela prática do bem e da caridade; mas como ela não poderia ter a constância, nem a pontualidade de um talento adquirido pelo estudo, e do qual se é sempre senhor, não poderia tornar-se uma profissão.
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Revista Espírita
Jornal de Estudos Psicológicos
publicada sob a direção de Allan Kardec
setembro -1865
DA MEDIUNIDADE CURADORA

A MEDICINA E O ESPIRITISMO

O que é saúde e o que é doença à luz da doutrina espírita?
• Doença e saúde se referem ao estado em que se encontram as pessoas e não ao estado de órgãos ou partes do corpo.
• O corpo físico nunca está só doente ou só saudável, já que nele se expressam realmente as informações da consciência.
• O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento ao espírito que o habita. 
• Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto dentro de uma harmonia, ele se encontra num estado que denominamos de saúde.
• Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então falamos que ele se encontra em um estado de doença. A doença é a perda relativa da harmonia.
• Esta perturbação da harmonia acontece em nível de consciência, que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de apresentação desta desarmonia.
• O nosso “não consciente” envia mensagens ao nosso “consciente”, sob a forma de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais. Procurando “silenciar” esta tentativa de comunicação, utilizamos medicamentos para acabar com os sintomas, sem perceber o que gerou os mesmos.
• Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos e pacientes precisam aprender não apenas a perceber o que é visível na luz, mas também identificar o que está escondido na sombra.

Por que médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde está a causa inicial?
• Médicos, porque tem o papel de orientar. Se não souberem a causa, irão tratar apenas a conseqüência.
• Pacientes, porque são os principais interessados e responsáveis por sua cura.

Origem da desarmonia no perispírito
• Sabemos todos que o perispírito:
• É preexistente e sobrevivente à morte do corpo material, transmitindo suas vontades ao corpo físico e as impressões do corpo físico ao espírito;
• Que o envoltório carnal se modela e as células se agrupam de acordo com a forma perispiritual;
• Que as qualidades ou defeitos, faltas, abusos e vícios de existências passadas registrados no perispírito reaparecem no corpo físico como enfermidades e moléstias.
• Inúmeras almas já renascem “adoecidas”, ou seja, com os componentes psíquicos enfermiços. Em grande parte dos casos, o componente inicial desta enfermidade é a falta de auto-amor.
• O amar a si mesmo ainda é uma lição que todos temos de aprender. Muitas reencarnações têm por objetivo precípuo restabelecer o desejo de viver e recuperar a alegria de sentir-se em paz. Uma conseqüência da falta do auto-amor é a depressão.

O que é depressão?
Como se pode conceituar depressão à luz do conhecimento espírita?
• Depressão é cansaço de viver, é não aceitar a vida como ela é.
• É a “doença prisão” que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos.
• É uma intimação de leis da vida convocando a alma a mudanças inadiáveis.
• Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é, estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente.
• No capítulo “Receituário oportuno” do livro “Escutando os Sentimentos”, de Wanderley S. de Oliveira, Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações com freqüência:

1. Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres humanos (ser feliz é contentar-se com o que se é, sem que isso signifique estacionar; é o amor a si);
2. Parar de encontrar motivos externos para suas dores, encontrando-lhes as causas íntimas (dentro de cada um está a cura para todos os seus males);
3. Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade de consolidar o sentido da vida a partir do “olhar de impermanência”).
As emoções e os chakras
• Sabemos quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pois ela torna-se visível e palpável na forma de sintomas físicos ou psicológicos o seu desequilíbrio, existem desarmonias registradas a nível perispiritual. É o ser humano que está doente (espírito) e não o seu corpo físico.
• Como os chakras fornecem energia sutil aos diversos órgãos do corpo, os bloqueios e conflitos emocionais podem resultar num fluxo energético anormal para diversos sistemas fisiológicos. Com o tempo, esses fluxos anormais de energia podem produzir doenças de maior ou menor gravidade em qualquer órgão do corpo.
• O estresse emocional é um importante fator no processo de produção de doenças. Os conflitos emocionais, os sentimentos de impotência e a falta de amor por si próprio podem ter efeitos nocivos sobre o funcionamento dos principais chakras.
• A falta de amor a si ou a auto-imagem ruim pode causar bloqueio no chakra cardíaco, o qual, secundariamente, afeta o funcionamento do timo, debilitando o sistema imunológico. Também pode afetar os pulmões contribuindo para as doenças respiratórias.
• A forma inadequada de expressar verbalmente o que sente ou a não expressão verbal dos sentimentos internos pode interferir na função do chakra laríngeo. Esta pode ser a causa de muitos casos de amigdalites ou transtornos de tireóide.
• Nossas doenças são freqüentemente um reflexo simbólico dos nossos estados internos de intranqüilidade emocional, bloqueio espiritual e desconforto. Isto sugere que a prescrição de medicamentos de efeito rápido, que aliviem apenas temporariamente os sintomas agudos da doença, não é a solução ideal para minorar os problemas do paciente, dentro de uma perspectiva reencarnacionista.
• A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecer os fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-los a determinados estados mórbidos. Terão mais facilidade em detectar disfunções nos chakras, corpos emocional, etérico e mental.

Hereditariedade
Por que ficamos doentes se aparentemente fazemos tudo certo?
• A hereditariedade existe, mas os registros, no perispírito, das experiências passadas da alma (psíquicos, intelectuais, profissionais, morais e emocionais) determinam a formação dos órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma mesma família.
• Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante que encontrou nele os fatores genéticos necessários para a programação reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão organizando o corpo físico.
• As enfermidades graves decorrem de faltas passadas e contribuem para o aprendizado, reparação e restauração dos atos inadequados, além da elevação da alma.
• Certos acontecimentos e doenças são permitidas pelo plano espiritual para estimular o espírito a cumprir compromissos com a sua jornada evolutiva.
• Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva e dificuldades econômicas são meios utilizados para despertar da anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo, cólera etc, a que muitos se submetem.
• Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação são de livre opção atual, não incursos originalmente no processo evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.

Energia vital. Como equilibrá-la?
• De um ponto de vista energético, o corpo físico debilitado oscila numa freqüência diferente daquela quando em estado saudável.
• Quando a pessoa é incapaz de alterar o seu modo energético para a freqüência adequada, talvez seja necessário aplicar-lhe certa dose de energia sutil, o que pode fazer com que seus sistemas bioenergéticos passem a vibrar de forma apropriada.
• Existem formas de tratamento que interagem também com a energia do ser humano como a acupuntura, a homeopatia, a antroposofia, a cromoterapia, os florais, os fatores de auto-organização, os elixires de pedras preciosas, o passe magnético, a prece, a água fluida etc.
• No entanto, a medicina não deve ter como foco apenas o tratamento do corpo, pois desta forma não obterá a cura, apenas melhora dos sintomas.
• Pesquisas realizadas com ajuda de clarividentes sugerem que as doenças iniciam-se primeiramente no corpo etérico e em outros veículos de freqüências superiores. Neste caso os sinais de doenças poderão ser percebidos no corpo etérico antes que seja possível detectá-los no corpo físico.
• O ideal é que se possa detectar as doenças num estágio suficientemente precoce para que impeça a manifestação física da doença no nível celular.
• A doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior for nossa compreensão, maior nosso aproveitamento das coisas que nos cercam.
• A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência.
• O desenvolvimento de valores como paciência, humildade, bondade, perdão, tolerância, caridade e amor, são características de consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de perfeito entrosamento de Deus para com o homem. Este é o caminho da cura.

Responsabilidades de médico e paciente no processo de cura.
Papel do espiritismo
• O princípio mais importante para a medicina que trabalha com as vibrações é o conceito de que os seres humanos são sistemas dinâmicos de energia que refletem os padrões evolutivos do crescimento da alma.
• O médico não deve ser apenas um agente promotor da cura, mas também um educador. No entanto, o paciente é o principal responsável pela sua cura.
• É muito mais fácil tomar um comprimido que proporcione um rápido “conserto” do organismo, do que modificar os hábitos potencialmente insalubres que possam estar contribuindo para o problema da saúde.
• Cada ser humano é responsável pela busca do seu equilíbrio, da sua harmonia. O espiritismo auxilia no tratamento da consciência humana, lhe apresentando novos valores, educando o espírito.
• Muitos pacientes só adotam hábitos mais saudáveis após algum acontecimento traumático ou o diagnóstico de uma doença grave.
• O médico do futuro combinará o conhecimento científico e o conhecimento espiritual a fim de promover a cura em todos os níveis.


Autor: José Carlos Pereira Jotz

NÃO ESTRAGUE O SEU DIA

REFLETINDO SOBRE OS SENTIMENTO DE SUPERIORIDADE

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VOLTAR ATRÁS

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TER PENA DE ALGUÉM



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Uma coisa é clara em quem sente pena: você está querendo resolver situações ou mudar a vida de alguém que na sua avaliação está com algum sofrimento. A verdade é que pena, na maioria dos casos, esconde uma crença de que os outros não capazes de resolver os seus problemas. Pena é quando você quer ser solidário, mas em não acredita na capacidade do outro. É um sentimento “meio pobre”, não enriquece quem sente e quem é alvo desse sentimento. É como se pena fosse amor e, sendo assim, sua obrigação seria colocar sobre as costas as dores, os problemas e a vida de quem ama.
Isso não é amor, é neurose. Toda vez que você fica com muita pena de alguém, você primeiramente está dizendo que não acredita na competência daquela pessoa para resolver os problemas que a ela pertencem, e, além disso, você está aplicando essa cultura de que amar é adotar o outro e tomar conta da vida dele.
Com base nessa cultura, relações afetivas adoecem e abrem campo para o abuso e a traição, parentes exploram a boa fé uns dos outros, colegas de trabalho te entopem de trabalho que você não tinha que fazer, vizinhos deseducados ultrapassam os seus direitos de convivência social e filhos egoístas abusam de seus limites.
Amar, antes de tudo, é saber de proteger dos problemas que compete aos outros resolver. Você ama alguém? Então incentive essa pessoa a acreditar nela para que ela faça o que somente a ela compete fazer. Amor não é ter dó. Essa dó que muitas pessoas sentem, no fundo, é um sintoma de desamor a si mesmo, carência e solidão.
Quem ama, de verdade, ao contrário, acredita na capacidade alheia e mesmo que se sensibilize com as limitações e dificuldades dos outros, jamais fará esse estágio enfermiço nos domínios do sentimentalismo.
Incentive o amor próprio do outro e cultive seu próprio amor.


FONTE :AMOR PRÓPRIO

A MÃE DO ENTARDECER

Foto: #Neila

Oyá Iansã - A mãe do entardecer
 

O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. Ao contrário do que muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência.

Foi a única mulher de Xangô que o acompanhou em sua fuga para a terra de Tapa, mas se desencorajou em Ira, sua cidade natal, onde, de acordo com o ditado "Oyà wole ni ile Ira, Sango wole ni Koso" (Oyà entrou na terra na casa de Ira, Xangô entrou em Koso), ela suicidou-se ao receber a noticia da morte de Sango. Oya tornou-se a divindade do Rio Níger.  

Fonte : http://obakeloje.webs.com/xangobeians.htm Oyá Iansã - A mãe do entardecer


O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. Ao contrário do que muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência.

Foi a única mulher de Xangô que o acompanhou em sua fuga para a terra de Tapa, mas se desencorajou em Ira, sua cidade natal, onde, de acordo com o ditado "Oyà wole ni ile Ira, Sango wole ni Koso" (Oyà entrou na terra na casa de Ira, Xangô entrou em Koso), ela suicidou-se ao receber a noticia da morte de Sango. Oya tornou-se a divindade do Rio Níger.

Fonte : http://obakeloje.webs.com/xangobeians.htm

CONSELHOS DE UM PRETO VELHO



Faz caridade fio, faz caridade fio!
Assim era as fala do negro Ambrósio através do aparelho mediúnico que lhe servia de canal para fazer proseador.
Não era a primeira que aquele consulente ouvia esse conselho do Pai Velho, já havia se passados oito meses desde o primeiro dia que aquele senhor tinha adentrado ao terreiro, passando a fazer parte da assistência, sempre voltando ao negro Ambrósio para tirar suas duvidas.
Naquele dia ele estava decidido. Iria perguntar ao Velho porque toda vez que falava com ele escutava o mesmo conselho? Será que como espírito não estava vendo que ele já estava fazendo sua parte?
Esperou ansioso a sua vez. Aquela noite seria especial, seria diferente das outras, aquele encontro marcaria uma nova etapa no caminhar daquele senhor.
Como sempre fazia, mais por repetição do que mesmo por convicção, se ajoelhou diante do negro Ambrósio e foi dizendo:
- Benção vô Ambrósio, hoje venho lhe pedir uma explicação para melhor entender o que o senhor me diz.
- Oxalá te abençoe meu fio! Negro Ambrósio fica feliz com sua presença e gosta de fazer proseador com todos os fios que aqui vem.
- Meu vô, como o senhor mesmo sabe já faz algum tempo que venho a essa casa e falo com o senhor. Como já lhe disse não tenho uma situação financeira ruim, ao contrário, nunca tive problemas
dessa ordem o que sempre me facilitou uma vida com fartura e bem-estar
desde a infância.
- Certo meu fio, negro Ambrósio já tem cunhecimento de tudo isso que suncê falou.
- É meu vô, por essa razão gostaria de lhe perguntar porque o senhor toda vez que fala comigo me aconselha a fazer a caridade? O senhor não já sabe que faço isso todo mês entregando gêneros alimentícios aos que estão carentes? Além do que, na minha empresa mantenho uma creche para os filhos dos meus empregados para que assim possam trabalhar com mais tranqüilidade. Por isso gostaria que me explicasse o porquê desse conselho, dentro da minha consciência cumpro com meu compromisso.
- É verdade meu fio, tudo isso que suncê falou pra negro veio, faz parte de seu compromisso e fio cumpre direitinho sua parte. Porém fio esse compromisso faz parte de seu social. Suncê alimenta o corpo material que precisa de sustentação pra ficar de pé, pois se não for assim fio tem prejuízo, só que o fio também precisa distribuir o pão espiritual e assim fazer a caridade.

PAI JOAQUIM

BUSCAIS E ACHAREIS

Buscai e achareis

PERGUNTA: — O ensinamento evangélico de Jesus, "Buscai e Achareis", também possui algo em sua intimida­de, que se relacione com alguma Lei do Cosmo?
RAMATIS: — Conforme já vo-lo dissemos, todos os ensi­namentos de Jesus relacionam-se entre si e convergem para uma só expressão doutrinária. 

Em sua síntese geral, expri­mem a miniatura da própria Lei da Criação do Universo!
Assim, há uma convergência eletiva entre a conceitua­ção do "Buscai e achareis" e outros preceitos evangélicos semelhantes, como "Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajuda­rá"; "Pedi e recebereis"; "Procurai e achareis; "Batei e abrir-se-vos-á a porta" e outros. Em todos esses casos, Jesus adver­te, fundamentalmente, quanto à necessidade de ação e tra­balho incessante do homem, em suas experimentações e acontecimentos educativos da vida física.
O homem deve promover a sua ventura pela iniciativa de "buscar", saber e viver o motivo básico da vida espiritual, muito além das necessidades comuns e instintivas, como ali­mento, satisfação sexual, necessidades fisiológicas e descanso físico. Esses fenômenos instintivos a própria natureza se encarrega de promover no momento propício. Na sua exorta­ção imperativa, Jesus instiga o homem a "buscar" a sua pró­pria perfeição, agindo pela deliberação tácita e íntima de melhoria e progresso. Sem dúvida, na vivência instintiva, as necessidades do corpo sucedem-se ininterruptamente e sem qualquer vigilância epicurística; mas, as necessidades do espí­rito, requintam-se tanto quanto o homem evolui e progride sobre a mediocridade da existência material.

 Não basta, ape­nas, o homem deixar-se viver bovinamente, ou como o carbo­no bruto, e só aguardar o fatalismo de transformar-se em bri­lhante, sob a ação compulsória do estilete aguçado do ourives.
 O certo é que, além de cumprir-se a carência do alimento físi­co, que se satisfaça, também, à necessidade de nutrição espiri­tual. É louvável que o homem se desprenda da vida selvagem em transmutação para a vida civilizada, mas "busque", tam­bém, a sua promoção espiritual para integrar-se, o mais breve possível, à vida angélica.
Em conseqüência, esse princípio evangélico de Jesus incentiva a "busca" do homem para alcançar as condições de vida superior, além do simples atavismo da ação instintiva e algo cômoda da vida física. Sem dúvida, a mesma Lei Cós­mica Imutável, que plasma os orbes, sistemas solares e as galáxias, apura a contextura sólida e impele o mineral para a estrutura vegetal, o reino vegetal para a formação animal e o animal para tecer a figura humana, também age oculta­mente na intimidade do homem e o impulsiona para ajustar­se à configuração definitiva do anjo venturoso.

Do livro Evangelho à Luz do Cosmo

QUANDO BATER A CABEÇA NO CONGÁ

Quando bater a cabeça no Congá...

Quando bater a cabeça no Congá não esqueça de pedir misericórdia pelas 

 pessoas que estão travando lutas contra você e que na verdade são contra elas mesmas. 
Procure não se incomodar com as farpas, humor e aparências duvidosas. 
Nunca peça para seu Guia ou Orixá te livrar dos seus inimigos, simplesmente peça 
proteção para que eles não lhe atinjam se for do seu merecimento.
 Certas experiências temos que passar para burilar em nós o que precisamos 
para melhorarmos, como a paciência, perseverança e serenidade nos
 momentos difíceis da vida.

COSNTITUIÇÃO DAS FAMÍLIAS TERRENAS

 

A família terrena é constituída por espíritos dos mais variados tipos e graus evolutivos, os quais se digladiam há milênios no curso das vidas humanas e sujeitos ao carma coletivo do próprio conjunto familiar espiritual, povo, raça e da própria humanidade na sua eleição planetária. Sob a vestimenta carnal dos mesmos ascendentes biológicos, disfarçam-se espíritos amigos e inimigos, vítimas e algozes, credores e devedores, que ali se aproximam e se ajustam, sob a condição contemporizadora e convencional do lar humano. No seio da mesma família terrena, tanto vivem os espíritos amigos e unidos pelo amor, assim como as almas inimigas e adversas imantadas pelo próprio ódio que geraram no passado. Durante o treino afetivo e os interesses em comum, que unem os membros da mesma família, amainam-se ódios pregressos e cessam os impulsos irascíveis, e que ainda ficam mais fortalecidos pelo sentimento da partida para o Além.

Afora sua retificação individual, cada espírito encarnado ainda fica na dependência da correção do conjunto de espíritos afins, fann1ia, que é também uma espécie de membro de cada povo, raça, e, conseqüentemente, da própria humanidade terrícola, compondo a síntese do carma do próprio orbe onde vivem. Sob dores, sofrimentos, necessidades econômicas, vicissitudes morais e dramas da família, os espíritos reunidos pelo mesmo tipo de delitos, culpas e dívidas cármicas, então precisam amparar-se contra a agressividade do mundo exterior, enquanto isso os ameniza em suas próprias mágoas e ressentimentos recíprocos do passado. Ademais, as alegrias e os sucessos dos membros da mesma família, quando se projetam nas esferas da arte, política, social, intelectual ou mesmo desportiva, carreiam louvores e exaltações que lembram indenizações dos maus entendimentos pregressos. A euforia do conjunto, uma vez que a ventura de um familiar também se reflete no todo da parentela, aumenta a satisfação recíproca e extingue mais breve as animosidades cármicas pregressas.
Em face de cada família terrena compor-se pela afinidade espiritual, atração e simpatia pelo afeto recíproco do passado ou, então, sob a injunção cármica de dívidas e culpas, existem famílias tradicionalmente felizes, as quais passam pelo mundo deixando um rasto de júbilo, sucesso e venturas por parte de todos os seus componentes. No entanto, outras famílias carregam certo estigma doloroso, uma atmosfera trágica desde a sua formação, que surpreende a própria história. 6 Há famílias totalmente agressivas, egocêntricas, degeneradas, inescrupulosas, vingativas, perversas, trágicas ou desventuradas, cujos membros e descendentes findam suas vidas sob o mesmo tipo de "carma", que os estigmatizam em conseqüência de vidas anteriores. Aliás, verifica-se, também, que em certas famílias os seus membros extinguem-se sob um mesmo tipo de enfermidade, desde a tuberculose, lepra, cânceres ou forma de aleijamento, surdez, perturbações mentais, que surpreendem os próprios médicos, uma vez que há falecimento da maioria por moléstia idêntica e não contagiosa, ou mesmo hereditária, cuja explicação científica induz alguma predisposição atávica, mas na realidade é o carma coletivo.
Em verdade, a Lei Cármica reúne sob a mesma vestimenta carnal e influenciados pelos mesmos ascendentes biológicos, espíritos afins, por força de culpas, deslizes, dívidas e mazelas semelhantes, compondo estigmas trágicos sob a dependência da mesma indenização espiritual pretérita.

Ramatís - do livro EVANGELHO À LUZ DO COSMO

A JUSTIÇA DIZ QUE NÃO

"A JUSTIÇA DIZ QUE NÃO, MAS, UMBANDA E CANDOMBLÉ É RELIGIÃO".

COMPARTILHEM.

AS COISAS NEM SEMPRE SÃO O QUE PARECEM

Um texto   para reflexão


Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família era rude e não permitiu que os Anjos ficassem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, deram aos Anjos um espaço pequeno no frio sótão da casa. À medida que eles faziam a cama no duro piso, o Anjo mais velho viu um buraco na parede e o tapou. Quando o Anjo mais jovem perguntou: por que?, o Anjo mais velho respondeu:
"As coisas nem sempre são o que parecem".

Na noite seguinte, os dois anjos foram descansar na casa de um casal muito pobre, mas o senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros. Depois de compartilhar a pouca comida que a família pobre tinha, o casal permitiu que os Anjos dormissem na sua cama onde eles poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando amanheceu, ao dia seguinte, os anjos encontraram o casal banhado em lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite havia sido a única entrada de dinheiro, jazia morta no campo. O Anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho: "como você permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e, no entanto, você o ajudou"; o Anjo mais jovem o acusava. "A segunda família tinha pouco, mas estava disposta a compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca morresse".

"As coisas nem sempre são o que parecem," respondeu o anjo mais velho. "Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele buraco da parede. Como o proprietário estava obcecado com a avareza e não estava disposto a compartilhar sua boa sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais o encontraria."

"Depois, ontem à noite, quando dormíamos na casa da família pobre, o anjo da morte veio em busca da mulher do agricultor. E eu lhe dei a vaca em seu lugar.
As coisas nem sempre são como parecem."

Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece quando as coisas não saem da maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita confiar que sejam quais forem as coisas que aconteçam, sempre serão uma vantagem para você. E talvez você venha a compreender isto só um pouco mais tarde…
Acredite e será sempre Feliz.
Foto: As coisas nem sempre são o que parecem

ENCOSTO OU MENTES DESEQUILIBRADAS

 TEXTO retirado de:

Tenda Espirita Aldeia Nova

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

O texto a seguir dispensa comentários, é obrigatório a qualquer espiritualista.

Observamos, no decorrer de anos de trabalhos a fio, nuances preciosas que irão margear bem o que iremos decorrer nessa nossa discussão. Dentro da psiquiatria moderna, iremos encontrar estudos preciosos quanto aos transes religiosos, as v sões de espíritos, a crença nas feitiçarias, ma gias negras, encostos, demônios, etc.

O grande psicanalista suíço, Carl Jung, teorizou que os maus espíritos, ou as figuras aterrorizantes, são imagens gravadas coletivamente na mente humana e foram batizados de arquétipo. Esses arquétipos acompanham a humanidade há milhares de anos.

O diabo é um desses arquétipos, que muitos acreditam incorporar, e representa forças destrutivas dentro da própria pessoa.

Através dessa crença, muitos procuram as religiões para que seja efetuado um “exorcismo”, cuja função seria livrar a pessoa dos maus que a apoquentam, e que esse “exorcismo” puniria o delinquente que estaria perturbando a pessoa, por mais poderoso que seja.

O apelo ao demônio é forte porque atende a uma grande camada da população que vive imersa na superstição. Em geral, acreditam piamente na força destrutiva da magia negra e das forças ocultas.

O povo acha que o demônio e os espíritos do mal estão por aí, agindo através dos incautos. Jogar a culpa por tudo que há de errado no demônio ou em espíritos do mal é uma solução confortável para quem busca alívio através de cultos religiosos, mas as conseqüências podem ser graves, pois a pessoa sai do culto religioso acreditando que não tem responsabilidade moral pelos erros que comete, e fica convencido de que possui uma personalidade frágil e influenciável.

Tudo isso se aplica também à Umbanda, onde muitos cometem os erros crassos de somente culpar uma pretensa “macumba”, “despacho” ou “mal feito”, encomendado por um desafeto, como fatores conclusivos de suas vidas encontrarem-se em desgraça.

Muitos se entregam ao pensamento obsessivo e conclusivo de perseguições espirituais ou mesmo “demandas” diárias em sua vida. Se convencem e geralmente convencem a outros que são perseguidos por hostes infernais, ou mesmo pessoas que lhe querem mal.

Lembre-se que cada um projeta seu próprio inferno. Com o passar do tempo, cada um constrói um inferno competente em suas vidas e passam a vivenciá-lo de forma efetiva, e com isso, através da lei de afinidades, atraem para si legiões de seres que vibram na mesma faixa de pensamento. Com isso, a vida desse infeliz passa a ser um mar de perturbações, demandas, magias negras e por ai afora, e com certeza vão rapidinho culpar alguém por efetuar as tais “macumbinhas” contra ele.

Criam na mente das pessoas, que geralmente são presas fáceis e manipuláveis, que tudo o que ele tem de ruim em sua vida, foi pelo fato de alguém, por olho gordo, inveja, ou ódio, levantou forças ocultas negras pode rosas contra eles, através de matanças de animais, velas pretas, bonequinhos, etc., e que a vida dessas pessoas está no fundo do poço, devido a uma “feitiçaria” encomendada contra elas. Outros ainda se convencem, e convencem as pessoas, que estas são perseguidas por quiumbas, Exús ou Pombas Giras, porque não desenvolveram a sua mediunidade, e que irão entrar para o mundo da perdição enquanto não se livrarem desses encostos. E haja trabalho. E haja dinheiro.

Outra coisa muito corriqueira no meio Umbandista é a crença que tudo de errado que está acontecendo com o “pai de santo” ou com o “terreiro”, é provindo de uma “demanda” encomenda da por aqueles que querem destruí-lo. Muitos médiuns e sacerdotes acreditam estarem sendo perseguidos por falanges negras, demônios, quiumbas, Exús e Pombas Gira, que querem transformar suas vidas em miséria.

Vejam bem que a coisa é complicada, e existe uma crença coletiva de que existe essa perseguição das trevas em suas vidas. Mudaram-se os tempos, mas não mudaram as formas e a perseguição continua.

Até quando iremos nos apegar à superstição desse tipo?
Até quando iremos dar atenção às coisas que nos fazem mal?

Existem as forças negras em ação, e isso é patente. Mas o mal foi criado pela mente humana e existe por uma necessidade humana. Deus não criou o bem e o mal. Só o bem é eterno. Não existe essa coisa de luta eterna entre o bem e o mal. Se o mal vence uma situação momentaneamente é porque a pendenga ainda não terminou.

Se alguém, por maldade ou ignorância, nos envia alguma carga negativa e ativa forças negativas poderosas contra nós, só vai dar resultado se nós estivermos na mesma faixa vibratória dessa maldade, ou seja, se estivermos em discordância com as forças positivas reinantes no universo.

Deus não é injusto com ninguém. Ele a tudo vê e a tudo permite. Portanto, tudo o que sofremos, com certeza é por merecimento. Veja que Jesus quando praticava curas, ao final sempre dizia às pessoas:
“Vá e não peques mais”.

Com isso, Jesus já alertava que tudo o que a pessoa tinha, era por merecimento, ou seja, tinha dado abertura para que tal mal a acometesse.

Sabemos que existem “demônios” e que são poderosos, mas estão assentados em poderes vibratórios negativos e comandam forças negativas criadas por condição da mente humana, e quem cair nesses reinos, está em consonância vibratória com os mesmos. É simples: a cada um, segundo seu merecimento.

“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, e quem colhe é Deus Pai Todo Poderoso” – disse Jesus.

Agora, acreditar que esses “demônios” estão em luta constante contra Deus, e que estão atuando em nossas vidas por vingança particular, ou querem minha alma imortal, é outra ignorância das leis imutáveis que regem todo o universo. Sabemos da existência de magias negras e feitiçarias, mas essas somente atuarão de forma negativa na vida de alguém, se esse estiver vi vendo totalmente em desacordo com as Leis de Deus.

Uma coisa grave observada por nós durante todos esses anos, é a proliferação de “videntes” que por toma lá qualquer coisa, rapidinho vêem aura até em poste na rua. Que absurdo. A vidência é um dom paranormal natural e não tem como desenvolvê-la. Agora, existe muita gente tresloucada e com uma imaginação fértil, se dizendo vidente, e por qualquer coisa, rapidinho dizem estar vendo demandas, espíritos do mal, luzes prá tudo quanto é lado, espíritos com vestimentas exuberantes, fadas, gnomos, demônios horrendos e por ai afora. Quanta ingenuidade (ou maldade né?). E por essas e outras, acabam por influência de outros, enxergando o que não existe, ou seja: enxergando somente o que suas mentes ou as mentes de outros concebem como verdade. É por isso que prolifera tanta crença na demanda e feitiçarias, todas, invariavelmente “vistas” por um desses falsos videntes.

Então vejam que neste momento, através de mentes desequilibradas, maldosas, muitos que se dizem videntes, se utilizam de um falso dom, para denegrir, atormentar e criar falsas verdades em cima de inocentes, fazendo com que as pessoas que também são desequilibradas se voltem contra os inocentes, criando rancores, ódios e pensamentos destrutivos.

Nessa hora eu pergunto: Onde estão os verdadeiros Guias Espirituais que estas pessoas dizem ter, que não as alertam do erro? Mistério.

Se Guias Espirituais verdadeiros vissem algo patente, imediatamente iriam procurar um meio de desfazer o mal feito, mas com certeza, sem alardear o tal fato e muito menos “fofocar” para não trazerem ódios, desforras e nem pensamentos ruins.

Cuidado. “Guias espirituais” que somente ficam verbalizando demandas, magias negras, fofocas, com certeza são quiumbas, ou também pode ser puro animismo, onde a mente doentia do “médium” entra em ação.

Os quiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de magias negras, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente, para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.

É chegada a hora de pararmos com essas atitudes negativas contra nós mesmos e contra as pessoas que nos procuram e procurarmos cultivar nas pessoas que elas estão em um Templo religioso a fim de se reencontrarem com Deus e consigo mesma, e a fim de se reequilibrarem para seguirem felizes e em paz suas vidas. Devemos incitar o amor, o perdão, a bondade, a união, a fraternidade e a benevolência.

É só analisarmos com atenção e chegaremos à conclusão que se todos os espíritos, ou seres humanos, fossem portadores de dons sobrenaturais poderosos e tivessem liberdade irrestrita para realizarem o que bem entendessem, o mundo viraria uma bagunça. Afinal, você, e só você tem o direito do livre arbítrio em sua vida. Jamais outra pessoa tem o direito de mexer em nosso livre arbítrio, a não ser que permitamos.

Onde estaria Deus em tudo isso?
Onde estão os Guias Espirituais em tudo isso?
Onde estão os Sagrados Orixás em tudo isso?

É triste observarmos médiuns acreditando tão somente em forças destrutivas presentes em suas vidas.

Vamos falar mais em Deus. Vamos incitar mais o amor e o perdão. Vamos estudar e vivenciar mais o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, do que querer aprender contra-magias. Vamos pregar a imortalidade da alma, e que existe paz e união entre todos.

O mal existe, mas não vamos dar o devido crédito a ele.
O olho gordo existe, mas não vamos dar o devido crédito a ele.

Nós não somos a imagem e semelhança de Deus, mas sim, a presença viva do Deus vivo em nossas vidas. Jesus disse: “Sois Deuses. Podeis fazer tudo o que fiz, e até mais”. - “Pedi e obtereis”. - “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”. - “Tudo é possível, àquele que crê”.

Quando um irmão nos procura e diagnosticamos uma presença espiritual negativa junto dele, devemos pro ceder à retirada dessa energia/espírito negativa e bem orientar a esse irmão, que essa aproximação deveu-se a uma simbiose de pensamento e atitudes, e não a uma perseguição gratuita.

Não podemos criar em nossas mentes que nossos Templos são alvos constantes de “demandas”, pois estaremos dando vazão à credibilidade excessiva de nossas mentes doentias, e a nossa mente acaba absorvendo esse conceito criado pelo nosso inconsciente.

Deus não é injusto.
Deus a tudo observa, e a tudo permite.
Portanto, nós merecemos o que estamos recebendo.

Deus se manifesta na Terra, através de toda a Natureza, mas se materializa e se comunica através do nosso espírito imortal, da nossa mente e do nosso coração.

Assim também o mal se materializa através da nossa mente e do nosso coração.

Por isso, vamos nos educar, vamos nos evangelizar, vamos seguir fielmente os conselhos de nossos Guias Espirituais e transformar nossas vidas em bênçãos.

Vamos criar em nossas mentes positivismo e cuidar bem de nossa saúde mental e física.

Não vamos dar crédito somente à negatividade, mas sim, criar em nossas vidas e em nossos Templos um clima de paz, amor e alegria, pois estaremos realizando a verdadeira missão da Umbanda, que é a libertação do homem.

livro: O ABC do Servidor Umbandista

Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
"Semirombá"

PENSAMENTOS DE AUGUSTO CURY





Se algum dia fecharem-lhe...
Não é a dor que nos...



Felizes os que observam o...

terça-feira, 18 de março de 2014

REFLEXÕES ESPÍRITAS

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FONTE:

 https://www.facebook.com/pages/Reflex%C3%A3o-Esp%C3%ADrita-kardecista/299342733461384?ref=profile

BENÇÃO DO SOL

 Foto: BENÇÃO DO SOL

"Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, nos perturbe, e, 
por meio dela, muitos sejam contaminados". Paulo (Hebreus, 12:15) 

É razoável estejamos sempre cautelosos a fim de não estendermos
o mal ao caminho alheio. 
Os outros colhem os frutos de nossas ações a oferecem-nos, 
de volta, as reações consequentes. 

Daí, o cuidado instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou selecionando palavras, para que vivamos em paz
à frente dos semelhantes, assegurando tranquilidade a nós mesmos. 
Em muitas circunstâncias, contudo, não nos imunizamos contra os agentes tóxicos da queixa. Superestimamos nossos problemas, supomos nossas dores maiores e mais complexas que as dos vizinhos e, amimalhando o próprio egoísmo, cultivamos indesejável
raiz de amargura no solo do coração. 
Daí brotam espinheiros mentais, suscetíveis de golpear quantos 
renteiam conosco, na atividade cotidiana, envenenando-lhes a vida. 
Quantas sugestões infelizes teremos coagulado no cérebro dos entes amados predispondo-os à enfermidade ou à delinquência 
com as nossas frases irrefletidas! 

Quantos gestos lamentáveis terão vindo à luz, arrancados da 
sombra por nossas observações milagrosas. 
Precatemo-nos contra semelhantes calamidades que se nos instalam nas tarefas do dia-a-dia, quase sempre sem que venhamos a perceber. 
Esqueçamos ofensas, discórdias, angústias e trevas, para que a raiz da amargura não encontre clima propício no campo em que atuamos. 
Todos necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam amor e renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e bênção de Sol.

Emmanuel

"Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, nos perturbe, e,
por meio dela, muitos sejam contaminados". Paulo (Hebreus, 12:15)

É razoável estejamos sempre cautelosos a fim de não estendermos
o mal ao caminho alheio.
Os outros colhem os frutos de nossas ações a oferecem-nos,
de volta, as reações consequentes.

Daí, o cuidado instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou selecionando palavras, para que vivamos em paz
à frente dos semelhantes, assegurando tranquilidade a nós mesmos.
Em muitas circunstâncias, contudo, não nos imunizamos contra os agentes tóxicos da queixa. Superestimamos nossos problemas, supomos nossas dores maiores e mais complexas que as dos vizinhos e, amimalhando o próprio egoísmo, cultivamos indesejável
raiz de amargura no solo do coração.
Daí brotam espinheiros mentais, suscetíveis de golpear quantos
renteiam conosco, na atividade cotidiana, envenenando-lhes a vida.
Quantas sugestões infelizes teremos coagulado no cérebro dos entes amados predispondo-os à enfermidade ou à delinquência
com as nossas frases irrefletidas!

Quantos gestos lamentáveis terão vindo à luz, arrancados da
sombra por nossas observações milagrosas.
Precatemo-nos contra semelhantes calamidades que se nos instalam nas tarefas do dia-a-dia, quase sempre sem que venhamos a perceber.
Esqueçamos ofensas, discórdias, angústias e trevas, para que a raiz da amargura não encontre clima propício no campo em que atuamos.
Todos necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam amor e renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e bênção de Sol.

Emmanuel

BEM E MAL SOFRER

 
 

Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha.
Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus.
O desânimo é uma falta.
Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem.
A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta:
é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus.
Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos.

O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta.
Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma.
Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral.

Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem;
mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa.
Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode, então, traduzir-se assim:
"Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso".

- Lacordaire. (Havre, 1863.)

    Médiuns Sonambúlicos

     

     

     


    “ Pode considerar-se o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica, ou, melhor, são duas ordens de fenômenos que freqüentemente se acham reunidos. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas idéias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem de si Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium exprime o de outrem. Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também o pode fazer com um sonâmbulo; dá-se mesmo que, muitas vezes, o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação. Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes. Podem confabular com eles e transmitirmos seus pensamentos. O que dizem, fora do âmbito de seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros Espíritos. Aqui está um exemplo notável, em que a dupla ação do Espírito do sonâmbulo e de outro Espírito se revela e de modo inequívoco.
     
    UM CASO DE SONAMBULISMO
     
    Um de nossos amigos tinha como sonâmbulo um rapaz de 14 a 15 anos, de inteligência muito vulgar e instrução extremamente escassa. Entretanto, no estado de sonambulismo, deu provas de lucidez extraordinária e de grande perspicácia. Excedia, sobretudo, no tratamento das enfermidades e operou grande número de curas consideradas impossíveis. Certo dia, dando consulta a um doente, descreveu a enfermidade com absoluta exatidão. Não basta, disseram-lhe, agora é preciso que indiques o remédio. Não posso, respondeu, meu anjo doutor não está aqui. Quem é esse anjo doutor de quem falas? - O que dita os remédios. - Não és tu, então, que vês os remédios? - Oh! não; estou a dizer que é o meu anjo doutor quem mos dita. Assim, nesse sonâmbulo, a ação de ver o mal era do seu próprio Espírito que, para isso, não precisava de assistência alguma; a indicação, porém, dos remédios lhe era dada por outro. Não estando presente esse outro, ele nada podia dizer. Quando só, era apenas sonâmbulo; assistido por aquele a quem chamava seu anjo doutor, era sonâmbulo-médium.

    A lucidez sonambúlica é uma faculdade que se radica no organismo e que independe, em absoluto, da elevação, do adiantamento e mesmo do estado moral do indivíduo. Pode, pois, um sonâmbulo ser muito lúcido e ao mesmo tempo incapaz de resolver certas questões, desde que seu Espírito seja pouco adiantado. O que fala por si próprio pode, portanto, dizer coisas boas ou más, exatas ou falsas, demonstrar mais ou menos delicadeza e escrúpulo nos processos de que use, conforme o grau de elevação, ou de inferioridade do seu próprio Espírito. A assistência então de outro Espírito pode suprir-lhe as deficiências. Mas, um sonâmbulo, tanto como os médiuns, pode ser assistido por um Espírito mentiroso, leviano, ou mesmo mau. AI, sobretudo, é que as qualidades morais exercem grande influência, para atraírem os bons Espíritos. 

    (Veja-se: O Livro dos Espíritos, "Sonambulismo", n. 425, e, aqui, adiante, o capítulo sobre a "Influência moral do médium".)”
     
     (O LIVRO DOS MÉDIUNS, ALLAN KARDEC, ITENS 172,173,174)

    NORMAS DE CONDUTA QUE JAMAIS DEVEREMOS NOS ESQUECER

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    O ADOLESCENTE REBELDE

    Foto: O ADOLESCENTE REBELDE

Como tratar o adolescente rebelde?

Walter Barcelos: A conduta educacional dos pais espíritas para com os filhos adolescentes não poderá ser a mesma que se processou quando eles eram crianças. O adolescente tem a mente mais aberta, já começou o despertar dos diversos novos impulsos em seu mundo íntimo – o inconsciente profundo: o instinto sexual, os desejos amorosos, as tendências para determinado vício ou para nobre atividade, os primeiros sonhos, as fantasias nascidas da mente profunda, o sentimento de viver cada vez mais a liberdade, os complexos e frustrações provindos de vidas passadas, a vontade de imitar os mitos, heróis, líderes e atores; a atração para participar e viver o que o vasto mundo da sociedade global mais lhe chama a atenção.

Se o adolescente normal é grande desafio para pais e professores, que pensar do adolescente rebelde? Sem dúvida, para lidar melhor com os filhos adolescentes mais problemáticos, os pais necessitam formar a mente o coração com certa dose de fortaleza moral, fé esclarecida, clara visão espiritual sobre a família e uma boa capacidade de penetração e compreensão da alma deles. Saber usar muito o diálogo nobre e amigo, aprendendo a ouvir os filhos com respeito, esclarecer sempre o necessário e orientar sem pressa; doar amizade e simpatia; aplicar a energia da paciência construtiva; aprender a esperar com serenidade os bons resultados dentro do tempo trabalhado; dividir as responsabilidades familiares entre todos, determinar deveres e obrigações nos serviços caseiros; saber se imparcial nas ordens, sem protecionismo ao filho mais obediente e dedicado.

Os pais atenciosos devem testemunhar dentro de sua capacidade de doação dos valores evangélicos, mostrando-lhes que apesar de todas as contrariedades, discussões e desentendimentos que eles detonam a todo instante no recinto doméstico, eles são amados com sinceridade e que os pais lhes desejam toda a felicidade.

As mães e pais responsáveis com a educação espírita aos seus filhos adolescentes devem reconhecer as dificuldades espirituais do filho rebelde – Espírito com grave enfermidade moral – com origem em passado próximo ou distante, sinalizando as sérias necessidades de reconciliação  e aprimoramento moral. Solicita os melhores esforços cristãos dos pais para controlar, equilibrar e superar esta fase bastante dolorosa ao coração. Agindo ao contrário, com nervosismo e brutalidade, acusação e impaciência, condenação e distanciamento afetivo, será o processo infeliz de perder a oportunidade de reconciliação e fracassar no amparo espiritual ao filho desorientado.

Será que não é melhor nos esforçarmos um pouco mais agora, nas lutas em família, exercitando as disciplinas evangélicas de fé e amor, coragem e resignação, esperança e devotamento? Experimentemos, então, educando-nos mais com Jesus e sintonizando-nos melhor com os Bons Espíritos!

(Barcelos, Walter. In: A Arte Moral de Educar os Filhos.Votuporanga, SP: Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier, 2004)


    Como tratar o adolescente rebelde?

    Walter Barcelos: A conduta educacional dos pais espíritas para com os filhos adolescentes não poderá ser a mesma que se processou quando eles eram crianças. O adolescente tem a mente mais aberta, já começou o despertar dos diversos novos impulsos em seu mundo íntimo – o inconsciente profundo: o instinto sexual, os desejos amorosos, as tendências para determinado vício ou para nobre atividade, os primeiros sonhos, as fantasias nascidas da mente profunda, o sentimento de viver cada vez mais a liberdade, os complexos e frustrações provindos de vidas passadas, a vontade de imitar os mitos, heróis, líderes e atores; a atração para participar e viver o que o vasto mundo da sociedade global mais lhe chama a atenção.

    Se o adolescente normal é grande desafio para pais e professores, que pensar do adolescente rebelde? Sem dúvida, para lidar melhor com os filhos adolescentes mais problemáticos, os pais necessitam formar a mente o coração com certa dose de fortaleza moral, fé esclarecida, clara visão espiritual sobre a família e uma boa capacidade de penetração e compreensão da alma deles. Saber usar muito o diálogo nobre e amigo, aprendendo a ouvir os filhos com respeito, esclarecer sempre o necessário e orientar sem pressa; doar amizade e simpatia; aplicar a energia da paciência construtiva; aprender a esperar com serenidade os bons resultados dentro do tempo trabalhado; dividir as responsabilidades familiares entre todos, determinar deveres e obrigações nos serviços caseiros; saber se imparcial nas ordens, sem protecionismo ao filho mais obediente e dedicado.

    Os pais atenciosos devem testemunhar dentro de sua capacidade de doação dos valores evangélicos, mostrando-lhes que apesar de todas as contrariedades, discussões e desentendimentos que eles detonam a todo instante no recinto doméstico, eles são amados com sinceridade e que os pais lhes desejam toda a felicidade.

    As mães e pais responsáveis com a educação espírita aos seus filhos adolescentes devem reconhecer as dificuldades espirituais do filho rebelde – Espírito com grave enfermidade moral – com origem em passado próximo ou distante, sinalizando as sérias necessidades de reconciliação e aprimoramento moral. Solicita os melhores esforços cristãos dos pais para controlar, equilibrar e superar esta fase bastante dolorosa ao coração. Agindo ao contrário, com nervosismo e brutalidade, acusação e impaciência, condenação e distanciamento afetivo, será o processo infeliz de perder a oportunidade de reconciliação e fracassar no amparo espiritual ao filho desorientado.

    Será que não é melhor nos esforçarmos um pouco mais agora, nas lutas em família, exercitando as disciplinas evangélicas de fé e amor, coragem e resignação, esperança e devotamento? Experimentemos, então, educando-nos mais com Jesus e sintonizando-nos melhor com os Bons Espíritos!

    (Barcelos, Walter. In: A Arte Moral de Educar os Filhos.Votuporanga, SP: Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier, 2004)

    O SILÊNCIO

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    ABORTAMENTO ESPONTÂNEO

     
    Foto: ABORTAMENTO ESPONTÂNEO

Por que, para certas mulheres que desejam muito ser mães, 
ocorrem abortamentos espontâneos?
O que acontece, nesses casos, ao Espírito que se preparava para reencarnar naquele corpo que estava em formação?
Uma senhora narrou uma experiência muito interessante.
Ela estava grávida e feliz. Estava no quarto mês de gestação. 
Os exames preliminares lhe haviam anunciado o sexo da criança: 
seria um menino, e ela se apressara a começar chamá-lo de André.
Então, uma noite, ela sonhou que estava deitada em um leito de hospital, sem apresentar o ventre desenvolvido, próprio da gravidez.
Estranhou, pois não conseguia entender o que acontecera. Levantou-se e foi até a janela do quarto. Um jardim se descortinava abaixo e nele um garotinho lhe sorria e a saudava com sua mãozinha.
Ela o olhou e lhe disse: - Até breve, meu tesouro. O nosso é somente um até breve, não um adeus.

Despertando, horas depois, Giovanna precisou ser encaminhada
ao Hospital da localidade, sob ameaça de um abortamento.
A médica, auxiliada por sua equipe, se esforçou ao máximo, 
sem conseguir evitar o abortamento espontâneo.
Uma grande tristeza invadiu aquele coração materno, 
ansioso pelo nascimento de mais um filho.
Desalentada e triste, chorou até se esgotarem as lágrimas. E o sonho da noite anterior então teve sentido para si: seu filhinho viera se despedir. E ela se despedira dele. Fora o anúncio da tristeza que estava a caminho e que invadiria aquele coração feminino.
Talvez, mais tarde, em um outro momento, ele pudesse retornar, 
em nova tentativa gestacional. Mesmo porque, conforme o sonho, 
fora uma despedida temporária.

Por que ocorrem abortos espontâneos? 
Allan Kardec, interessou-se pela delicada questão.
Em síntese, esclarecem os mensageiros celestes que, as mais das vezes, esses eventos espontâneos têm por causa as imperfeições da matéria,
ou seja, as condições inadequadas do feto ou da gestante. De outras, 
o Espírito reencarnante, temeroso das lutas que terá que enfrentar na vida de logo mais, desiste da reencarnação, volta atrás em sua decisão.
Retirando-se o Espírito que presidia ao fenômeno reencarnatório, 
a criança não vinga, a gestação não chega a termo.
A gestação frustrada é dolorosa experiência para os pais
e para o Espírito em processo reencarnatório.
Como não existe sofrimento sem causa anterior, chega a esses corações, como medida salutar para ajuste de débitos anteriores.
Para o Espírito que realizava a tentativa, sempre preciosa lição.
Retornará à vida terrena, após algum tempo, em novas circunstâncias.

Para quem aguarda o nascimento de um filho, se constitui em 
doloroso transe a frustração do processo da gestação.
De um modo geral, volta o mesmo Espírito, 
superadas as dificuldades, para a reencarnação.
Se forem inviáveis as condições para ser agasalhado no ventre que elege para sua mãe, engendra outras formas de chegar ao lar paterno.
É nessas circunstâncias que a adoção faz chegar a pais não 
biológicos o filho inestimável do coração.

Redação do Momento Espírita
    Por que, para certas mulheres que desejam muito ser mães,
    ocorrem abortamentos espontâneos?
    O que acontece, nesses casos, ao Espírito que se preparava para reencarnar naquele corpo que estava em formação?
    Uma senhora narrou uma experiência muito interessante.
    Ela estava grávida e feliz. Estava no quarto mês de gestação.
    Os exames preliminares lhe haviam anunciado o sexo da criança:
    seria um menino, e ela se apressara a começar chamá-lo de André.
    Então, uma noite, ela sonhou que estava deitada em um leito de hospital, sem apresentar o ventre desenvolvido, próprio da gravidez.
    Estranhou, pois não conseguia entender o que acontecera. Levantou-se e foi até a janela do quarto. Um jardim se descortinava abaixo e nele um garotinho lhe sorria e a saudava com sua mãozinha.
    Ela o olhou e lhe disse: - Até breve, meu tesouro. O nosso é somente um até breve, não um adeus.

    Despertando, horas depois, Giovanna precisou ser encaminhada
    ao Hospital da localidade, sob ameaça de um abortamento.
    A médica, auxiliada por sua equipe, se esforçou ao máximo,
    sem conseguir evitar o abortamento espontâneo.
    Uma grande tristeza invadiu aquele coração materno,
    ansioso pelo nascimento de mais um filho.
    Desalentada e triste, chorou até se esgotarem as lágrimas. E o sonho da noite anterior então teve sentido para si: seu filhinho viera se despedir. E ela se despedira dele. Fora o anúncio da tristeza que estava a caminho e que invadiria aquele coração feminino.
    Talvez, mais tarde, em um outro momento, ele pudesse retornar,
    em nova tentativa gestacional. Mesmo porque, conforme o sonho,
    fora uma despedida temporária.

    Por que ocorrem abortos espontâneos?
    Allan Kardec, interessou-se pela delicada questão.
    Em síntese, esclarecem os mensageiros celestes que, as mais das vezes, esses eventos espontâneos têm por causa as imperfeições da matéria,
    ou seja, as condições inadequadas do feto ou da gestante. De outras,
    o Espírito reencarnante, temeroso das lutas que terá que enfrentar na vida de logo mais, desiste da reencarnação, volta atrás em sua decisão.
    Retirando-se o Espírito que presidia ao fenômeno reencarnatório,
    a criança não vinga, a gestação não chega a termo.
    A gestação frustrada é dolorosa experiência para os pais
    e para o Espírito em processo reencarnatório.
    Como não existe sofrimento sem causa anterior, chega a esses corações, como medida salutar para ajuste de débitos anteriores.
    Para o Espírito que realizava a tentativa, sempre preciosa lição.
    Retornará à vida terrena, após algum tempo, em novas circunstâncias.

    Para quem aguarda o nascimento de um filho, se constitui em
    doloroso transe a frustração do processo da gestação.
    De um modo geral, volta o mesmo Espírito,
    superadas as dificuldades, para a reencarnação.
    Se forem inviáveis as condições para ser agasalhado no ventre que elege para sua mãe, engendra outras formas de chegar ao lar paterno.
    É nessas circunstâncias que a adoção faz chegar a pais não
    biológicos o filho inestimável do coração.

    Redação do Momento Espírita

    ACEITA

     
    Foto: ACEITA

Aceita a própria vida,
Buscando melhorá-la.

Abraça os que te cercam,
Doando-lhes auxílio.

Nada exijas. Trabalha.
Não condenes. Constrói.

Se a provação chegou,
Acata-lhes os ensinos.

Sê fiel a ti mesmo.
Serve, segue e não temas.

Se te aceitas como és,
Deus te fará feliz.

Emmanuel

    Aceita a própria vida,
    Buscando melhorá-la.

    Abraça os que te cercam,
    Doando-lhes auxílio.

    Nada exijas. Trabalha.
    Não condenes. Constrói.

    Se a provação chegou,

    Acata-lhes os ensinos.

    Sê fiel a ti mesmo.
    Serve, segue e não temas.

    Se te aceitas como és,
    Deus te fará feliz.

    Emmanuel

    OBSESSÃO NO LAR



    “Sendo o ambiente doméstico aquele no qual se encontram os indivíduos de variados pendores, em virtude dos seus viveres pregressos, em outras reencarnações, não poderemos aguardar um relacionamento uniforme, ou mesmo de todo harmônico.[...].
    É comum encontrar nas veredas domésticas as conhecidas crises de irritação raiando para a cólera; tristezas e aborrecimentos derrapando para a depressão; excessos de euforia descambando para os desentendimentos; brincadeiras impensadas desbordando para a ofensa que magoa tanto quanto o falatório descaridoso determinando mal-estares e arrependimentos e assim por diante.

    Cada qual que se coloque tranqüilo, oferece ao conjunto a sua contribuição pacificadora, cada um que se julgue no direito de esbravejar, de vociferar, de impor e de danar, descarrega sua peçonha mental no ambiente, provocando distúrbio geral.[...].
    Na vida da família, todos os tipos de vícios, materiais e morais, costumam servir de alimento para as obsessões em casa.
    Os goles e as baforadas, o garfo hiperativo, o excesso de sono ao lado dos desatinos das práticas sexuais são grandes facilitadores dos processos de obsessão.

    Por outro lado, o ciúme, o egoísmo, a vaidade, o apego desenfreado a pessoas e coisas tornam-se fabulosas bases para que se instalem os viscos da atuação perturbadora da treva.
    Os gritos e os mutismos de gelo, tanto quanto a indiferença e o sentimento de posse costumam ser, da mesma maneira, notáveis materiais fomentadores da desarmonia doméstica.” (Thereza de Brito, Vereda
    familiar, p. 87-88).

    “Na psicopatologia das personalidades múltiplas ou anômalas, não podemos descartar a realidade espiritual do próprio paciente. [...].
    Bem sabemos que as agressões da brutalidade contra a criança, da violência sexual, do temor sistemático, geram conflitos e aspirações libertáveis que, na impossibilidade de agir com a energia própria, dão nascimento a entidades que assomam, dominando o inconsciente e realizando-se, além das conjunturas impiedosas dessas frustrações de impotência moral, social, econômica ou psíquica. [...].
    Vezes, porém, ocorrem, nas quais, além das personificações construídas pelo inconsciente, predominam entidades conscientes de outra dimensão, que obsidiam e atormentam aqueles a quem odeiam ou supõem lhes devam compreensão e amor. [...].

    A obsessão sutil e perigosa grassa dominadora, e, na área das enfermidades mentais de todo porte, o doente é sempre o réu na consciência culpada, reparando os gravames das vidas passadas e erigindo a sua realidade moral, com a qual o pensamento e a ação se conjugam para a elevação e a saúde real, que somente são possíveis através da consciência asserenada, sem culpa nem rebeldia.

    Manoel Philomeno de Miranda” (Joanna de Ângelis e espíritos diversos, S.O.S. família, 7. ed., p. 84-86).

    Fonte: Revista Auta de Souza


     Foto: OBSESSÃO NO LAR
 
“Sendo o ambiente doméstico aquele no qual se encontram os indivíduos de variados pendores, em virtude dos seus viveres pregressos, em outras reencarnações, não poderemos aguardar um relacionamento uniforme, ou mesmo de todo harmônico.[...].
É comum encontrar nas veredas domésticas as conhecidas crises de irritação raiando para a cólera; tristezas e aborrecimentos derrapando para a depressão; excessos de euforia descambando para os desentendimentos; brincadeiras impensadas desbordando para a ofensa que magoa tanto quanto o falatório descaridoso determinando mal-estares e arrependimentos e assim por diante.

Cada qual que se coloque tranqüilo, oferece ao conjunto a sua contribuição pacificadora, cada um que se julgue no direito de esbravejar, de vociferar, de impor e de danar, descarrega sua peçonha mental no ambiente, provocando distúrbio geral.[...].
Na vida da família, todos os tipos de vícios, materiais e morais, costumam servir de alimento para as obsessões em casa.
Os goles e as baforadas, o garfo hiperativo, o excesso de sono ao lado dos desatinos das práticas sexuais são grandes facilitadores dos processos de obsessão.

Por outro lado, o ciúme, o egoísmo, a vaidade, o apego desenfreado a pessoas e coisas tornam-se fabulosas bases para que se instalem os viscos da atuação perturbadora da treva.
Os gritos e os mutismos de gelo, tanto quanto a indiferença e o sentimento de posse costumam ser, da mesma maneira, notáveis materiais fomentadores da desarmonia doméstica.” (Thereza de Brito, Vereda 
familiar, p. 87-88).
 
“Na psicopatologia das personalidades múltiplas ou anômalas, não podemos descartar a realidade espiritual do próprio paciente. [...].
Bem sabemos que as agressões da brutalidade contra a criança, da violência sexual, do temor sistemático, geram conflitos e aspirações libertáveis que, na impossibilidade de agir com a energia própria, dão nascimento a entidades que assomam, dominando o inconsciente e realizando-se, além das conjunturas impiedosas dessas frustrações de impotência moral, social, econômica ou psíquica. [...]. 
Vezes, porém, ocorrem, nas quais, além das personificações construídas pelo inconsciente, predominam entidades conscientes de outra dimensão, que obsidiam e atormentam aqueles a quem odeiam ou supõem lhes devam compreensão e amor. [...]. 

A obsessão sutil e perigosa grassa dominadora, e, na área das enfermidades mentais de todo porte, o doente é sempre o réu na consciência culpada, reparando os gravames das vidas passadas e erigindo a sua realidade moral, com a qual o pensamento e a ação se conjugam para a elevação e a saúde real, que somente são possíveis através da consciência asserenada, sem culpa nem rebeldia.

Manoel Philomeno de Miranda” (Joanna de Ângelis e espíritos diversos, S.O.S. família, 7. ed., p. 84-86).

Fonte: Revista Auta de Souza