ABRA SUA MENTE



Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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quarta-feira, 31 de julho de 2013

CONVIVÊNCIA NOS TEMPLOS RELIGIOSOS



Quando nos propomos a nos doar ao próximo
em trabalho espiritual num templo religioso,
devemos observar quais são os nossos propósitos.
Queremos impor nossas idéias e condições,
cheios de orgulho e vaidade, ou queremos tão somente
trabalhar pelo bem de todos e pela harmonia?
Estamos trabalhando por amor ou por outra razão qualquer?
Qualquer templo religioso só se sustenta se tiver como base o amor e a caridade.
Lembremo-nos de que fora da caridade não há salvação.
Assim, deixemos o orgulho e a falsa modéstia fora
de nossos propósitos e trabalhemos com o amor e a humildade,
como nosso Pai Celestial espera de nós.
Aprendamos a respeitar as limitações e os defeitos dos outros,
dos quais muitas vezes somos portadores também.
Procuremos acima de tudo auxiliar nossos semelhantes
com as ferramentas que nosso Pai Celestial nos concedeu,
ou seja, paciência, tolerância, misericórdia e acima de tudo amor.
Tenhamos na mente apenas os pensamentos voltados para o bem
e o progresso geral, e, nos lábios somente palavras de fé, esperança e conforto.
Se não tivermos nada de bom para dizer a nossos irmãos de jornada,
calemo-nos em meditação e prece.
Somente criticar e apontar os defeitos dos outros
não são atitudes do verdadeiro cristão.
Não nos esqueçamos dos discípulos do nosso querido Mestre Jesus,
onde cada um, com sua simplicidade e limitações,
não deixou de ser o verdadeiro instrumento de divulgação
dos ensinamentos do Cristo, que perduram há mais de dois mil anos entre nós.

BENÇÃO CELTA

 

Que o caminho venha ao teu encontro.

Que o vento sopre sempre às tuas costas, e a chuva caia suave sobre o
teu campo, e até que voltemos a nos encontrar, que Deus te sustente
suavemente na palma de Sua mão.

Que vivas todo o tempo que quiseres, e que sempre vivas plenamente.

Lembra sempre de esquecer as coisas que te entristeceram, e não esqueça de se lembrar das coisas que te alegraram.

Lembra sempre de esquecer os amigos que se revelaram falsos, mas nunca deixes de lembrar daqueles que permaneceram fiéis.

Lembra sempre de esquecer os problemas que já passaram, mas não deixes de lembrar-se das bênçãos de cada dia.

Que o dia mais triste do teu futuro, não seja pior que o mais feliz do teu passado.

Que o teto nunca caia sobre ti, e que os amigos debaixo dele nunca partam.

Que sempre tenhas palavras cálidas em um anoitecer frio, uma lua
cheia em uma noite escura, e que um caminho se abra sempre à sua porta.

Que vivas cem anos, com um ano extra para arrepender-te.

Que o Senhor te guarde em Suas mãos, e não aperte muito Seus dedos.

Que teus vizinhos te respeitem, que os problemas te abandonem, os anjos te protejam, e o céu te acolha.

E que a sorte das colinas celtas te abrace.

Que as bênçãos de São Patrício te contemplem.

Que teus bolsos estejam pesados, e o teu coração leve.

Que a boa sorte te persiga, e a cada dia e cada noite tenhas um muro
contra o vento, um teto para a chuva, bebida junto ao fogo, risadas que
consolem aqueles a quem amas, e que teu coração se preencha com tudo o
que desejas.

Que Deus esteja contigo e te abençoe, que vejas os filhos dos teus
filhos, que o infortúnio te seja breve e que te deixe cheio de bênçãos.

Que não conheças nada além da felicidade deste dia em diante.

Que Deus te conceda muitos anos de vida.

Com certeza Ele sabe que a Terra não tem anjos suficientes.

E assim seja a cada ano, para sempre!



Autor desconhecido

ALGUMAS ERVAS DE EXU

 

 

 

Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, além de amaciar a pele.


Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é usada pelos sacerdotes no culto a Eguns. Na medicina caseira, é usada para debelar as inflamações da boca e garganta.


Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de lei. Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã, e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego nos filhos de Exu. A medicina caseira indica o pó de suas sementes contra vermes. Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas.


Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente na medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens genitais.


Arrebenta Cavalo : No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia. Não é usada na medicina caseira.


Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, banhos de limpeza ou descarrego, o que é fácil de perceber, pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada como amuleto para proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à Umbanda. Em seu uso caseiro é aplicada contra a verminose e reumatismos, além de seu sumo curar feridas.  


Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada. A medicina caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.


Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos pactos com entidades. Não é usada na medicina popular.


Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas negativas e eguns. O povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas, tumores e doenças venéreas.


Beladona : Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos domiciliares ou de locais onde o homem exerça atividades lucrativas. Trabalhos feitos com os galhos desta planta também provocam grande poder de atração. Pouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo que nela existe. Este princípio dilata a pupila e diminui as secreções sudorais, salivares, pancreáticas e lácteas.


Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu. O povo utiliza suas folhas, socadas, para apressar cicatrizações de feridas.


Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para proteger os filhos deste orixá. Não possui uso popular.


Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos banhos fortes de descarrego. Esta batata combate reumatismo, menstruações difíceis, flores brancas e inflamações vaginais e uterinas.


Cajueiro: Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o sacrifício ritual de animais quadrúpedes. Em seu uso caseiro, ele combate corrimentos e flores brancas. Põe fim a diabetes. Cozinhar as cascas em um litro e meio de água por cinco minutos e depois fazer gargarejos, põe fim ao mau hálito.


Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação destrói eguns. Não possui uso na medicina caseira.


Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, propicia o aparecimento do perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. Na medicina caseira suas folhas são empregadas em oftalmias crônicas, enquanto as raízes e hastes são empregadas contra inflamações da bexiga.


Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do axé de Exu onde se depositam pequenos pedaços dos axé das aves ou bichos de quatro patas. Na medicina caseira ela é indicada para menstruações difíceis.


Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos perdidos. O povo utiliza suas folhas cozidas como emoliente.

 

Figo Benjamim: Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do fetiche de Exu. É empregada também em banhos fortes nas pessoas obsediadas. No uso popular, suas folhas são cozidas para tratar feridas rebeldes e debelar o reumatismo.


Figo do Inferno: Somente as folhas pertencentes a este vegetal são de Exu. Na liturgia, ela é o ponto de concentração de Exu. Não possui uso na medicina popular.


Folha da Fortuna: É empregada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abôs de quaisquer filhos-de-santo. Na medicina caseira é consagrada por sua eficácia, curando cortes, acelerando a cura nas cicatrizações, contusões e escoriações, usando as folhas socadas sobre os ferimentos. O suco desta erva, puro ou misturado ao leite, ameniza as conseqüências de tombos e quedas.

O PODER DAS SETE ERVAS

Arruda: é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas.

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Guiné: em um ambiente tem o poder de criar um “campo de força” de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações otimistas. Atrai sorte e felicidade. Cria uma energia de bem-estar nos ambientes.

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Alecrim: é uma erva que tonifica as pessoas e os ambientes. É considerado também um poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, estudos e trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas. Agindo em conjunto com arruda, “segura” as energias de inveja, mau-olhado e fofocas.


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Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado. Além deste super poderes é uma planta muito bonita para qualquer ambiente.


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Espada de São Jorge: por causa de suas folhas pontudas é facilmente associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia, etc. Alguns dizem que espanta os maus espíritos. Ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade.


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Manjericão: Além do delicioso sabor que passa como tempero da cozinha italiana, o manjericão, quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. Ao acalmar as tensões, afastamos os pensamentos negativos e nuvens negras.


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Pimenteira: esta planta combate as energias pesadas e ariscas. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor.





Banhos de Vitalização (Ervas)


As principais finalidades do banho de ervas são: imantação, reenergização e harmonização.
Após o banho de sal grosso é indicado o banho de ervas, que imanta a aura do paciente de energias positivas.
Como foi dito pelo amigo preto-velho, não existe a melhor erva para se tomar banho, assim, o artigo contém mais de um planta para facilitar a localização.
É claro que existem características específicas de cada planta, ou seja, podem existir ervas que são mais indicadas para determinados casos e menos para outros, contudo, isso foge ao escopo do artigo e segundo nosso amigo, para a função principal que é vitalizar, todas se ajustam muito bem.
Primeiro vamos mostrar como se prepara o banho de ervas e depois falaremos sobre as seguintes ervas: Guiné, Rosa Branca, Arruda e Manjericão.
 

 Preparação

Colocar a planta ou flor (no caso da rosa branca) que será utilizada na panela para ferver. ELA DEVE SER FERVIDA JUNTO COM A ÁGUA.
É importante que a panela esteja TAMPADA. Se ela ficar destampada, alguns elementos importantes volatilizam e se perdem.
Essa forma de preparo libera os óleos essenciais, sendo diferente da preparação de chá por infusão, onde se ferve a água e depois se coloca a planta. Não confundam!!
 
Para arruda, guiné e manjericão basta utilizar um galho da planta.
No caso da rosa branca deve-se utilizar três rosas. NÃO UTILIZAR OS GALHOS, somente a flor. Não é necessário tirar pétala por pétala.
As plantas TÊM QUE SER FRESCAS. Não adianta comprar ervas secas ou armazená-las secas. As plantas secas servem para o preparo de chá, contudo, não servem para os banhos.

Esperar a água chegar a uma temperatura agradável para tomar o banho e cuidado para não se queimar!


 O Banho

O modo do banho vai depender da planta

- Rosa Branca – Deve-se tomar o banho de sal grosso e logo após tomar o banho de rosa branca. Pode-se molhar a cabeça com o preparado extraído da rosa branca.



- Arruda e Guiné – Quando se toma banho dessas duas plantas não é necessário o banho de sal grosso. Como será visto, elas têm a propriedade de transmutar as energias, ou seja, elas absorvem as energias negativas e imantam de energia positiva. O banho de arruda e guiné deve ser tomado do ombro para baixo. NÃO MOLHAR A CABEÇA.


- Manjericão – O Banho de Manjericão deve ser tomado após o banho de sal grosso e, de forma análoga ao banho de arruda e guiné, só deve ser tomado dos ombros para baixo.

 O Banho de Arruda


Os óleos essenciais liberados pela arruda durante a preparação do banho liberam um odor que “incomoda” os obsessores. Além de limpar e imantar a aura ela também ajuda o paciente a se desvencilhar “temporariamente” do obsessor. A permanência desse afastamento vai depender muito mais do padrão vibratório do que dos banhos tomados.
Lembrem-se, os banhos são ferramentas de auxílio, não são a solução dos problemas espirituais. O banho de arruda tem três funções principais: Limpeza, Vitalização e Afastamento de Obsessores.

 O Banho de Guiné

O banho de guiné é mais potente que a Arruda no sentido de transmutar as energias negativas em positivas. As duas plantas alcançam o seu objetivo, ou seja, trazem o benefício ao paciente, contudo, a guiné possui elementos mais concentrados para esse tipo de serviço.


 O Banho de Rosa Branca


A principal função do banho de rosas brancas é a vitalização.
Esse banho é uma benção!!!
Lembrem-se que o banho de rosa branca é o único citado nesse artigo que permite molhar a cabeça.
 

 O Banho de Manjericão


O manjericão é uma erva poderosíssima para vitalização, tanto que na Umbanda ela é utilizada para vitalizar as guias dos médiuns (aqueles “colares” que os irmãos da Umbanda utilizam).
 

 Conclusão

Todos os banhos que vimos trazem benefícios, por isso não fique preocupado com qual planta deve ser utilizada. Acredite na sua intuição na hora de comprar e abra seu coração para esse maravilhoso arsenal de energias doadas pela natureza.
 
A dúvida para escolher a melhor planta e o pensamento fixo em encontrar “a melhor” erva para o seu caso pode atrapalhar todo o tratamento.

Como comprar as ervas e o Sal Grosso

O sal grosso vendido normalmente nas lojas possui anti-umidificante. Essas substâncias tornam o sal menos puro, contudo, não invalidam o tratamento.
Casas de artigos religiosos, principalmente de Umbanda, vendem um sal menos modificado, que vem em pedras maiores.
As ervas devem ser frescas! Não adianta utilizar ervas secas!


 OBS.  AQUI APRESENTAMOS UM QUADRO GERAL, naotome banho sem ordem de um pds.  ou mds, ou pessoas que realmente entenda.Principalmente o de sal grosso.

ÁRVORE SAGRADA - IROKO


Iroko, Loko'tin

Muito conhecida como Gameleira Branca, sempre presente nos terreiros de candomblé e consagrada ao vodun Loko, na Bahia e no Rio de Janeiro, (Iyoko em idioma yorùbá e nagô).

Devido a sua ser sua morada os mahis consideram Loko o vodun atinmé, ou seja: O vodun dentro da árvore; e o nagô o visualiza em uma escultura confeccionada da própria madeira do Iroko.

Na floresta do rei Kpassè, fundador de Ouidah, palavra fon originada de xwéda /Kwê dan/- casa de Dan, que significa reino, existe um antigo e espesso Iroko que lhe é dedicado, pois segundo a crença local o rei teria certa vez se transformado em uma destas árvores para escapar da perseguição de seus inimigos.

A presença desta árvore sagrada sugere afastar infortúnios diversos, principalmente acidentes, má sorte, pandemias e epidemias, e é muito utilizada para conjuros deste tipo, além de ser medicinal.

Os mahis do Benin cosagram a Gameleira branca como morada dos seguintes voduns: Dan, Toxwyo, Loko, Òsò e Iyami Aje, Sakpata, Hevioso (heviosso) ou Hebioso, Djigali, Adadjogbé, e Gu.

Os Gen (Mina) a associam também a outras divindades. No Brasil é principalmente consagrada a Loko.

Por se considerar uma árvore também consagrada a divindades relacionadas com feitiços e perigosas de se evocar como Òsò e Iyami Aje, não se passa e não se fica exposto a este atin no cair da noite, considera-se que é a hora dos feiticeiros chegarem.

Existem preceitos de confecção de talismãs com sua madeira e com suas folhas que são pintadas com pontos brancos e fixadas em entradas de residências para afastar doenças e epidemias.


SEM ERVAS NÃO HÁ AXÉ

 

Sem erva não tem Axé. Se a mata possui uma alma além do mistério esta é a folha, que a mantém viva pela respiração, que a caracteriza pela cor e aparência, que sombreia seu solo permitindo, através do frescor, a propensão à semeadura. “Kosi Ewe, kosi Orisa”, diz um velho provérbio nagô: “sem folha não há Orixá”, que pode ser traduzida por “não se pode cultuar orixás sem usar as folhas”, define bem o papel das plantas nos ritos.
O termo folha (Ewe) tem aqui um duplo sentido, o literal, que se refere àquela parte dos vegetais que todos nós conhecemos, e o figurado, que se refere aos mistérios e encantamentos mais íntimos dos Orixás.

Mas o que isto tem a ver com o Orixá?
É que o culto aos deuses nagôs se ergue a partir de três Ewes:
o conhecimento, o trabalho e o prazer, um amálgama de concentração e descontração passível apenas de ser vivido, jamais de ser entendido em sua largueza e profundidade.

O Ewe do conhecimento é aquele que manipula os vegetais, conhece suas propriedades e as reações que produzem quando se juntam, é também aquele que conhece os encantamentos, sem os quais as energias, para além da química, não se desprendem dos vegetais. O Ewe do trabalho é aquele que, na disciplina e aparente banalidade do cotidiano da comunidade de terreiro, vai “catando as folhas” lançadas aqui e ali, pela observação silenciosa e astuciosa, com as quais vai construindo seu próprio conhecimento; sem o mínimo de “folhas” necessárias não se caminha sozinho. Só se dá “folha” a quem é digno e sabe guardar, a quem trabalha, a quem é presente. Só cata “folha” quem tem a sagacidade de entender a linguagem dos olhares.

O Ewe do prazer é aquele que produz boa comida, boa conversa, boa música e boa dança, todas quatro povoadas de folhas e “folhas” para quem tem olhos de ver. O Orixá só vive se for alimentado, só agradece pela comunhão, só se mostra pela dança, só se apresenta pela alegria da música e só fala por Ewe. Sem Ewe não se entende os Orixás.

NÃO EXISTE ORIXÁ SEM FORÇA DA NATUREZA.

Falar das folhas no culto afro-brasileiro é muito complexo, pois nas diversas nações que existem dentro do culto, as folhas recebem nomes e funções diferentes.

As folhas de determinado orixá entram também no culto de outro, pois existem combinações de folhas de um orixá para o outro.

A nomenclatura das folhas, tanto em português quanto em yorubá, varia muito, mas vamos destacar os nomes mais populares.

Os pajés utilizavam ervas medicinais e rezas para afastar maus espíritos, esta prática tornou-se cada vez mais usual, porém com o aumento da população, os Portugueses começaram a enviar mais missionários e médicos para interromper estas práticas, e a população começou a procurar os pajés em menor freqüência e as escondidas. Muitas mulheres desta época se interessaram pelas ervas medicinais que os pajés utilizavam, e por não conhecer as rezas que eles faziam misturavam rezas de santos Católicos com estas ervas criando-se assim as famosas rezadeiras e curandeiras do Brasil.

Por isso que a influência indígena é tão forte na Umbanda, com seus Caboclos, entidades representantes destes índios que aqui estavam quando os colonizadores chegaram.

Existem diversas folhas com diversas finalidades e combinações, nomes e considerações dos nomes, fato que muito impressiona a quem as manipulam dentro de Axé.

Temos que ter muita consciência de como usá-las para que não sejamos pegos de surpresa por energias que são invocadas quando a maceramos, quando colocamos o sumo da erva em contato com nosso corpo, quando a colhemos.

Porém folha é para trazer energias boas e positivadas, tirar energias ruins e maléficas em muitos casos, trazer resposta de algo se é necessário para o individuo que a usa.

As plantas são usadas para lavar e sacralizar os objetos rituais, para purificar a cabeça e o corpo dos sacerdotes nas etapas iniciáticas, para curar as doenças e afastar males de todas as origens.

Mas a folha ritual não é simplesmente a que está na natureza, mas aquela que sofre o poder transformador operado pela intervenção de Ossãe, cujas rezas e encantamentos proferidos pelo devoto propiciam a liberação do axé nelas contido.

Há algumas décadas a floresta fazia parte do cenário e as folhas estavam todas disponíveis para colheita e sacralização.

Com a urbanização, o mato rareou nas cidades, obrigando os devotos a manter pequenos jardins e hortas para o cultivo das ervas sagradas ou então se deslocar para sítios afastados, onde as plantas podem crescer livremente.

Com o passar do tempo, novas especializações foram surgindo no âmbito da religião e hoje as plantas rituais podem ser adquiridas em feiras comuns de abastecimento e nos estabelecimentos que comercializam material de culto. Exemplo maior, no Mercadão de Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, pródigo na oferta de objetos rituais, vestimentas e ingredientes para o culto dos orixás, mais de vinte estabelecimentos vendem, exclusivamente, toda e qualquer folha necessária aos ritos. Bem longe da natureza.

O elemento vegetal é muito importante para a manutenção e equilíbrio dos seres vivos. Através de processos variados os vegetais retiram o Prana da natureza, seja através do Sol, da Lua, dos planetas, da terra, da água, etc. São, portanto, grandes reservas de éter vital e que através dos tempos, o ser humano, descobriu estas propriedades. Usamos os vegetais, desde a alimentação até a magia, sempre transformando a energia vital, através de processos e rituais.

EFEITO DA LUA: Os vegetais são diretamente influenciados pela natureza.

A lua e o sol são os astros que muito influenciam a absorção do Prana e devemos conhecer estas influências. Dentre as quatro fases lunares, que tem duração de sete dias cada, temos duas fases que chamamos de quinzena positiva, propícia para a colheita de ervas para rituais diversos na Umbanda (banhos, defumações, etc.) e nas outras duas temos a quinzena negativa, pois a concentração de éter, nas folhas, frutos e flores, é muito baixa.

Os vegetais são de maneira geral, condensadores das energias solares e cósmicas.

Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas ou luminares, sendo, portanto, ervas particulares desses planetas Os corpos celestes são a concretização de certas Linhas de Forças de um determinado Orixá, assim, por extensão, temos ervas de determinado Orixá.

Lua Nova:

Esta fase lunar caracteriza-se pela “ausência” da lua. É a primeira fase da quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, isto é, nas folhas, frutos, flores e caules superiores. Assim, é uma das fases propícias para a colheita de elementos vegetais.

Lua Crescente:

É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou corrente Prânica, ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo das extremidades das plantas para o seu centro.

Lua Cheia:

É a fase que está na quinzena negativa, não sendo o melhor ciclo para a colheita de ervas, para efeitos ritualísticos, pois o Prana ou éter vital está no caule principal e dirige-se às raízes, para completar o ciclo.

Lua Minguante:

Nesta fase lunar, o Prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que ela extraia os nutrientes necessários do solo. Não é uma fase propícia para a colheita de ervas, pois está na quinzena negativa. COLETA: Se for possível coletar pessoalmente as ervas, o melhor horário será logo ao amanhecer. Pede-se licença ao Orixá Ossãe e Oxossi, pois esses são, respectivamente, os Orixás das plantas e ervas medicinais e ritualísticas e o Senhor das matas e florestas em geral. É importante, que no instante em que forem retirar as ervas, mentalizem e peçam para que, na finalidade desejada, possam usufruir todas as energias, que estão contidas nestes vegetais.

O BANHO DE ERVAS:

O banho de ervas, até como tratamento, não é de religião alguma, é da própria natureza. Se na Umbanda o utilizam, é porque os próprios espíritos desencarnados que se apresentam como pretos-velhos, caboclos, crianças etc., conhecem esses princípios e os utilizam largamente. Seus princípios iniciáticos estão relacionados a eles, mas não pode ser esse o motivo da não utilização correta e digna da energia vegetal também pelos espíritas.

As ervas detêm grande quantidade de Axé (Energia mágico-universal, sagrada) quem bem combinadas entre si, detém forte poder de limpeza da aura e produzem energia positiva.

Um banho, com o Axé das ervas dos Orixás, age sobre a aura eliminando energias negativas, produzindo energias positivas.

Um banho de ervas reúne as ervas adequadas a cada caso, agindo diretamente sobre esses distúrbios, eliminando os sintomas provocados pelo acúmulo de energias negativas. Medicinas como a Ayurvédica (hindu), a chinesa, a tibetana, o xamanismo, a medicina alopática e a homeopatia fazem uso desses recursos naturais há tempos.

O uso correto e ético opera verdadeiros “milagres da natureza”.

Podemos usar a energia da natureza como auxílio no tratamento de depressões, insônia, ansiedade, angústia e uma série de doenças crônicas.

Com bom senso e é claro, com o acompanhamento médico necessário, tratando o espírito e o corpo (já que as doenças se propagam do perispírito para o corpo físico), nós todos podemos crescer como médiuns e espíritos mais conscientes, e por isso mesmo, mais abertos e livres.

A DEFUMAÇÃO:

No dicionário, defumar significa “queima, esp. sobre brasas, de ervas, resinas e raízes aromáticas (alecrim, benjoim, alfazema etc.) para perfumar ambientes; 2.1 essa mesma queima usada para espantar malefícios e atrair boa sorte”.

O que o dicionário não diz é que a Ciência está em se utilizar dos princípios ativos das plantas e de suas correlações energéticas para transformar padrões e registros densos em sutis, alterando toda a vibração do ar e da energia do ambiente. O fogo também tem seu aspecto eólico que fica impregnado pelos vegetais colocados sobre a brasa. Esse conhecimento é muito antigo e até hoje é utilizado pela Igreja, pelos umbandistas, rosa-cruzes, taoístas, tibetanos etc. Na Grécia Antiga, os sacerdotes tinham predileção pelas folhas de louro e no Antigo Egito pela Artemísia, entre outras. As ervas utilizadas ordenam as novas energias.

SACUDIMENTOS E DESCARREGOS:

As ervas também são usadas na forma de ramas e galhos que são “batidos” nas pessoas, residências e até mesmo objetos, com o objetivo de desprender as cargas negativas e larvas astrais que possam estar aderidas a estes.

Quando feito numa residência deve ser feito batendo as folhas nos cantos opostos de cada cômodo, fazendo um “X” no cômodo. Começa-se do cômodo mais interno para o mais externo do imóvel.

Quando feito em uma pessoa ou objeto, faz-se em cruz na ordem: frente, costas, lado direito e lado esquerdo. As folhas depois de usadas devem ser partidas e despachadas junto a algum lugar de vibração da natureza, de preferência direto sobre o solo.

ERVAS DOS ORIXÁS:

De uma forma geral, toda erva, toda folha, pertence à Ossãe, Ossaniyn, Ossaim, Ossain (como se escreve habitualmente), ou Ossanha! Segundo a mitologia africana, Yansã achando isso injusto, usou seus ventos para espalhar as ervas e desse modo cada Orixá poderia apanhar as que lhe interessasse. Contudo o conhecimento sobre o uso de cada uma delas pertence somente a Ossãe!

Ossãe é a folha em si mesma, seus mistérios, seus ingredientes que podem salvar ou matar, acalmar ou enlouquecer, elucidar ou alucinar. Ossãe é o movimento da inteligência humana, é o âmago das ciências médicas com suas “folhas” sintéticas, seus aparatos que vão muito além das possibilidades dos sentidos. Por isso se canta ao se colher folhas na mata, para propiciar nas folhas o que os olhos não vêem, para lembrar que a mistura de folhas escolhidas é fruto de um ato pensado.

A mata aos olhos do nagô é um convite à reflexão e a purificação e não um objeto de manipulação. Não se entra na mata sem antes pedir licença e presenteá-la, a mata é, antes de tudo, um deus vivo e com vontade própria, aliado com o resto da Natureza.

Só se encontra na mata aquilo que a mata mostra, portanto é preciso conversar, dialogar, entrar num acordo. Não se entra na mata em vão, não se pega mais folhas do que o preciso, não se caça o desnecessário, não se acende vela, não se usa vasilha que não seja feita de folha, não se destrói, não se suja, não se maltrata.

A importância de Ossãe é tal que nenhuma cerimônia pode ser realizada sem sua interferência.

autor desconhecido

NÃO ENTRE EM SINTONIA COM O INIMIGO


 

É pelo eletromagnetismo mental que os Espíritos se manifestam, em
todos os sentidos.

Através do corpo perispiritual, por meio de uma glândula catalisadora,
transmitimos
deste nosso plano nossas mensagens, que consistem na advertência óbvia e
clara de que a presença dos espíritos invisíveis é muito mais forte do
que vocês possam imaginar. Muitos desses Espíritos invisíveis não estão
nada preocupados com vocês encarnados. Penetram em seus campos
bioenergéticos por meio das ondas mentais, influenciando o psiquismo
contrariamente à evolução.

Mas isso só acontece porque vocês,
humanos, catalisadores de energia negativa, não entendem que esse
processo só se instala na cabeça dos fracos. Existe uma lei clara e
objetiva em vários aspectos, que se manifesta em várias línguas e várias
palavras já foram ditas. Somente dentro dessa lei, clara e objetiva,
poderemos evoluir. Se atravessamos determinadas situações e entramos em
baixa sintonia, é porque procuramos essa vibração em nós, vivenciando o
medo e a inveja

E eu lhes pergunto:

Até quando, encarnados?

Estão
aí as religiões, para que vocês despertem em si o divino e para que os
catalisadores de energias negativas possam gerar a luz da evolução, a
luz que os projetarão para planetas superiores, onde seus espíritos se
manifestarão sem a prisão da carne, sem devaneios, e terão
definitivamente uma consciência imortal. Não mais entrarão em sintonia
com espíritos que ainda estão em fase de discussão
(possessão), nem os culparão por isso, porque a culpa está em suas fraquezas, em seus resgates.

Por
isso, de uma vez por todas, parem de entrar em sintonia com vocês
mesmos, porque essa sintonia negativa os levará a uma atração em que
espíritos vingativos, perversos até, estão aí pedindo que vocês se
recuperem através da dor, se regenerem de todos os erros praticados em
outras vidas. E não adianta culpar os espíritos, pois vocês também estão
fora de lei, por isso entram em sintonia com eles.

DIVERSAS IMAGENS RELIGIOSAS

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

AS IABAS E A ÁGUA


A
água é muito utilizada nas casa de Candomblé. Em muitos ritos ela
aparece tendo um significado muito importante, desde o rito do ìpàdé,
quando ela é utilizada para acalmar as ajé, até o ritual das águas de
Oxalá, quando ela representa a limpeza lustral do egbe.

Colocar
água sobre a terra significa não só fecundá-la, mas também restituir-lhe
seu sangue branco com o qual ela alimenta e propicia tudo que nasce e
cresce em decorrência, os pedidos e rituais a serem desenvolvidos.
Deitar água é iniciar e propiciar um ciclo. Diria ainda que as águas de
Oxalá pelas quais começa o ano litúrgico yorubá tem precisamente este
significado.
É comum ao se chegar a uma entrada de uma casa de
Candomblé vir uma filha da casa com uma quartinha com água e despejar
esta água nos lados direito e esquerdo da entrada da casa. Este ato é
para acalmar Exu e também para despachar qualquer mal que por ventura
possa estar acompanhando esta pessoa. Neste caso, a água entra como um
escudo contra o mal. 
 
 
 
 
Entre os
eboras ou orixás femininos, destacamos aqui Nàna que está associada à
terra, à lama e também às águas. Nàna ou Nàna Burúkú ou Nàna Bukú, como é
chamada no antigo Dahomé, foi considerada como o ancestre feminino dos
povos fons.

Outro orixá feminino associado à água é o orixá
Òsun. Oxum tem toda a sua história ligada às águas pois, na Nigéria,
Òsun é a divindade do rio que recebe o mesmo nome do orixá.

Oyá
ou Yánsàn, divindade dos ventos e tempestades, também está ligada às
águas, pois na Nigéria Oyá é dona do rio Niger, também chamado pelos
yorubás de Odò Oyá ou "Rio de Oya".

Não diferente dos demais
orixás femininos, Yemanjá também está muito ligada às águas. É o orixá
que em terra yorubá é patrona de dois rios: o rio Yemonja e o rio Ogun –
não confundir com o orixá Ogun, Deus do ferro. Daí Yemonja estar
associada à expressão Odò Iyá, ou seja, "Mãe dos Rios". 

 
 
 Resumindo, a água é um
elemento natural aos orixás femininos.
 Não só dentro do culto de
Candomblé, mas como em toda a vida,
ela é de suma importância pois, como
é dito, a água é o princípio da vida
 
 
 
 
SALVE AS YABÁS: NANÃ, YEMANJÁ, IANSÃOXUM E AS ONDINAS E SEREIAS!...

 

SALMO 23



O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me
mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas
da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal algum, porque tu estás comigo;
a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos
meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça,
o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me
seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei
na casa do Senhor por longos dias.
Salmo.23

Queridos  amigos.
postei este salmo, por ser muito lido em vários terreiros de umbanda,em centros kardec e também, lidos na passagem de um irmao querido, para a vida eterna,


 

"O Senhor nunca nos prometeu um caminho facil,
mas nos assegurou que sempre estaria conosco
nesse caminho"

O CÉTICO E O LÚCIDO

  - por Roberley Meirelles

O CÉTICO E O LÚCIDO ...

A comparação entre a vida após a "morte" e a vida após o nascimento é simplesmente maravilhosa!

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.
O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente.
Algo tem de haver após o nascimento.
Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento.
Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível.
E comer com a boca?
É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta.
Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento
Está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo.
Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento.
O parto apenas encerra a vida.
E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe?
Você acredita na mamãe?
E onde ela supostamente está?
- Onde?
Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos.
Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo.
Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…
PENSE NISSO....

A TRANSIÇÃO PARA O MUNDO ESPIRITUAL

 
SEPARAÇÃO DA ALMA DO CORPO

A medida que ela se dissipa a alma se sente na situação de um homem que acorda de um sono profundo. Suas ideias são confusas, vagas e incertas, a sua visão é como se ela estivesse num nevoeiro; pouco a pouco a visão vai-se esclarecendo, a memória se reaviva, mas isso de acordo com as situações individuais. Para uns, esse despertar é calmo e proporciona uma sensação deliciosa, mas para outros é bem diferente, cheio de terror e angústia, semelhante a horrível pesadelo.

— O momento do derradeiro suspiro não é, pois, o mais penoso, porque em geral a alma não chega a percebê-lo. Mas antes ela sofre os efeitos da desagregação da matéria durante as convulsões da agonia, e depois as angústias da perturbação. Apressemo-nos a esclarecer que essa situação não é generalizada. A intensidade e a duração de sofrimento, como dissemos, estão na razão da afinidade existente entre o corpo e o perispírito. Quanto maior for essa afinidade, mais demorados e penosos serão os esforços do
Espírito para se libertar. Mas há casos em que a união é tão fraca que a libertação se realiza naturalmente, sem dificuldades. O Espírito se separa do corpo como um fruto maduro que cai do ramo. É o caso das mortes tranquilas que levam a um despertar
pacífico.

O estado moral da alma é a causa principal que determina a maior ou menor facilidade de desprendimento. A afinidade entre o corpo e o perispírito decorre do apego do Espírito à matéria.

O CÉU E O INFERNO — ALLAN KARDEC

O SOM DO SILÊNCIO


O SOM DO SILÊNCIO

Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos, aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua, aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora.

Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido, aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores….
Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim.

Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo,
como as marés que insistem em ir e voltar,
os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar,
como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.

Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu .

Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares, aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida.

Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.
 Paulo Roberto Gaefke

SEJA DIA , SEJA NOITE



SEJA DIA, SEJA NOITE

Nesta noite em que a escuridão vem cegar-lhe o caminho.
Devo dizer-lhe, que Deus já mandou acender as estrelas,
para que você veja a estrada que liberta.
Neste dia em que você se sente tão por baixo, tão inferior.
Ele manda avisar que te ama profundamente e deposita em você,
a plena confiança que quem é digno e merecedor das vitórias.
Por isso, o Criador pede que você por alguns instantes,
pare de pensar nas coisas do mundo.
Saia dessa roda-morta que é o pensamento repetitivo.
E pense em coisas novas,
em conquistas que ainda lhe faltam.
Na possibilidade de servir e ajudar.
Na certeza de que o mundo está cheio de oportunidades.
Que a esperança é essa nuvem que segue adiante,
mesmo sabendo que há uma montanha não tão distante.
Receba o amor em forma de Luz,
no abraço poderoso de Jesus.
Que não precisa de ladainhas, nem de dogmas para aparecer,
para se fazer presente na sua vida.
Ele está.
Ele é.
Ele vive.
Ele te recebe.
Ele te envolve e lhe dá forças.
Olhe para o dia com outro olhar!
Com os olhos de águia que vê tudo do mais alto.
Com os olhos de Deus que enxerga na profundidade.
Com os olhos de Jesus, que tudo perdoa, tudo serve, tudo ama.
Você é parte preciosa da vida.
Sua vida é pedra preciosa sem preço.
Ame-se.
Respeite-se.
Viva!
Este é o seu dia, todos os dias.
Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

SAÚDE E EQUILÍBRIO

CAMINHAR

PERANTE A DOR


Perante a Dor

“A dor é uma bênção que Deus nos envia” — diz-nos o verbo iluminado da Codificação Kardequiana, e ousaríamos acrescentar que é também o remédio que solicitamos no limiar da existência terrestre.

Espíritos enfermos e endividados, rogamos, antes do berço, os problemas e as provações suscetíveis de propiciar-nos a alegria da cura e a bênção do resgate.

Entre votos de esperança e lágrimas de angústia, pedimos em prece o reencontro com antigos desafetos de nossa estrada, pedimos as deformidades orgânicas, as moléstias ocultas, as mutilações dolorosas, o pauperismo inquietante, os golpes de calúnia, as desilusões afetivas, a incompreensão dos mais amados e os enigmas do sofrimento junto daqueles que se erigem à posição de nossos credores na Contabilidade Divina; entretanto, em plenitude das energias físicas, quase sempre recuamos ante os cálices de amargura, exigindo conforto imediatista e vantagens materiais, à feição de doentes enceguecidos recusando o medicamento que lhes prodigalizará a recuperação, ou à maneira de alunos preguiçosos e imprudentes fugindo sistematicamente à lição...

Lembremo-nos, pois, de que a luta é concessão celeste e de que a dificuldade é benfeitora do coração.

Aceitamo-las no caminho, não apenas com a noção da justiça que, por vezes, exageramos até a flagelação da secura, nem somente com o bordão da coragem que, em muitas ocasiões, transformamos em perigosa temeridade, mas, acima de tudo, com a humildade da paciência que tudo compreende para tudo ajudar e purificar, na jornada de nossa cruz redentora, pela qual, entre a serenidade e o amor, encontraremos por fim a imortalidade vitoriosa.

Emmanuel

PARA RENOVARMOS



Para Renovar-nos

Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.

Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim enfrente as consequências deles, a fim de retificar-se, como quem aproveite pedras para construção mais sólida.

Não perca tempo e serenidade, perante as prováveis decepções da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcionar-lo estão decepcionando a si mesmos.

Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos sejam conscientizados. Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas procure melhorar-se quanto possível.

Simplifique seus hábitos. Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência ou a irritação apareçam em sua área.

Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem capazes de auxiliar em seu beneficio com discrição e bondade.

Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltará aos estragos ou necessidades que haja criado no mundo íntimo, a fim de saná-los.

Lembre-se de que você é um espírito eterno e se você dispõe da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer injúria ou perturbação.


André Luiz

CARTA AOS ESPÍRITAS


CARTA AOS ESPÍRITAS

Se foste chamado à luz
Da grande revelação,
Lembra, amigo, que a doutrina
É o pensamento cristão.

Fenômenos, teorias,
Ciências daquilo ou disto,
Já eram velhos no mundo,
Bem antes de Jesus Cristo.

"Nada novo sob o sol"
Dizia já Salomão.
Toda a grande novidade
Inda é a nossa imperfeição.

Capacita-te, portanto,
Que a tua necessidade
É a de aplicar o Evangelho,
Por tua felicidade.

Não há espíritos-guias,
Nem mensageiros do Além
Que façam mais que Jesus
Na santa lição do Bem.

Se já escutaste no mundo
A doce voz do Espaços,
Corrige o teu coração,
Regulariza os teus passos.

O Além não se comunica
Tão só para o teu agrado,
Mas a fim de que realizes
O ensino do Mestre Amado.

Não peças muito aos teus guias
Completa orientação,
Por serem desencarnados,
Não vivem na perfeição.

O esforço próprio é uma lei
Das mais nobres que há na vida;
A morte não representa
Liberdade redimida.

Restringe as tuas perguntas
No instante de tuas preces.
Não sabes o que desejas
Mas Deus sabe o que mereces.

Cumpre sempre os teus deveres.
Trabalho e realização
São das preces mais sublimes
De tua religião.

Para as horas de amargura,
Para as dúvidas da sorte,
O Evangelho é a luz da vida
Que esclarece além da morte.

No desempenho sagrado
De tua excelsa missão,
Não te afastes da tarefa
De paz e de redenção.

Não te percas no caminho.
És bem o trabalhador
De quem Jesus vive à espera
Dos testemunhos de amor.


Pelo Espírito Casimiro Cunha
Psicografia de Chico Xavier

 

ESPIRITISMO



ESPIRITISMO

Espiritismo é uma luz
Gloriosa, divina e forte,
Que clareia toda a vida
E ilumina além da morte.

É uma fonte generosa
De compreensão compassiva,
Derramando em toda parte
O conforto d'Água Viva.

É o templo da Caridade
Em que a Virtude oficia,
E onde a bênção da Bondade
É flor de eterna alegria.

É árvore verde e farta
Nos caminhos da esperança,
Toda aberta em flor e fruto
De verdade e de bonança.

É a claridade bendita
Do bem que aniquila o mal,
O chamamento sublime
Da Vida Espiritual.

Se buscas o Espiritismo,
Norteia-te em sua luz:
Espiritismo é uma escola,
E o Mestre Amado é Jesus.

Casimiro Cunha

Psicografia: Francisco Cândido Xavier


O Espiritismo será no futuro o que dele os espíritas fizerem”. Léon Denis

QUANDO ESTAMOS COM UM PROBLEMA




Quando estamos

Quando estamos com um problema, dizem-nos para nos animar,
que “há uma luz no fim do túnel”.
A luz, nesse caso, simboliza a solução, a
libertação, o grande bem que esperamos.
Isso nos faz pensar em como deve ser boa uma luz que nunca se apaga, com poderes muito maior do que os de eliminar um problema.
É que grande ânimo nos dá a crença de que essa luz está permanentemente à nossa frente para nos socorrer e elevar.
Enxergue essa luz diante de você…
Luz de bom futuro, progresso e realizações.
Veja-a, que o seu coração se animará e arrastará você para ela.
Valorize os seus tesouros internos, as suas esperanças, as
suas fortalezas, e aja que Deus abençoará você.
Se você abre o seu coração, a luz entra nele.
Lourival Lopes