ABRA SUA MENTE



Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FÉ,ESPERANÇA E CARIDADE



A fé
        Eu sou a irmã mais velha da Esperança e da Caridade, chamo-me a .
        Sou grande e forte; aquele que me possui não teme nem o ferro e nem o fogo: é a prova de todos os sofrimentos físicos e morais. Irradio sobre vós com um facho cujos jatos faiscantes se refletem no fundo dos vossos corações, e vos comunica a força e a vida.   Diz-se entre vós que ergo as montanhas, e eu vos digo: venho erguer o mundo, porque o Espiritismo é a alavanca que deve me ajudar. Uni-vos, pois, a mim, eu sou a Fé.
        Eu sou a Fé! Habito, com a Esperança, a Caridade e o Amor, o mundo dos puros Espíritos; freqüentemente, deixei as regiões etéreas, e vim sobre a Terra para vos regenerar, dando-vos a vida do Espírito; mas, à parte os mártires dos primeiros tempos do Cristianismo, e alguns fervorosos sacrifícios, de longe em longe, ao progresso da ciência, das letras, da indústria e da liberdade, não encontrei, entre os homens, senão indiferença e frieza, e retomei tristemente meu vôo para os céus; vós me crieis em vosso meio, mas vos enganastes, porque a Fé sem as obras é uma aparência de Fé; a verdadeira Fé é a vida e a ação.
        Antes da revelação do Espiritismo, a vida era estéril, era uma árvore seca pelos estrondos do raio que não produzia nenhum fruto. Não se me reconhecia pelos meus atos: eu ilumino as inteligências, aqueço e fortaleço os corações; expulso para longe de vós as influências enganadoras e vos conduzo a Deus pela perfeição do espírito e do coração. Vinde vos alinhar sob minha bandeira, sou poderosa e forte: eu sou a Fé.
        Eu sou a Fé, e o meu reino começa entre os homens; reino pacífico que vai torná-los felizes para o tempo presente e para a eternidade. A aurora de meu advento entre vós é pura e serena; seu sol será resplandescente, e seu deitar virá docemente embalar a Humanidade nos braços das felicidades eternas. Espiritismo! Derrama sobre os homens o teu batismo regenerador; faço-lhes um apelo supremo: eu sou a Fé.

GEORGES, Bispo de Périgueux.




A Esperança
        Eu me chamo a Esperança; sorrio à vossa entrada na vida; eu vos sigo passo a passo, e não vos deixo senão nos mundos onde se realizam, para vós, as promessas de felicidade que ouvis, sem cessar, murmurar aos vossos ouvidos. Eu sou vossa fiel amiga; não repilais minhas inspirações: eu sou a Esperança.
        Sou eu que canto pela voz do rouxinol e que lança aos ecos das florestas essa notas lamentosas e cadenciadas que vos fazem sonhar com os céus: sou eu quem inspira à andorinha o desejo de aquecer seus amores ao abrigo de vossas moradas; eu brinco na brisa leve que acaricia os vossos cabelos; eu derramo aos vossos pés os perfumes suaves das flores de vossos canteiros, e é com dificuldade que dais um pensamento a esta amiga que vos é tão devotada! Não a repilais: é a Esperança.
        Eu tomo todas as formas para me aproximar de vós: eu sou a estrela que brilha no azul, o quente raio de sol que vos vivifica; embalo vossas noites de sonhos; expulso para longe de vós a negra inquietação e os pensamentos sombrios; guio vossos passos para o caminho da virtude; acompanho-vos em vossas visitas aos pobres, aos aflitos, aos moribundos e vos inspiro as palavras afetuosas que consolam; não me repilais: eu sou a Esperança.
        Eu sou a Esperança! sou eu que, no inverno, faço crescer sobre a crosta dos carvalhos os musgos espessos dos quais os pequenos pássaros constróem seu ninho; sou eu que, na primavera, corôo a macieira e a amendoeira de suas flores brancas e rosas, e as derramo sobre a terra como uma juncada celeste que faz aspirar aos mundos felizes; estou sobretudo convosco quando sois pobres e sofredores; minha voz ressoa, sem cessar, em vossos ouvidos; não me repilais: eu sou a Esperança.
        Não me repilais, porque o anjo do desespero me faz uma guerra obstinada e se esgota em vãos esforços para me substituir junto de vós; não sou sempre a mais forte e, quando ele chega a me afastar, vos envolve com suas asas fúnebres, desvia os vossos pensamentos de Deus e vos conduz ao suicídio; uni-vos a mim para afastar sua funesta influência e deixai-vos embalar docemente em meus braços, porque eu sou a Esperança.








A Caridade

Eu sou a Caridade; sim, a verdadeira Caridade; não me pareço em nada com a caridade da qual seguis as práticas. Aquela que usurpou meu nome, entre vós, é fantasiosa, caprichosa, exclusiva, orgulhosa, e venho vos premunir contra os defeitos que deslustram, aos olhos de Deus, o mérito e o brilho de suas boas ações. Sede dóceis às lições que o Espírito de Verdade vos faz dar por minha voz; segui-me, meus fiéis: eu sou a Caridade. Segui-me; conheço todos os infortúnios, todas as dores, todos os sofrimentos, todas as aflições que assediam a Humanidade. Eu sou a mãe dos órfãos, a filha dos velhos, a protetora e o sustento das viúvas; eu trato das feridas infectas; eu cuido de todas as enfermidades; eu dou as vestes, o pão e um abrigo àqueles que não os têm. Eu subo aos mais miseráveis sótãos, na humilde choupana; bato à porta dos ricos e dos poderosos, porque, por toda a parte onde vive uma criatura humana, há sob a máscara da felicidade amargas e cruciantes dores. Oh! Quanto minha tarefa é grande! Não posso bastar para cumpri-la se não vierdes em minha ajuda; vinde a mim: eu sou a Caridade. Eu não tenho preferência por ninguém; não digo jamais àqueles que têm necessidade de mim: 'Tenho meus pobres, dirigi-vos para outra parte". Oh! Falsa caridade, quanto mal fazes! Amigos, nos devemos a todos; crede-me! não recuseis vossa assistência a ninguém; socorrei-vos uns aos outros com bastante desinteresse para não exigir nenhum reconhecimento da parte daqueles que tiverdes socorrido. A paz do coração e da consciência é a doce recompensa de minhas obras: eu sou a verdadeira Caridade. Ninguém conhece, sobre a Terra, o número e a natureza de meus benefícios; só a falsa caridade fere e humilha aquele que ela alivia. Guardai-vos desse funesto desvio; as ações desse gênero não têm nenhum mérito junto a Deus, e atraem sobre vós sua cólera. Só ele deve saber e conhecer os impulsos generosos de vossos corações, quando vos fazeis os dispensadores de seus benefícios. Guardai-vos, pois, amigos, de dar publicidade à prática da assistência mútua. Não mais lhe deis o nome de esmola; crede em mim: Eu sou a Caridade. Tenho tantos infortúnios a aliviar que, freqüentemente, tenho os seios e as mãos vazias; venho vos dizer que espero em vós. O Espiritismo tem por divisa: Amor e Caridade, e todos os verdadeiros espíritas virão, no futuro, se ajustar a este sublime preceito pregado pelo Cristo, há dezoito séculos. Segui-me, pois, irmãos, e vos conduzirei no reino de Deus, nosso Pai. Eu sou a Caridade.

 ADOLPHE, Bispo de Argélia.














A Caridade

Eu sou a Caridade; sim, a verdadeira Caridade; não me pareço em nada com a caridade da qual seguis as práticas. Aquela que usurpou meu nome, entre vós, é fantasiosa, caprichosa, exclusiva, orgulhosa, e venho vos premunir contra os defeitos que deslustram, aos olhos de Deus, o mérito e o brilho de suas boas ações. Sede dóceis às lições que o Espírito de Verdade vos faz dar por minha voz; segui-me, meus fiéis: eu sou a Caridade. Segui-me; conheço todos os infortúnios, todas as dores, todos os sofrimentos, todas as aflições que assediam a Humanidade. Eu sou a mãe dos órfãos, a filha dos velhos, a protetora e o sustento das viúvas; eu trato das feridas infectas; eu cuido de todas as enfermidades; eu dou as vestes, o pão e um abrigo àqueles que não os têm. Eu subo aos mais miseráveis sótãos, na humilde choupana; bato à porta dos ricos e dos poderosos, porque, por toda a parte onde vive uma criatura humana, há sob a máscara da felicidade amargas e cruciantes dores. Oh! Quanto minha tarefa é grande! Não posso bastar para cumpri-la se não vierdes em minha ajuda; vinde a mim: eu sou a Caridade. Eu não tenho preferência por ninguém; não digo jamais àqueles que têm necessidade de mim: 'Tenho meus pobres, dirigi-vos para outra parte". Oh! Falsa caridade, quanto mal fazes! Amigos, nos devemos a todos; crede-me! não recuseis vossa assistência a ninguém; socorrei-vos uns aos outros com bastante desinteresse para não exigir nenhum reconhecimento da parte daqueles que tiverdes socorrido. A paz do coração e da consciência é a doce recompensa de minhas obras: eu sou a verdadeira Caridade. Ninguém conhece, sobre a Terra, o número e a natureza de meus benefícios; só a falsa caridade fere e humilha aquele que ela alivia. Guardai-vos desse funesto desvio; as ações desse gênero não têm nenhum mérito junto a Deus, e atraem sobre vós sua cólera. Só ele deve saber e conhecer os impulsos generosos de vossos corações, quando vos fazeis os dispensadores de seus benefícios. Guardai-vos, pois, amigos, de dar publicidade à prática da assistência mútua. Não mais lhe deis o nome de esmola; crede em mim: Eu sou a Caridade. Tenho tantos infortúnios a aliviar que, freqüentemente, tenho os seios e as mãos vazias; venho vos dizer que espero em vós. O Espiritismo tem por divisa: Amor e Caridade, e todos os verdadeiros espíritas virão, no futuro, se ajustar a este sublime preceito pregado pelo Cristo, há dezoito séculos. Segui-me, pois, irmãos, e vos conduzirei no reino de Deus, nosso Pai. Eu sou a Caridade.

 ADOLPHE, Bispo de Argélia.

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