ABRA SUA MENTE



Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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domingo, 23 de fevereiro de 2014

OS BONS MEDIUNS



Os Bons Médiuns

Manoel Philomeno de Miranda (espírito)

Inerente
a todos os seres humanos, a faculdade mediúnica expressa-se de maneira
variada, conforme a estrutura evolutiva, os recursos morais, as
conquistas espirituais de cada indivíduo.

Incipiente em uns e
ostensiva noutros, pode ser considerada com a peculiaridade psíquica que
permite a comunicação dos homens com os Espíritos, mediante cujo
contributo inúmeras interrogações e enigmas encontram respostas e
elucidações claras para o entendimento dos reais mecanismos da
existência física na Terra.

Distúrbios psíquicos inexplicáveis,
desequilíbrios orgânicos injustificáveis, transtornos comportamentais e
dificuldades nos relacionamentos sociais e afetivos, malquerenças e
aflições íntimas destituídas de significado, exaltação e desdobramentos
da personalidade, algumas alucinações visuais e auditivas, na
mediunidade encontram seu campo de expansão, refletindo os dramas
espirituais do ser, que procedem das experiências anteriores à atual
existência física, alguns transformados em fenômenos obsessivos
profundamente perturbadores.

Mal compreendida por largo tempo
através da História, foi envolta em mitos e cercada de superstições, que
nada têm a ver com a sua realidade.

Sendo uma percepção da alma
encarnada cujo conteúdo as células orgânicas decodificam, não significa
manifestação de angelitude ou de santificação, como também não
representa punição imposta por Deus, a fim de alcançar os calcetas e
endividados perante as Soberanas Leis.

Existente igualmente no
ser espiritual, é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados
equipamentos sutis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os
desencarnados de diferentes esferas da Erraticidade.

Dessa
maneira, não se trata de um calvário de padecimentos intérminos em cujo
curso a tristeza e o sofrimento dão-se as mãos, como pretendem alguns
portadores de comportamento masoquista, mas também não é característica
de superioridade moral, que distingue o seu possuidor em relação às
demais pessoas.

Pode ser considerada como a moderna escada de
Jacó, que permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com
abnegação e devotamento.

Semelhante às demais faculdades do ser
humano, exige cuidados especiais, quais aqueles que se dispensam à
inteligência, à memória, às aptidões artísticas e culturais...

O
conhecimento do seu mecanismo torna-se indispensável para que seja
exercida com seriedade, ao lado de cuidados outros que se lhe fazem
essenciais, quais sejam, a identificação da lei dos fluidos, a aplicação
dos dispositivos morais para o aperfeiçoamento incessante, a disciplina
dos equipamentos nervosos, as disposições superiores para o bem, o
nobre e o edificante.

Neutra, sob o ponto de vista ético-moral,
qual ocorre com as demais faculdades, é direcionada pelo seu portador,
que se encarrega de orientá-la conforme as próprias aspirações,
perseguindo os objetivos elevados, que são a meta essencial da
reencarnação.

À medida que o médium introjeta reflexões em torno
do seu conteúdo valioso, mais se lhe dilatam as possibilidades, que,
disciplinadas, facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis
com o direcionamento que se lhe aplique.

A observação cuidadosa
dos sintomas através dos quais se expressa, favorece a perfeita
identificação daqueles que se comunicam e podem contribuir em favor do
progresso moral do medianeiro.

O hábito do silêncio interior e da
quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o
intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais.

Concessão
divina para a Humanidade, é a ponte que traz de volta aqueles que
abandonaram o corpo físico ou que dele foram expulsos, sem que deixassem
a vida, comprovando-lhes a imortalidade em triunfo.



Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da
momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para
contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade,
melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista
valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará
desfrutando.

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,
na sessão mediúnica da noite de 08 de agosto de 2001, no Centro Espírita
Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

(Jornal Mundo Espírita de Setembro de 2001)




Ante a impossibilidade de ser alcançada a
perfeição mediúnica, face à condição predominante de mundo de provações
que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por
enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom
médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz
instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu
Mentor.

Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima
da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando
por sutilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se
moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da
evolução.

A facilidade com que os desencarnados o utilizam,
especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe
maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o
cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua.

Consciente
dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o
quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de
ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos
conscientemente.

A disciplina e o equilíbrio moral, os
pensamentos e as ações honoráveis, o salutar hábito da oração e da
meditação, precatam-no das investiduras dos maus e perversos que pululam
em toda parte, preservando-lhe os sutis equipamentos mediúnicos dos
choques de baixo teor vibratório que lhes são inerentes, ajudando-o,
assim, a manter contato com esses infelizes, quando necessário, porém,
sob o controle dos Guias que os conduzem, jamais ao paladar e apetite da
loucura que os avassala.

O bom médium é simples e sem as
complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas
conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para
fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das
ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras
de força motriz para muitas finalidades.

Quando esteja açodado
pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que
fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem
esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e
tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a
alegria de viver, servir e amar.

O trabalho edificante será
sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos
da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora
de mil males que sempre perturbam.

Porque identifica as próprias
deficiências, não se jacta da faculdade que possui, reconhecendo que
ela pode ser bloqueada ou retirada, empenhando-se para torná-la uma
ferramenta de luz a serviço do Amor em todos os instantes




Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da
momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para
contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade,
melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista
valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará
desfrutando.

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,
na sessão mediúnica da noite de 08 de agosto de 2001, no Centro Espírita
Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

(Jornal Mundo Espírita de Setembro de 2001)

OS ANIMAIS E O MUNDO ESPIRITUAL




Uma análise sobre como ocorre o processo evolutivo e reencarnatório no reino animal.

Por dra. Irvênia Prada
Na literatura espírita, encontramos com bastante freqüência alusões a figuras de animais no plano espiritual. Por exemplo, Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, descreve o "dirigente das trevas" como sendo visto quase sempre montado em animais. Brota imediatamente em nossa mente a pergunta: Qual a natureza desses animais?

Também André Luiz refere-se, em suas obras, a cães puxando espécies de "trenós" (livro Nosso Lar), aves de monstruosa configuração (Obreiros da Vida Eterna), e assim por diante.

Realmente, identificar a natureza dessas figuras de animais no plano espiritual não é tarefa fácil. Alguns casos são de mais direto entendimento.

Assim, em A Gênese lê-se que "o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos dos quais tem o hábito de se servir; um avaro manejará o ouro..., um trabalhador o seu arado e seus bois... "

Esses bois, portanto, não são animais propriamente ditos, mas, criações fluídicas, formas-pensamento.

Em outras situações, em que são vistos animais ou sentido a sua presença, existe também a possibilidade de que sejam, mesmo, perispíritos de animais ou, se quisermos assim dizer, animais desencarnados.

Digo animais desencarnados mas, haveria ainda a hipótese de serem também animais encarnados, em "desdobramento" (viagem astral), estando então seu espírito e perispírito desprendidos do corpo físico, por exemplo, durante o sono. Mas, o espírito Alvaro esclareceu-nos, dentre muitas outras questões, que "os animais quando encarnados possuem raros desprendimentos espirituais, isso acontecendo apenas em casos de doenças, fase terminal da existência ou em casos excepcionais com a atuação dos espíritos, pois geralmente permanecem fortemente ligados à matéria". Esta possibilidade de explicação da presença de animais no plano espiritual, de modo particular os animais desencarnados, me parece lógica e portanto, aceitável.


O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:

- O que foi, Divaldo?

Foi o cachorro, mas está tudo bem!

Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!

- Tem sim, esse pastor aí!

- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!

E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!

Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.

Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.

Herculano Pires também comenta a respeito de "casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais", em seu livro Mediunidade. Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual.

Uma terceira possibilidade que vejo, em relação à presença de figuras animais no plano espiritual é a de perispíritos humanos se encontrarem metamorfoseados em formas animais, sem contudo, perderem a sua condição de espíritos humanos, é claro! E o fenômeno que se conhece com o nome de zoantropia (zôo = animal e antropos, do grego = homen), do qual uma variedade é a licantropia (tycos, do grego = lobo).


Temos o relato de um caso de licantropia no livro Libertação, de André Luiz. O obsessor, desencarnado, encontra a sua "vítima", uma mulher, e conhecendo-lhe a fragilidade sustentada por um complexo de culpa, passa a acusá-la cruelmente, e conclui " - A sentença está lavrada por si mesma! Não passa de uma loba, de uma loba, de uma loba... ". E assim, induzida hipnoticamente, sua própria mente vai comandando a metamorfose de seu perispírito que, aos poucos e gradativamente se modifica, assumindo por fim, a figura de uma loba. Diga-se de passagem, não foi o obsessor que diretamente transformou a sua figura humana, em loba. Foi ela mesma, ao aceitar a sugestão mental que partiu dele.

Afinidade e sintonia são o elementos básicos para o estabelecimento do "pensamento de aceitação ou adesão", conforme explica André Luiz em Mecanismos da Mediunidade.

E por falar em perispírito de animais, em A Evolução Anímica, Gabriel Delanne comenta (resumidamente), que na formação da criatura vivente, a vida não fornece como contingente senão a matéria irritável do protoplasma e nada se lhe encontra que indique o nascimento de um ser ou outro, de vez que a sua composição é sempre uma e única para todos. É o perispírito, que contém o desenho prévio e que conduzirá o novo organismo ao lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução.

A REENCARNAÇÃO

Em O Livro dos Espíritos, encontramos a seguinte questão que Kardec coloca aos espíritos: - O que é a alma (entenda-se humana) nos intervalos das encarnações?

R - "Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera".

Nas questões que se seguem, lemos também a expressão "estado errante".

Um dos significados da palavra errante, no dicionário de Caldas Aulete é "nômade, sem domicílio fixo", e de errar, é "vaguear" (errando ao acaso... ). Por sua vez, erraticidade, o mesmo que erratibilidade, quer dizer: "caráter do que é errático. (Espir.) Estado dos espíritos durante os intervalos de suas encarnações".

Bem, chegando aos animais, surge a natural curiosidade de se saber como o seu espírito se comporta na erraticidade, se é que para eles existe erraticidade.

No Livro dos Espíritos lemos "- A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem após a morte?

R - "Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito. O espírito do animal é classificado após a morte, pelos espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".

Bem, vamos por partes!

Algumas pessoas entendem, a partir desse texto, que os animais, assim que desencarnam, são prontamente reconduzidos à reencarnação.

A expressão "utilizado quase imediatamente" não necessariamente deve ter esse significado. O espírito do animal pode ser prontamente "utilizado "para uma infinidade de situações, dentre elas, inclusive, o reencarne, e então, em todas elas, "não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".

Entendo que os animais, sendo conduzidos por espíritos humanos, não dispõem de tempo livre, digamos assim, para se relacionarem com outras criaturas, ou fazer o que quiserem, a seu bel-prazer mas, sim da maneira como decidiram seus orientadores. Aliás, é o que sugere o texto em foco "O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade".

Em O Livro dos Médiuns, Kardec trata da possibilidade da evocação de animais e pergunta aos espíritos: "- Pode-se evocar o Espírito de um animal?". R: "- O princípio inteligente, que animava um animal, fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho, imediatamente o utilizam para animar outros seres, através das quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos, não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos..." Herculano Pires, tradutor da obra, faz a seguinte chamada em rodapé: Espíritos errantes são os que aguardavam nova encarnação terrena (humana) mesmo que já estejam bastante elevados. São errantes porque estão na erraticidade, não se tendo fixado ainda em plano superior. Os espíritos de animais, mesmo dos animais superiores, não tem essa condição. Ler na Revista Espírita n° 7 de julho/ 1860, as comunicações do espírito Charlet e a crítica de Kardec a respeito.

Apesar da colocação dos espíritos ter sido taxativa, de que não há espíritos errantes de animais, os fatos falam ao contrário. Se assim fosse, isto é, se não existissem animais (desencarnados) no plano espiritual, como explicaríamos tantos relatos? Como explicaríamos a existência dos chamados "espíritos da natureza?".

Ernesto Bozzano, em Os animais têm alma? refere, dentre os 130 casos de fenômenos supranormais com animais, dezenas de episódios com aparição de bichos em lugares assombrados, com materialização e visão com identificação de fantasmas de animais mortos.

Novamente, em O Livro dos Espíritos, lemos "Nos mundos superiores, a reencarnação é quase imediata". Se é assim a reencarnação dos espíritos mais evoluídos, seria até de se esperar que os espíritos de animais, sendo mais primitivos, demorassem mais tempo para voltar à matéria. Entretanto, nada conheço de conclusivo sobre esta questão.




ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles.

Notícias pela Folha Espírita (dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz - zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 -, o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados) continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados.

Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados.

Tendo sido perguntado se os animais têm "anjo da guarda", Álvaro respondeu que sim; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.

Concluindo, podemos dizer que para os animais é discutível se existe o estado errante ou de erraticidade. Eu, particularmente, estou propensa a aceitar que esse estado existe, sim, para os animais, se o entendermos como "o estado dos espíritos durante os intervalos das encarnações".

Se esses intervalos são curtos ou longos, não se sabe exatamente. Penso que existem situações das mais variadas possíveis, face à grandeza da biodiversidade animal, devendo, portanto, acontecer tanto reencarnes imediatos, quanto mais ou menos tardios.

Por outro lado, existe ainda, a consideração feita de que o espírito errante pensa e age por sua livre vontade, além de ter consciência de si mesmo, o que não aconteceria em relação aos animais.

Mas, isso não aconteceria até mesmo com espíritos humanos em determinadas e graves condições de alienação mental, como é o caso dos "ovóides", a exemplo do que refere André Luiz, no livro Libertação.

A rigor, nesta abordagem, teríamos que condicionar o conceito de erraticidade, não apenas ao fato do espírito (humano ou animal) estar desencarnado - vivenciando, portanto, o intervalo entre duas encarnações - como também às suas condições mentais do momento.

Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si." - Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos".

E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso.

Extraído do livro: A questão espiritual dos animais

 

FAÇA SUA ESCOLHA AGORA




FAÇA A SUA ESCOLHA AGORA


ENQUANTO HÁ TEMPO




Origem do Bem e do Mal

1. Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo
tal princípio todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo que dele
provém deve participar de seus atributos, pois que aquilo que é
infinitamente sábio, justo e bom, não pode produzir nada que seja
desrazoável, mau e injusto. Portanto, o mal que observamos não pode ter
sua origem nele.

2. Se o mal fosse atribuição de um ente especial,
chamado Ahriman ou Satanás, de duas coisas uma ou tal entidade seria
igual a Deus, e por conseguinte tão poderosa quanto ele e teria existido
por toda a eternidade como ele, ou lhe seria inferior.

No primeiro caso, haveria duas potências rivais,
lutando sem cessar, cada uma procurando desfazer o que a outra houvesse
feito, contrariando-se mutuamente. Esta hipótese é inconciliável com a
unidade de visão que se revela na disposição do universo.

No segundo caso, sendo esta entidade inferior a Deus,
ser-lhe-ia subordinada; não podendo ter existido, como ele, por toda a
eternidade; sem ser seu igual, teria tido um começo; se ele foi criado,
não o pode ter sido, senão por Deus; Deus teria assim criado o Espírito
do mal, o que seria a negação da infinita bondade. (Vide `O Céu e o
Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo', Cap. X, `Os
Demônios'.)


3. Entretanto, o mal existe e tem uma causa.

Os males de toda espécie, físicos ou morais, que
afligem a humanidade, apresentam duas categorias que é necessário
distinguir: tais são os males que o homem pode evitar, e os que são
independentes de sua vontade. Entre estes últimos, colocam-se os
flagelos naturais.

O homem, cujas faculdades são limitadas, não pode
penetrar nem abarcar o conjunto das finalidades do Criador; julga as
coisas do ponto de vista de sua personalidade, dos interesses de grupos e
das convenções que para si criaram, as quais não existem na ordem da
Natureza; é por isso que ele freqüentemente encontra coisas más e
injustas, as quais consideraria justas e admiráveis, se percebesse suas
causas, sua finalidade e o resultado final. Procurando a razão de ser e a
utilidade de cada coisa, reconhecerá que tudo traz o sinal da sabedoria
infinita e ele se inclinará diante de tal sabedoria, mesmo em relação
às coisas que não compreende.

4. O homem recebeu como partilha uma inteligência com
cujo auxílio pode anular, ou pelo menos em grande parte atenuar, os
efeitos de todos os flagelos naturais; quanto mais saber adquire e mais
avança em civilização, menos são desastrosos tais flagelos; com uma
organização social sabiamente previdente poderá mesmo neutralizar as
suas conseqüências, uma vez que não as poderá evitar totalmente. Deus
deu ao homem, pelas faculdades de que dotou o seu Espírito, os meios de
paralisar no futuro até mesmo os efeitos daqueles flagelos que têm sua
utilidade no quadro geral da Natureza, os quais, contudo, atualmente
atingem os homens no presente.

É assim que ele saneia os terrenos insalubres,
neutraliza os miasmas pestilentos, fertiliza os terrenos incultos e
exerce seu engenho na preservação das inundações; edifica para si
habitações mais sadias, mais sólidas, a fim de resistir aos ventos tão
necessários à purificação da atmosfera e coloca-se ao abrigo das
intempéries; é assim, enfim, que pouco a pouco, a necessidade o estimula
à criação das ciências, com cujo auxílio melhora as condições de
habitabilidade do globo e aumenta a soma do seu bem-estar.

5. Como o homem deve progredir, os males os quais
está exposto são um estimulante ao exercício de sua inteligência, de
todas as faculdades físicas e morais, mediante o incitamento à pesquisa
dos meios de se subtrair aos mesmos males. Se nada receasse, nenhuma
necessidade o levaria à busca do que é melhor; seu espírito se
entorpeceria na ina tividade; nada inventaria e nada descobriria. A dor é
o aguilhão que empurra o homem para a frente na via do progresso.

6. Porém os males mais numerosos são aqueles que o
homem criou para si, por seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu
orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cobiça, de seus
excessos em todas as coisas; aí está a causa das guerras e das
calamidades que elas geram, das dissensões, das injustiças, da opressão
do fraco pelo mais forte, enfim, da maior parte das moléstias.

Deus estabeleceu leis cheias de sabedoria, as quais
não têm outra finalidade senão o bem; o homem encontra em si mesmo tudo o
que é necessário para segui-las; seu caminho é traçado por sua
consciência; a lei divina está gravada em seu coração; e além disso,
Deus as faz lembrar sem cessar, por seus messias e seus profetas, por
todos os Espíritos encarnados que receberam a missão de esclarecê-lo,
moralizá-lo, aperfeiçoá-lo, e nestes últimos tempos, pela multidão de
Espíritos desencarnados que se manifestam em todos os lugares. Se o
homem se conformasse rigorosamente com as leis divinas, não é duvidoso
que evitaria os males mais amargos, e que viveria feliz sobre a terra.
Se não o faz, é em virtude de seu livre-arbítrio, e disso ele sofre as
conseqüências. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, ns. 4, 5, e 6
e seguintes).

7. Deus, porém, cheio de bondade, colocou o remédio
ao lado do mal, isto é, do próprio mal faz sair o bem. Chega um momento
em que o excesso do mal moral torna-se intolerável e faz com que o homem
sinta necessidade de mudar de caminho; instruído pela experiência, é
compelido a procurar um remédio no bem, sempre por efeito de seu
livre-arbítrio; quando penetra num caminho melhor, o faz por efeito de
sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro traçado. A
necessidade o obriga a se melhorar moralmente pelo desejo de ser mais
feliz, assim como esta mesma necessidade o impeliu a melhorar as
condições materiais de sua existência (nº 5).

8. Pode-se dizer que o mal é a ausência do bem, como o
frio é a falta de calor. O mal não é um atributo distinto, assim como o
frio não é um fluido especial; um é a negação do outro. Onde o bem não
existe, forçosamente existe o mal; deixar de fazer o mal já é o começo
do bem. Deus não quer senão o bem; o mal provém unicamente do homem. Se
na criação houvesse um ser predisposto ao mal, ninguém o poderia evitar;
porém, tendo o homem a causa do mal em SI MESMO, e tendo ao mesmo tempo
seu livre-arbítrio e por guia as leis divinas, evitará o mal quando
quiser.



Tomemos para
comparação um fato vulgar. Um proprietário sabe que a extremidade de seu
campo é um lugar perigoso no qual poderia perecer ou machucar-se quem
ali se aventurasse. Que faz ele para evitar os acidentes? Coloca nas
proximidades de tal lugar, um aviso proibindo que prossigam os que por
ali passem, devido ao perigo. Eis a lei; ela é sábia e previdente. Se,
apesar disso, um imprudente não lhe dá atenção e ultrapassa tal lugar, e
se assim chega a um mau resultado, a quem poderá ele responsabilizar,
senão a si mesmo?

Assim sucede com todo o mal; o homem o evitaria se
observasse as leis divinas; para exemplificar, Deus colocou um limite à
satisfação de suas necessidades; o homem é advertido à saciedade; se
ultrapassa esse limite, o faz voluntariamente. As moléstias, as
enfermidades, a morte que delas podem resultar, são o resultado de sua
imprevidência, e não de ato de Deus.

9. Sendo o mal o resultado das imperfeições do homem,
e sendo o homem criado por Deus, dir-se-ia, ter Deus criado senão o
mal, pelo menos a causa do mal; tivesse ele feito o homem perfeito, o
mal não existiria.

Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado
fatalmente ao bem; ora, em virtude de seu livre-arbítrio, ele não é
fatalmente levado, nem ao bem, nem ao mal. Deus quis que ele fosse
submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto de seu
próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo
modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade.
Levanta-se, pois, a questão, de saber qual é no homem a fonte da
propensão para o mal. (10)

10. Se estudarmos todas as paixões, e assim também
todos os vícios, veremos que ambos têm seu princípio no instinto de
conservação. Tal instinto existe com toda sua força, nos animais e nos
seres primitivos que se aproximam mais à animalidade; aí ele domina
sozinho, porque em tais seres, ainda não tem o contra-peso do senso
moral; o ser ainda não nasceu na vida intelectual. Ao contrário, o
instinto se enfraquece à medida que a inteligência se desenvolve, pois
que a inteligência domina a matéria.



O destino do Espírito
é a vida espiritual; porém, nas primeiras fases de sua existência
corporal, apenas tem necessidades materiais a satisfazer, e com vistas a
esta finalidade o exercício das paixões é uma necessidade para a
conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando.
Entretanto, saindo desse período, tem outras necessidades; a princípio,
necessidades semimorais e semimateriais, e depois, exclusivamente
morais. É então que o Espírito domina a matéria; se ele abala o jugo da
matéria, avança em sua estrada providencial, aproxima-se de seu destino
final. Se, ao contrário, deixa dominar-se por ela, o Espírito se
retarda, assemelhando-se ao bruto. Nesta situação, o que outrora era um
bem, porque era uma necessidade de sua natureza, torna-se um mal, não
somente porque não é mais uma necessidade, mas porque tal se torna
nocivo à espiritualização do ser. De modo semelhante; o que é qualidade
na criança torna-se defeito no adulto. Assim, o mal é relativo, e a
responsabilidade é proporcional ao grau de progresso.

Logo, todas as paixões têm sua utilidade
providencial; sem isso, Deus teria feito algo de inútil e de nocivo. É o
abuso que constitui o mal, e o homem abusa em virtude de seu
livre-arbítrio. Mais adiante, eslarecido por seu próprio interesse, ele
escolhe livremente entre o bem e o mal.

(10) O erro consiste em pretender que a alma saia
perfeita das mãos do Criador, enquanto que este, ao contrário, quis que a
perfeição fosse o resultado da purificação gradual do Espírito, e sua
própria obra. Deus quis que a alma, em virtude de seu livre-arbítrio,
pudesse optar entre o bem e o mal e que alcançasse suas finalidades
mediante uma vida militante, e em resistência ao mal. Se houvesse criado
a alma perfeita como ele, e, ao sair de suas mãos, já lhe houvesse
assegurado sua beatitude eterna, ele a teria feito, não à sua imagem,
mas sim, semelhante a si próprio (Bonnamy, Juiz de instrução: "A Razão
do Espiritismo", cap. VI).

Copyright 2004 - LAKE - Livraria Allan Kardec Editora

(Instituição Filantrópica)

Livro selecionado: "A Gênese" 

A ESSÊNCIA DE TODA VIDA ESPIRITUAL

HÁ ALGO MAIS....





Há algo mais... Um amor. Uma
luz.
:: Wagner Borges ::


(Ganga Narayana - Om
Rama)

Certa vez, eu vi Paramahamsa Ramakrishna* assistindo
espiritualmente a um jovem em seu leito de morte.
Ele se agachou sobre o
rapaz moribundo e disse-lhe o mantra "Ganga Narayana - Om Rama" **.
Logo a
seguir, houve o desligamento do espírito em relação ao corpo e sua consequente
partida para outros planos...
Então, o mestre da simplicidade saiu do recinto
e foi orar à Mãe Divina, agradecendo-a pela oportunidade de ter ajudado o
rapaz.
Eu vi que seu rosto brilhava muito e quando ele levantou a cabeça,
estremeci, pois vi algo em seus olhos: um fogo doce e arrebatador.
E, aí, eu
soube que ele estava vendo algo mais... Um Amor. Uma Luz.
Ele tinha entrado
em uma de suas expansões da consciência habituais, e estava com o foco da
atenção em outros planos, algures... talvez acompanhando a trajetória do rapaz,
de volta para a Casa das Estrelas.
E depois, quando ele retornou ao estado
normal da vigília física, começou a rir com aquele seu jeito de criança, e
disse-me:
"Meu filho, é uma grande honra assistir a volta do espírito ao Seio
Eterno da Mãe Divina. O voo do rapaz foi tão lindo...
Cegos são aqueles que
só veem a matéria e não percebem o brilho do Eterno em cada ser.
Lembre-se
sempre de que assim como os rios desembocam no mar, os espíritos desembocam no
oceano de Amor da Mãe Divina, sempre vivos, como deve ser...
Então, projete a
Luz espiritual sobre as trevas da morte e esclareça aos homens da Terra sobre a
questão crucial da imortalidade da consciência. Faça isso por obra e graça da
Mãe Divina!
E agradeça a Ela pela chance do serviço sadio e liberador das
consciências. No futuro, quando se lembrar desse momento e do mantra 'Ganga
Narayana - Om Rama', você saberá que é chegada a hora!"
Ah, Ramakrishna, hoje
eu me lembrei disso. E sei que é chegada a hora da consecução do serviço
projetado pelo mundo espiritual.
Aqui está ele: "Algo mais... Um Amor. Uma
Luz."
E, agora, eu vou fazer como você me ensinou: vou orar à Mãe Divina, em
agradecimento pelo darma*** desse livro.
Que esse trabalho leve alento
espiritual a todos os que perderam entes queridos e ilumine seus corações na
senda da Consciência Cósmica.
Ganga Narayana - Om Rama!

NOSSOS DONS





Nossos Dons...




:: Rubia A. Dantés ::


Já notaram como muitas
vezes passamos pela vida assim meio levados pelos acontecimentos, pelos afazeres
e quase nunca desfrutamos da vida... parece que deixamos essa possibilidade para
um futuro onde algumas coisas vão acontecer... onde finalmente as coisas vão
mudar, e, por mais que a gente saiba que o único tempo real é o aqui e agora,
por mais que a gente saiba de tanta coisa... como é difícil nos desligar desse
fluxo de acontecimentos que nos leva em direções que não estão em sintonia com o
nosso coração.

Uma das coisas que mais nos tira dessa sintonia é o
trabalho que "temos" que fazer para sobreviver, quando esse trabalho não é o que
gostaríamos... as horas não passam... o dia se arrasta com um esforço que às
vezes parece sobre-humano, e para muitas pessoas realmente é... e mesmo que
sejamos livres, se não gostamos do que fazemos, somos escravos do
trabalho...
E como é difícil nos libertar disso quando as contas insistem em
chegar, e não nos dão tempo sequer de experimentar outra coisa... E talvez a
pior prisão seja aquela que vem dos conceitos... aquela que faz com que muitas
pessoas busquem o trabalho por um valor equivocado... busquem o trabalho que dá
mais status, mais poder, mas dinheiro e nunca o que dá mais prazer... Essas
podem se sentir prisioneiras de grades de ouro... mas sempre
prisioneiras...

A luta pela sobrevivência faz com que milhões de pessoas
se dediquem a tarefas que se tornam pesadas e cansativas se ali não está o Dom
delas...
Claro que existem muitas pessoas que adoram o que fazem e trabalham
com entusiasmo e alegria... mas, acredito que para muita gente, que trabalha
pela sobrevivência e que não gosta do que faz, aquilo é um verdadeiro sacrifício
que traz insatisfação e desesperança... e essa energia afeta o
todo...

Quais memórias nos impedem de ir em busca do que alma
quer?
Quais crenças nos levam a ficar presos em trabalhos sem esperança?
O
que nos faz acreditar que não somos merecedores de trabalhar com o que
amamos?
O que nos leva a crer que agora não dá mais tempo de
mudar?

Não sei essas respostas, mas... do fundo do coração gostaria de
saber... gostaria de saber a fórmula que despertasse em cada um o chamado para o
Dom... e que esse chamado fosse tão forte que nos desse a coragem de deixar tudo
que nos prende e limita para ir em busca do que a Alma quer... e como eu
gostaria que todos conseguissem encontrar e estar felizes trabalhando com seu
Dom.

Alguns de nós que nos arriscamos a largar um trabalho que, em algum
ponto se tornou um peso quase insuportável, para buscar os nossos Dons, somos
privilegiados de poder fazer o que a nossa Alma quer... mesmo que os desafios
sejam muitos.

Quando ouvi falar sobre os Dons... eu pedi muito ao
Universo para encontrar os meus e usar para melhor servir... e tenho sido guiada
nesse sentido.

Hoje temos o Ho'ponopono que é uma ferramenta preciosa que
nos ajuda a limpar as memórias equivocadas... e de vez em quando tenho feito
para meus Dons assim...

Falo a frase assumindo responsabilidade:
- O
que em mim causa problemas para que eu esteja no pleno exercício dos meus
Dons.
Faço o pedido à Divindade...
- Divindade, limpe em mim o que causa
problemas para que eu esteja no pleno exercício dos meus Dons, e transmute em
pura Luz!

VOCÊ É UM INSTRUMENTO DE DEUS NA TERRA




Eu Sou fruto do Divino!

Reconheço que Eu Sou fruto do Divino:

o Divino Amor me sustenta,

a Divina Luz me guia,

a Divina Misericórdia me protege,

vivo através da Graça Divina.

Agradeço pelo Dom da vida através do qual me é possível Servir.



Peço ao Divino:

Usa minha mente, usa meus olhos, usa meus ouvidos, usa minhas mãos, usa meus pés.

Usa meu Ser e esse Dom da vida para servir àqueles que precisam.

Usa-me como instrumento da paz.

Usa-me como ferramenta da força.

Usa-me para que eu leve a paciência, a cura e o Amor, servindo àqueles que precisam.

Que tudo o que Eu Sou Sirva à Sua vontade.

Que tudo o que Eu Sou Sirva ao Seu Amor.

Que tudo aquilo que eu fizer hoje sirva para o seu plano perfeito para a humanidade.

Hoje estou a Seu Serviço.

Por todas essas coisas, agradeço!

E que assim seja!

Amor e Luz!

Om Shanti!

Namastê!

Fonte: Lao Tse, filósofo chinês
“Vigília do Guardião”, Zeladoria Central Flor da Alma
Você se liga nas aparências?
por Flávio Bastos -


"Enfatizando as aparências, não percebemos a realidade.
Prestando muita atenção a nomes e reputações podemos olhar, mas não
ver".
(Tsai Chih Chung)

Um dos motivos de algumas pessoas
procurarem ajuda psicoterapêutica é o sentimento de vazio provocado por um olhar
superficial sobre a vida. Desta forma, ao esquecer o profundo, perdem tempo para
os aprendizados, pois ficam limitados à visão linear que a experiência vital
lhes proporciona. Até o momento que percebem a necessidade de visualizar o que
antes não viam a partir de si mesmos.

Nesta direção, a cultura do mundo
ocidental, de modelo consumista e competitivista, ajuda a promover valores que
cultuam as aparências acima do que realmente elas valem para garantir ao
indivíduo uma vida materialmente confortável.

Desta forma, negligencia-se
o outro lado da vida, a transcendência, que deveria ser valorizada porque
representa, acima de tudo, o autoconhecimento, ou seja, o descobrimento de si
mesmo diante do outrem e do universo.

A percepção linear, unilateral da
vida, encontra-se na forma de como captamos, através dos orgãos dos sentidos,
aquilo que nos interessa da realidade circundante em conformidade com o código
de valores e crenças que trazemos internalizado.

Neste processo
inconsciente de captação, codificação e representação daquilo que realidade nos
informa, forma-se uma mentalidade, que é o conjunto de costumes, crenças,
hábitos intelectuais e disposições psíquicas de um indivíduo ou de um
grupo.

Plasmamos a nossa realidade, segundo o que elaboramos
psiquicamente através de impressões e representações do que é captado pela
sensorialidade atrelada ao conjunto de valores e crenças. Sem percebermos com os
"olhos de ver e ouvidos de ouvir", tornamo-nos cativos de si mesmos. Limitados
a uma visão egocêntrica de mundo, onde o superficialismo das relações
interpessoais, inclusive, familiares, tornam o fardo da vida mais pesado devido
à densidade da energia que emitimos e atraímos.

Ao trazermos traços de
caráter e sentimentos de outras vidas, esta energia mistura-se às experiências
infantis da vida atual. A associação destas energias é responsável pela forma de
como conduzimos a própria vida na fase adulta, onde a experiência do equilíbrio
ou do desequilíbrio psíquico-espiritual representa a síntese do ciclo
reencarnatório de cada indivíduo.

Neste contexto existencial, os
desequilíbrios refletem a "cegueira" do indivíduo submisso a um padrão
comportamental que praticamente não sofre alterações com o passar dos séculos.
Paradigma no qual encontramos processos obsessivos de origem anímica e
espiritual que repetem-se vida após vida devido a um conjunto
de escolhas.

Nesta condição, ao emitir e atrair energias afins, o
indivíduo fica suscetível às doenças do corpo físico e da mente, e com
ressonâncias comportamentais através do surgimento de transtornos, síndromes e
distúrbios próprios do indivíduo em descompasso com a sua caminhada
evolutiva.

No entanto, o mesmo não ocorre com o indivíduo em situação de
equilíbrio psíquico-espiritual, que desperta para os significados da vida
através de um olhar que alarga horizontes e liberta-o do cativeiro de si mesmo,
além de torná-lo energeticamente imune a um conjunto de doenças que afetam corpo
e alma.

Vida de aparências representa atraso no relógio existencial de
cada indivíduo, pois abre uma porta para a entrada de energias deletérias como o
orgulho, a vaidade exagerada, o egoísmo, a inveja, a ambição desmedida e tudo
que vai a reboque destes, como o preconceito, a discriminação, o julgamento, as
injustiças, a calúnia e a futilidade, entre outros.

Na esteira de uma
vida de aparências, encontramos os "grandes vazios" que assolam a humanidade,
como as guerras, as endemias, a fome e, principalmente, o sentimento de ódio,
que, dissimuladamente ou não, revela o lado perverso do homem.

A
aparência, visualizada pelo prisma interdimensional da existência humana,
reflete um estado letárgico do espírito reencarnado. Condição que até pode
projetá-lo no âmbito do poder. Porém, o que fica em evidência é o ego de
valorização restrita às ressonâncias mundanas, e não o eu de valorização
irrestrita para as leis que orientam a vida inteligente no
universo.

Neste sentido, Carl Gustav Jung alerta-nos em seus escritos que
"se o lado sombra de uma pessoa for reprimido e isolado da consciência, ele
nunca será corrigido. O fato de enfrentar o nosso calcanhar de Aquiles é um ato
de bondade, não importando quão dolorido o processo possa ser. Para nos
aventurarmos no escuro, precisamos de tremenda coragem e um grau considerável de
autoaceitação. Devemos reunir todos os poderes da iluminação que a consciência
puder oferecer".

Portanto, despertar do sono letárgico que envolve o
mundo das aparências, é o desafio do indivíduo que procura o foco de sua própria
consciência. Energia que ilumina o caminho daqueles que buscam a verdade de si
mesmos inseridos em um macrocontexto de permanente sintonia com o UNO.

NUNCA DEVES TE ESQUECER DA HARMONIA




Companheiro em Cristo, nunca deves te esquecer da harmonia. É ela a maior coadjuvante da felicidade e, no tocante à palavra, ela é o alicerce da tua segurança em todos os aspectos que te possam favorecer paz. Estuda, medita e compreende que a voz sem cadência que corresponde à tolerância, ao amor e à caridade, ao perdão e à paciência, à justiça e à fraternidade, é carente de harmonia.

A vida é uma sequência de fatos, e é nesses fatos que devemos acompanhar o acontecido, modificando o que deve ser modificado em ressonância com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o legado do Mestre. Somente ele, na nossa posição como aprendiz de Jesus, nos leva à educação espiritual, deixando a nossa consciência favorável ao coração, no intercâmbio com o amor. Sejamos fortes e corajosos em todo o bem empreendido, sem vacilarmos, pois, é na persistência dos ensinamentos do Senhor que passamos a ganhar confiança em Deus e em nós mesmos, tornando-nos um sol a iluminar os nossos próprios roteiros. Se queres ajudar aos outros no silêncio, como manda a lei da caridade elevada, pratica a exemplificação de Jesus, que a própria vida se encarregará de levar, por ondas que desconheces por agora, em forma de irradiação divina, o teu quinhão de auxílio para todos os cantos do universo, com a tua marca de luz, como vida para quem procura viver. Esse é trabalho da harmonia. Deus é harmonia, e o universo foi feito dentro dela, ao qual corresponde o mesmo amor e verdade.

Vejamos o Salmo trinta e quatro, versículo quatro, que assim nos fala com propriedade: “Busquei o Senhor, e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meu temores”. Se ainda tens dúvidas no que falamos, busca o Senhor pela oração, para que Ele te livre de todos os temores, que significam falta de harmonia em teu coração. O Senhor Soberano nunca deixa de te responder no que tange a tua educação; no entanto, é preciso que peças pela boca ou pelo gesto. As modalidades são escolhidas pelo que desejas aprender na escola da vida. Tornamos a dizer, e pedimos que nos ouças: verificar a tua fala, sente se ela tem concordância com o bem que podes fazer aos outros, anota o que deve ser feito em teu favor, e educa o teu verbo, sem violentar. A violência não faz parte da escola de harmonia.

Não penses que, porque estás estudando na universidade do Bem, nós vamos tirar, ou pedir ao Senhor para te livrar, de todo o mal que te pode educar. Deves compreender o objetivo da própria vida, para que possas viver melhor.

Estamos fazendo o que podemos em favor do homem de boa vontade. Estamos nos aproximando da época de renovação moral e espiritual das criaturas e não deves menosprezar o tempo que passa. As oportunidades nos são dadas, como bênçãos de Deus e misericórdia. Aproveitemos. Também nós, aqui do plano em que habitamos, somos carentes dessas bênçãos do Soberano, e estamos nos esforçando para aproveitá-las na ordem dos nossos merecimentos. Juntemos as mãos nos dois planos da vida, para que possamos viver felizes.

Pelo Espírito: Miramez
Psicografia de: João Nunes Maia
Livro: Força Soberana
5ª Edição 2002 – Editora Espírita Fonte Viva

HARMONIA PLENA



A harmonia plena ainda constitui um
sonho distante de qualquer organização humana.
Os homens guardam grandes diferenças
entre si.
Diversos fatores induzem as distintas
formas de entender e viver a vida.
A educação recebida no lar, as
experiências profissionais e afetivas, os professores e os amigos.
Todos esses elementos contribuem para a
singularidade da personalidade humana.
A diversidade produz a riqueza.
Se todos os homens pensassem do mesmo
modo, o marasmo e a mesmice tomariam conta do mundo.
Uma assembléia ou equipe composta de
forma heterogênea possui grande potencial.
Ocorre que conviver em harmonia com o
diferente pressupõe maturidade.
Em qualquer gênero de relacionamento
humano, é necessário respeitar o próximo.
Mas é preciso também manter o foco em
um objetivo maior.
Toda associação humana possui uma
finalidade.
No âmbito profissional, busca-se o
crescimento da empresa na qual se participa.
Na esfera familiar, colima-se a
educação e o preparo de seus membros para a vida, em um contexto de dignidade.
Em uma associação filantrópica, tem-se
por meta a prática do bem.
A noção clara do objetivo que se
persegue facilita a convivência.
O fato de alguém discordar de suas
idéias não significa que esteja contra você.
O relevante é verificar qual o modo
mais eficiente de atingir a meta almejada pelo grupo.
A convivência humana raramente deixa de
produzir algum atrito.
Mas é preciso saber calar a discórdia.
Se o embate de idéias e posições não é
ruim, a agressividade e o radicalismo sempre o são.
Pense sobre as instituições que você
integra.Sua presença em tais ambientes visa ao
interesse coletivo, ou à exaltação de seu ego?
É melhor afastar-se delas do que, por
mesquinharia, ser causa de desestabilização e brigas.
Mas o ideal é aprender a sacrificar seu
interesse pessoal em prol de uma causa maior.
Se uma controvérsia surge, reflita com
serenidade sobre os pontos de vista envolvidos.
Caso sua posição não seja defensável,
abdique dela.
Procure ser um elemento pacificador nos
meios em que se movimenta.
Há pouca coisa tão cansativa quanto um
altercador contumaz.
Certas posturas são toleráveis apenas
em pessoas muito jovens.
Na maturidade, a rebeldia e a vaidade
sistemáticas são ridículas.
Não canse seus semelhantes, com
posições inflexíveis e injustificáveis.
Aprenda a ceder e a compatibilizar,
quando isso não comprometer sua honestidade e sua ética.
De que lhe adianta vencer um debate, se
a causa que você defende sofre com isso?
O homem sábio identifica quando deve
avançar e quando deve recuar.
Mas sempre o faz de forma sincera e
digna.
De nada adianta afetar concordância e
semear a discórdia nos bastidores.
A dissimulação e a intriga são indignas
de uma pessoa honrada.
Reflita sobre isso, quando se vir envolvido
em debates e contendas.
Quando se engajar em uma causa, sirva-a
com desinteresse.Jamais se permita servir-se dela para
aparecer.
Mas principalmente nunca a prejudique
por radicalismo e imaturidade.

Site: Luz do Espiritismo - Grupo Espirita Allan Kardec

REFLEXÕES

HISTORIA DA CIGANA DA ESTRADA











Nascida na Espanha orfão do pai

a menina com seus 16 anos

fugiu de casa por que não queria

se casar com um rapaz o cigano Baltazar

arranjado pelo mãe, pois ela amava outro homem o cigano pablo,

por sua vez na madrugada

a bela moça caminhando feliz e sozinha .

acobou sendo pega pelo

noivo arranjado alegando

que a moça foi um motivo

de desonrra pra familia dele

pois ele a tirou a vida.

numa estrada ele atirou fogo

no corpo dela e foi embora.

essa é a historia não

total da bela moça, mais é um resumo

da psicografia feita por mãe Dineia de Iansã

pelo espirito conhecido como pombogira cigana da

estrada!!!!

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POEMA DA CIGANA DA ESTRADA









CIGANA DA ESTRADA




Sou filha do Céu e da Terra; irmã da Água e do Ar.




Sou o fogo na Floresta e a branca espuma no Mar.




Sou a Loba; sou a Selva; sou a carícia da Relva;

e a Carroça atrelada.




Sou a beira e o caminho; sou um pássaro sem ninho e do galho mais

fraquinho, todos me escutam cantar!




Sou a menina do Dia e a amante louca da Noite;




sou o alívio e o açoite, e a carne esfacelada.




Sou a abelha rainha, venha provar do meu mel, pois dentro do meu casulo,

Você estará no céu!




Se quer que lhe deixe louco entre um beijo e uma dentada,

me chame de tudo um pouco, mas o meu nome é Sttrada !




Na sombra, eu sou Vaga-lume; na luz, eu sou Mariposa;

sou o inseto que pousa e a lâmpada que é apagada.




Nasci para passar o Tempo e ficar um tempo parada,

mesmo que a vida insista, em me deixar estafada, vou seguindo,

sempre em frente, pois topo qualquer jogada, todos sabem que existo,

pois o meu nome é Sttrada !




Realizo a caminhada; sem precisar me cansar;

percorro vários caminhos; importante é o Caminhar.




Estou aqui, ali e acolá; o que não posso é parar.




Sou casada com o poder de sempre ser encontrada,

aceito qualquer roteiro, me chamam de caminheiro,

mas o meu nome é Sttrada !





Sou a primeira e a última, de todas as desgraçadas.
Honrada ou desprezada; vil ou simplesmente sagrada;

sou o som e o silêncio; sou o choro e a risada.

Sou a eterna abundância; pois sempre dou importância, para a semente lançada, num solo de doce fragrância, pois o meu nome é Sttrada !

Sou o Rei e a Rainha; sou o súdito e o reinado;
sou a Coroa e a Forca, o Algoz e o Enforcado.

Uso a máscara da Vida, mas me confundem com a Morte.

Sou o Azar e a Sorte, e, aquela que foi dispensada.

Sou a bandeira da Paz mas me trocam pela Guerra,
na tirania da Terra, me vejo desapontada,
porém, quem me ama não erra, pois o meu nome é Sttrada !

Saindo de um turbilhão; alçando a torre encantada;
me vejo como uma estrela, de Lua e Sol enfeitada.

Com certeza amanhã, estarei acompanhada, do Anjo que é puro élan,
de uma mulher coroada.

Sou a roca, sou o fio, sou tecelã afamada, na teia eu desafio quem faça a melhor laçada, pois entre a chama e o pavio, eu tramo a trama esperada, mesmo que seja apenas, por uma curta jornada.

Me coloque em sua vida, como uma moça querida, que precisa
ser amada; em troca posso lhe dar, o bem maior deste mundo
 numa bandeja dourada.

Me traga no coração prá me deixar encantada.

Não me esqueça e me honre com sua gentil chamada,
grite bem alto o meu nome !

Me chame, me chame, eu sou a sua “cigana estrada” !

Helena Rêgo/Cigana Sttrada
(do Clã Calom)

ALTAR DE SANTA SARA KALI/SANTA DOS CIGANOS


╚═══›A vela violeta significa paciência e tranformação e é ótima para transmutar energias

╚═══›A vermelha ao contrário de que muitos pensam significa coragem, ousadia e força.
╚═══›A vela verde não é para dinheiro, ela siginifica saúde, cura e amor sadio
╚═══›Azul significa equilíbrio e justiça

 


╚═══›Amarelo significa, arbertura dos caminhos profissionais e prosperidade.
╚═══›A cor preferida das mulheres significa amor,
e é ótima para trabalhar o emocional
╚═══›A vela laranja é ótima para trabalhar a angústia, depressão e desânimo 
╚═══›Significa pedir Paz e Harmonia

 



SANTA SARA KALI, MÃE QUERIDA !!!
Peço a ti Mãe Querida, tão amada e respeitada;
Peça por nós a nosso PAI OXALÁ,
Que a sua humildade e olhar tão sereno,
traga-nos a PAZ, FÉ, AMOR, SAÚDE, PROSPERIDADE, IRMANDADE, 
CONSCIÊNCIA E A VERDADE; 
Que a alegria venha da alma, e se manifeste em nosso corpo,
Que todo filho respeite o seu PAI,
E que todo PAI "ABENÇOE" o seu FILHO !!!
Que nenhum homem em todos os mundos seja capaz de fazer mal 
a qualquer "ser" mortal !!!

Assim seja, assim será, assim é !!!

 

LEMBRANDO QUE A INTENÇÃO VALE MAIS, então, a branca também resolve.Ou,ainda só seu pensamento.

PAI NOSSO CIGANO

Pai Nosso Cigano


 -----------------
Pai Nosso que estás em toda parte, Nos ares e no infinito 

Que nos abençoa nas estradas Que nos protege dos perigos 

Que defende nossas crianças nosso velhos e a todos nós ciganos do mundo todo, de todos os perigos. Caminhantes somos, assim como Jesus Cristo seu filho foi, pelas estrada da vida levamos a fé do Senhor. Nossa bandeira é da paz da liberdade e do amor

Te agradecemos pela água pelo pão e pelo grão e te pedimos perdão por quão ingratos os homens o são. Somos um povo perseguido,mas não vemos nossos irmãos como inimigos,vemos sim como irmãos como manda teu mandamento maior, por isso suas ofensas não nos atingem jamais, Te pedimos o tempo todo que não nos deixe cair na tentação da ganância,do poder e das tentações da carne que o homem respeite a esposa e a esposa o marido .Te pedimos Senhor ! Livra-nos de todos os males aqui e em todos os lugares . Por intercessão de Santa Sarah de Kalli te imploramos perdão por nossos pensamentos e muitas vezes por nossas aflições Que a tua vontade seja feita sempre e que nos conduza a vida eterna no momento em que nos chamar ! Que assim seja feita sempre a vontade do Pai .
 
AMEM

VOCÊ DEVE ORAR ...

 
Quando nos encontramos em circunstâncias difíceis, muitas vezes nossa tentação
 é atacar a pessoa que ajudou a nos trazer tais circunstâncias.
Ou, tentar culpar alguém pelas coisas que nos afetam.
Podemos mesmo nos zangar com Deus por permitir que isto aconteça em nossas vidas.
Ou, afundar na autopiedade.
Mas quando estamos aflitos, sofrendo, ou em apuros, Deus nos diz o que devemos fazer:
orar. Por que? Porque Ele pode remover esse problema por causa das nossas orações.
Isso não quer dizer que Deus sempre irá solucionar as nossas aflições, 


 
Assim, quando você fica sem chão, quando sente que está apenas por um fio, quando as circunstâncias tornaram-se incrivelmente difíceis, ou pioram a cada minuto, o que você deve fazer?
Você deve orar.

A MÁGOA

 

À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.
A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.
Penetra no âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram.
Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a programação vil.
Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.
Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.
Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos teus sentimentos.
Não estás, no mundo, por acaso, antes, com finalidades adredemente estabelecidas que deves atender.
Acompanha a marcha do Sol, e enriquece-te de luz, não mergulhando na sombra dos ressentimentos destrutivos.
Sorri ante o infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através dos valores éticos e educativos que já possuis, poupando-te à consumpção de que é portadora a mágoa.
*****

Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS

A ESCOLHA ADEQUADA



A escola adequada

Consoante os ensinamentos dos Espíritos, a Terra passa por um período muito significativo.
Trata-se do ápice de um estado evolutivo e do princípio de outro.
Cuida-se, na conformidade dos ditos populares, do fim dos tempos.
Mas é apenas do fim dos tempos de angústia que se fala.
A vida no planeta não vai cessar e nem a Humanidade se extinguirá.
Vive-se a transição da fase de provas e expiações para a de regeneração e paz.
Em decorrência dessa transição, muitos fenômenos angustiantes chamam a atenção.
São terremotos, tsunamis, enchentes, desmoronamentos e tragédias as mais diversas.
Mas, de outro lado, dão-se ocorrências não menos interessantes.
São os espetáculos da solidariedade, quando incontáveis mãos se movimentam para socorrer quem sofre.
Regimes totalitários são postos em xeque por ideais e movimentos democráticos.
A evolução informática e a troca de dados tornam mais difícil a criminalidade anônima e impune.
São tempos novos esses.
Neles, os valores são colocados em teste.
É necessário definir-se.
Ou se decide viver de forma digna e fraterna ou se busca levar vantagem com a instabilidade temporária.
Ocorre que nessa definição de rumos cada um está a traçar o seu destino.
Porque na Terra em breve devem cessar os espetáculos da dor mais atroz.
O ambiente planetário se tornará regenerador e pacífico.
Os mundos funcionam como escolas nas quais os Espíritos são matriculados pela Divindade.
Eles oscilam grandemente em suas características.
Alguns se assemelham a hospitais e a penitenciárias.
Neles encarnam os doentes da alma, portadores de incontáveis vícios.
Orgulhosos, cruéis, preguiçosos e espertos compõem a maioria dos habitantes.
Evidentemente, há os que têm sucesso em suas lutas íntimas e não se acomodam a esse quadro.
Embora com dificuldade, seu viver é digno.
Também há os missionários do amor Divino, que ali estão na qualidade de professores do bem infinito.
Mas existem os mundos destinados à tranquila maturação das virtudes.
Ser eleito para a paz ou para os duros embates depende da própria realidade íntima.
Neste momento, cada homem define o seu futuro.
Na Terra, só devem continuar a renascer os dispostos ao trabalho e à vivência do bem.
Quem gosta de levar vantagem e fica indiferente ante a dor alheia nela não encontrará mais recursos evolutivos. Pois sensibilidades embotadas necessitam ser trabalhadas por grandes dores.
O ser endurecido precisará renascer em mundos mais primitivos, para ter as lições adequadas ao seu caráter.
Convém refletir sobre essa transformação do planeta e definir o próprio futuro.
Redação do Momento Espírita.

A VELHICE






A velhice


Que os velhos sejam sóbrios, respeitáveis, sensatos,
fortes na fé, na caridade e na perseverança.
(Epístola Paulo a Tito, 2:2.)

Parece contraditório, mas a população idosa do Planeta está envelhecendo.

Segundo o prestigioso U. S. Bureau of Census, cerca de três milhões

de americanos têm atualmente 85 anos ou mais. É o segmento da população dos Estados Unidos que revela maiores taxas de crescimento, abrangendo o surpreendente valor de 274% entre 1960 e 1994, período no qual a população total cresceu somente 45%. No Brasil a situação é semelhante. O relatório nacional sobre envelhecimento da população brasileira - documento elaborado sob a coordenação do Ministério das Relações Exteriores e com efetiva participação de representantes oficiais dos Estados e da sociedade civil - indica que os brasileiros com idade acima de 60 anos, que representavam, em 1940, 4% da população, passaram para 9% no ano 2000. Além disso tem aumentado o número de pessoas com idade acima de 80 anos, que totalizava 166 mil, em 1940, e quase 1 milhão e 800 mil em 2000 (representando 12,6% da população idosa e 1% da população total).


Divaldo Pereira Franco entende que a "questão da idade é mais psicológica do que real. Certamente [afirma], do ponto de vista fisiológico, o organismo, à medida que o tempo avança, tende a diminuir a sua flexibilidade, o seu equilíbrio, a harmonia das funções. Entretanto, preservadas suas atividades pelo trabalho e equilíbrio emocional, logra manter-se sem maiores danos. É possível conservar a memória ativa, adquirir novos conhecimentos e realizar abençoadas experiências".¹ Destacamos as palavras-chave "trabalho" e "equilíbrio emocional".


As orientações dos modernos tratados de gerontologia especificam que o trabalho é de suma importância para o idoso. Foi-se o tempo em que a pessoa idosa era considerada "inativa" porque obteve aposentadoria, ou "incapaz" por ser velha, sendo, em geral, relegada a segundo plano nas relações familiares e sociais. Entende-se, hoje, que a manutenção da sanidade física e mental da pessoa idosa inclui, necessariamente, uma atividade laboral, remunerada ou voluntária, física ou intelectual, que lhe cause satisfação e que possa ser exercida de acordo com suas possibilidades.


Neste sentido, o Estatuto do Idoso, em vigor desde 1º de janeiro de 2004, determina que o poder público fica responsável por criar programas de profissionalização para idosos e estimular projetos sociais voltados para maiores de 60 anos. Além disso, também deve criar estímulos para que as empresas privadas admitam trabalhadores idosos (artigo 28). " [...] é indispensável que a nossa vontade abrace espontaneamente o trabalho por alimento de cada dia",² esclarece Emmanuel. Entretanto, não basta trabalhar por trabalhar, ou, consoante a afirmação do autor de Ave, Cristo!:


"Não vale, contudo, agir por agir.

As regiões infernais vibram repletas de movimento.

Além do trabalho-obrigação que nos remunera de pronto, é necessário nos atenhamos ao prazer de servir.

Nas contingências naturais do desenvolvimento terrestre, o espírito encarnado é compelido a esforço incessante [...].

Cativo, embora, às injunções do plano de obscura matéria em que transitoriamente respira, pode, porém, desde a Terra, fruir a ventura do serviço voluntário aos semelhantes todo aquele que descerre o espelho da própria alma aos reflexos da Esfera Divina.

O trabalho-ação transforma o ambiente.

O trabalho-serviço transforma o homem".³


O equilíbrio emocional é outro ponto fundamental.

Por preconceito ou desinformação, há quem confunda a fragilidade física dos idosos com desequilíbrio psíquico. Uma coisa não guarda relação com a outra. Em países desenvolvidos há programas sérios, governamentais e não-governamentais, destinados à promoção e à preservação da saúde física e mental dos mais velhos. "No Japão, a idade avançada é símbolo de status. [...] Na comemoração do sexagésimo aniversário de um homem, ele veste colete vermelho que simboliza o renascimento para uma fase avançada da vida. [...] Nos Estados Unidos [...] o envelhecimento é considerado indesejável. Embora todo mundo queira viver por muito tempo, quase ninguém quer ser velho, palavra que tem conotação de fragilidade física, mentalidade estreita, incompetência e perda de atratividade. Eufemismos como senhor de idade e idade de ouro são respostas ao preconceito de idade - preconceito ou discriminação, geralmente contra pessoas mais velhas, com base na idade". 4


A Doutrina Espírita nos ensina que o equilíbrio espiritual se obtém pelo conhecimento aliado à prática da caridade. Qualquer um de nós, independentemente da idade ou saúde, tem condições de fazer o bem, preservando, assim, o próprio equilíbrio. O modelo a seguir, ainda segundo Emmanuel, é simples: "[...] inspirados na lição do Senhor, os vanguardeiros do bem substituem os vales da imundície pelos hospitais confortáveis; combatem vícios multimilenários, com orfanatos e creches; instalam escolas, onde a cultura jazia confiada aos escravos; criam institutos de socorro e previdência, onde a sociedade mantinha a mendicância para os mais fracos. E a caridade, como gênio cristão na Terra, continua crescendo com os séculos, através da bondade de um Francisco de Assis, da dedicação de um Vicente de Paulo, da benemerência de um Rockfeller ou da fraternidade do companheiro anônimo da via pública, salientando, valorosa e sublime, que o Espírito do Cristo prossegue agindo conosco e por nós". 5


Considerando que o Centro Espírita é escola de formação espiritual e moral, um núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e trabalho, deve, nesse contexto, desenvolver ações de atendimento aos idosos, amparando-os na velhice.

Velhos ou moços, o que importa é o que realizamos de bom e de útil na vida. São, pois, atuais estas orientações transmitidas por Jesus a Simão Pedro, registradas por Humberto de Campos:

" [...] se fôssemos contar o tempo, na ampulheta das inquietações humanas, quem seria o mais velho de nós? A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiênca e da sabedoria. Há ramagens que morrem depois do primeiro beijo do sol, e flores que caem ao primeiro sopro da primavera. O fruto, porém, é sempre uma bênção do Todo-Poderoso. A ramagem é uma esperança; a flor uma promessa; o fruto é realização. Só ele contém o doce mistério da vida, cuja fonte se perde no infinito da Divindade..." 6


______________
Referências:
¹ FRANCO, Divaldo P. Laços de família. Por autores diversos.
² XAVIER, Francisco C. Pensamento e vida. Pelo Espírito Emmanuel.
³ Idem, ibidem.
4 PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W. Desenvolvimento Humano.
5 XAVIER, Francisco C. Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel.
6 ______, Boa Nova. Pelo Espírito Humberto de Campos.




Fonte: O Reformador 2.130, setembro/2006.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

QUANDO ESTAMOS



   


Quando estamos com um problema, dizem-nos para nos animar,
que “há uma luz no fim do túnel”.
A luz, nesse caso, simboliza a solução, a
libertação, o grande bem que esperamos.
Isso nos faz pensar em como deve ser boa uma luz que nunca se apaga, com poderes muito maior do que os de eliminar um problema.
É que grande ânimo nos dá a crença de que essa luz está permanentemente à nossa frente para nos socorrer e elevar.
Enxergue essa luz diante de você…
Luz de bom futuro, progresso e realizações.
Veja-a, que o seu coração se animará e arrastará você para ela.
Valorize os seus tesouros internos, as suas esperanças, as
suas fortalezas, e aja que Deus abençoará você.
Se você abre o seu coração, a luz entra nele.
Lourival Lopes

RESPOSTAS DE DEUS


Respostas de Deus

Eis algumas das respostas de Deus,
nos fundamentos da vida,
através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal;
amor ao ódio;
luz às trevas;
equilíbrio à perturbação;
socorro à necessidade;
trabalho à inércia;
alegria à tristeza;
esquecimento às ofensas;
coragem ao desânimo;
fé à descrença;
paz à discórdia;
renovação ao desgaste;
esperança ao desalento;
recomeço ao fracasso;
consolo ao sofrimento;
justiça à crueldade;
reparação aos erros;
conhecimento à ignorância;
bênção à maldição;
amparo ao desvalimento;
verdade à ilusão;
silêncio aos agravos;
companhia à solidão;
remédio à enfermidade;
e sempre mais vida aos processos da morte.
Efetivamente, podemos afirmar que
Deus está sempre ao nosso lado,
mas pelas respostas de Deus,
no campo da vida, ser-nos-á possível medir
sempre as dimensões
de nossa permanência pessoal
ao lado de Deus.

Chico Xavier
André Luiz

OS DEVERES


Os deveres

O amor supera tudo: mas as obrigações
executadas são o amor em prática.

A caridade é a maior das virtudes:
todavia os deveres bem cumpridos são
a maior caridade viva.

A humildade é a virtude sublime:
entretanto a tarefa bem realizada é
humildade real em plena florescência.

A dedicação ao próximo é o mais belo
Dom de si: contudo o serviço bem feito,
Com capricho, é a dedicação lídima que
nos enobrece.

O perdão é a mais excelsa superação de
si mesmo: porém o trabalho integralizado
com afinco é o maior perdão que damos
às circunstâncias adversas.

A oração é a mais elevada forma de união
Com Deus: mas as obrigações diárias bem
Praticadas, por mais materiais que sejam,
Constituem a oração mais que se
possa elevar da Terra.

C. Torres Pastorino