ABRA SUA MENTE



Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MINUTO DE SABEDORIA

VENCEDORES
Quando se contam histórias de triunfadores, de pessoas que venceram óbices e alcançaram seus sonhos, a reação de muitos é de incredulidade. Ou, então, se ouvem expressões como: Bom, mas esse é um caso em mil... ou milhão. No entanto, cada vez mais se apontam exemplos de tenacidade, de esforço hercúleo, de criaturas que superaram todas as expectativas. E era justamente por esse motivo que aquele caminhoneiro, sentado na plateia, chorava sem parar. Ele estava acostumado a viajar pelas estradas deste imenso país. Semanas e semanas longe do aconchego do lar, vencendo os quilômetros, entregando preciosas cargas, em obediência a prazos apertados. Um trabalho solitário, na boleia do seu caminhão, dirigindo horas a fio. Vez ou outra, uma buzina amiga lhe diz que outro solitário motorista se encontra, também, vencendo a estrada, quilômetro a quilômetro. Um acenar de mãos, um sorriso. Depois, o retorno à monotonia do asfalto. Sol, chuva, frio, calor, lá está o senhor Renê Martins no seu mister. Naquele final do ano de 2009, ele apertava a mão da esposa, dona de casa, ao seu lado, igualmente emocionada e procurava entender como seu filho chegara tão longe. Seu filho, um belo rapaz de vinte e sete anos, Wallace, ali estava para receber um prêmio internacional em um Congresso sobre Processamento de Sinais. Nascido e criado numa zona de guerra do Rio de Janeiro, o Complexo do Alemão, Wallace já fora o centro das atenções na formatura da turma da Faculdade de Engenharia Eletrônica e da Computação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cursando o doutorado, ele mostrou ser possível usar pequenos artifícios para aumentar a quantidade de dados transmitidos por TV digital e banda larga móvel. O filho de um caminhoneiro e uma dona de casa, nascido em local de intranquilidade e, para muitos, símbolo de desordem e criminalidade. Mais um vencedor. Mais um exemplo a ser seguido. Em tempos em que tanto se fala a respeito de jovens envolvidos com drogas, com festas rave e outras loucuras, alguém que demonstra o valor da vontade. Quando se ouve que quem não tem apadrinhamento no mundo não vence, é bom conhecer a história de Wallace que, à semelhança de outros tantos, venceu por seu esforço, por sua dedicação aos estudos. E diz, através do seu exemplo, a todos os jovens como ele próprio, ou aos adolescentes que se preparam para o ingresso universitário, que não importam raízes, quando se perseguem metas com tenacidade. Demonstra que o mundo bom pelo qual anelamos vai se alicerçando, a pouco e pouco, embora, na face da Terra. Exemplifica que, quando se vão colher louros, não se deve esquecer dos que nos ofertaram o corpo físico, nos alimentaram e conosco sonharam: nossos pais. Finalmente, de que é o Espírito imortal que define diretrizes e pode, energicamente, suplantar óbices, afastar pedregulhos e conquistar sonhos. Pode-se, enfim, tocar as estrelas e conquistar a lua. Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base em fato, narrado por Carlos Rydlewski,



O cálice das pérolas
 Mensagens
 Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas. Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice. Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho. Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno. Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula. Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia. Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria. Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores vôos de ambição. Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História. Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice. De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente. Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola. Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
 
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer. Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro. E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito. Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais. As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam. Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência. Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa. E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara. E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava. Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis. Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas. Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna. Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice. A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado. A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras. Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas. A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria. Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade. Pensemos nisso! 
 
 
 
Nossos talentos 
Mensagens
 Quais são os nossos talentos? Esta pergunta é algo que vale a pena fazermos para nós mesmos. Há quem diga que não os tem, que não consiga fazer nada direito, que não tem nada para oferecer de bom. Há outros que imaginam que talento é algo para pessoas especiais, predestinadas. Que são poucos aqueles que efetivamente têm algum. Se analisarmos mais detidamente, conseguiremos perceber que todos nós, de alguma forma, temos talentos. Alguns têm inteligência privilegiada e, logo mostram seu talento na capacidade pensante, nos raciocínios lógicos, nas deduções brilhantes. Outros são talentosos no trato com as pessoas. Conseguem travar conversa agradável com quem quer que seja, apresentam sempre uma palavra amiga, um comentário feliz. Há outros que têm talento inegável na profissão que escolhem. Realizam-na com prazer e dedicação, produzem com esmero e qualidade, oferecendo sempre o melhor, o inusitado, o surpreendente. Mesmo em situações que muitos não dão a importância devida, há muito talento se expressando. A dona de casa, embora muitas vezes sem reconhecimento, é quem, com muito talento, administra o orçamento, planeja o cardápio, gerencia o asseio do lar. Isso, sem talento, seria sempre tarefa incompleta ou mal feita... Dispomos de potencialidades, capacidades que podemos utilizar como instrumentos de contribuição para a sociedade em que vivemos. Quantas histórias não escutamos sobre maestros, músicos, artistas que multiplicam seu talento em atividades sociais, comunitárias, ensinando a crianças e jovens as belezas de sua arte. Quantos não são os professores que, talentosos, sabem honrar seu ofício, indo além do dever profissional que lhes cabe, sendo mestres a conduzir mentes, a construir cidadãos, a forjar positivamente caracteres. Há, e não são poucos, executivos talentosos que, amealhando grandes somas graças à sua inegável capacidade de negócios, utilizam seu dinheiro para fazer o bem, produzir o bom e o belo, conscientes de que de nada valeria guardar em frios cofres o resultado monetário dessa sua potencialidade. Não importa em que ou quanto somos bons, quais os nossos talentos. Sempre haverá a possibilidade de multiplicá-los, de fazê-los crescer e produzir frutos em benefício de tantos. * * * Assim, ao percebermos os talentos de que dispomos, aproveitemo-los para que possam beneficiar o meio em que estivermos. Madre Tereza de Calcutá usou do seu talento de amar ao próximo para modificar as paisagens do planeta. Albert Einstein não poupou seu talento para que a Ciência ganhasse novos horizontes. Porém, se ainda não conseguimos acessar capacidades dessa magnitude, façamos aquilo que já nos cabe. Talvez não modifiquemos a história do mundo, nem consigamos deixar nosso nome marcado nos compêndios da ciência ou da arte. Mas valerá a pena se, com nosso talento, pudermos contribuir para que uma vida se faça melhor, que o dia de alguém se torne mais suave, ou que a estrada de algum outro possa ter, ao menos, uma flor a mais plantada, adornando o seu caminhar. Redação do Momento Espírita. 
 
 
ESTRELAS NA TERRA
 Olhe para elas... Como gotas frescas de orvalho repousando nas folhas – presentes do céu. Esticando e virando, escorregando e caindo... Como pérolas delicadas - brilhando com sorrisos. Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra... Como o brilho do sol, em um dia de inverno, banha um jardim dourado, elas afugentam as trevas de nossos corações e aquecem nosso ser. Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra... Como fontes de cores ou borboletas sobre flores, como o amor que se basta. Elas são ondas de esperança, são a aurora dos sonhos e eterna alegria. Não deixemos perder essas estrelas na Terra. E na densa escuridão, no âmago da noite, elas são a chama que dispersa o temor; como a fragrância de um pomar que preenche os ares;como um caleidoscópio e suas miríades de cores, como flores crescendo em direção ao sol;como notas de flauta em uma quieta floresta. Elas são um sopro de ar fresco, o ritmo e música da vida. Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra. Como a vida que pulsa, como botões destinados a florir. Como a brisa fresca da estação, elas são bênçãos de nossos ancestrais... Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra. 


A vida na Terra não é perfeita. 
Oscilações da economia com freqüência jogam por terra planos longamente acalentados. O passar do tempo pouco a pouco dilapida o vigor físico. Amigos e familiares desencarnam. Por sua natureza material, a Terra é um local de transição. Nela há certas vicissitudes inevitáveis, como a dor, a doença e a morte do corpo físico. Esses fenômenos são comuns e até certo ponto aceitos com naturalidade. O que possui o condão de tornar o viver terreno realmente áspero são as fissuras morais dos homens. Fôssemos todos leais e bondosos e a vida na Terra seria um paraíso. Mas por ora não é assim. O egoísmo persiste forte nos corações humanos. É ele que faz com que busquemos nossos interesses imediatos, despreocupados das tragédias e dores que causamos aos outros. Com base nessa realidade, muitos acreditamos que a raça humana não tem jeito. Achamos que tudo está mesmo perdido e procuramos nos envolver o mínimo possível no que ocorre a nossa volta. Deixamos de votar, de nos indignar e de cobrar uma postura ética no comportamento político e social. Esse gênero de comportamento não é novo. No âmbito religioso, por séculos houve a tendência de candidatos à santificação retirarem-se do mundo. Gastavam o tempo em cerimônias e preces, esquecidos das dificuldades dos que permaneciam envoltos nos afazeres mundanos. A frase do Cristo, na qual ele diz que Seu Reino não é deste Mundo, costuma ser invocada como sustentáculo desse proceder. Entretanto, Jesus jamais demonstrou desprezo pelo Mundo e por suas criaturas. Enquanto aqui esteve, Ele se dedicou a educar e a curar os enfermos do corpo e da alma. Em dada oportunidade, afirmou que Seus seguidores deveriam ser o sal da Terra e a luz do Mundo. Esse enunciado certamente significa que o cristão precisa fazer a diferença. Que ele deve agir para que o Mundo se converta em um local mais justo e fraterno. Assim, não utilize os quadros chocantes da Terra como desculpa para cruzar os braços. Pense que você tem um papel a cumprir no contexto em que está inserido. Mire-se nos exemplos do Cristo e viva com muita correção. Trabalhe, sirva, seja leal, indulgente e compreensivo. Mas não enterre e nem esconda os seus talentos. Saia de seu círculo mais restrito de relações e aja para que o Mundo se torne um lugar melhor. Desenvolva ideais de elevação e pureza e os partilhe com o próximo. Indigne-se com os desmandos da política e cobre reformas. Sinta-se responsável pelo local em que vive. Lentamente tudo se transforma e aprimora. As leis humanas estão em constante aperfeiçoamento. Certas práticas iníquas do passado, como o duelo e a escravidão, hoje não são mais admitidas. Muitos de nós lutamos para que cada melhora ocorresse. Reflita sobre isso e torne-se um artífice do progresso. Você experimentará algumas dores e decepções ao se envolver em questões sociais. Mas saberá que cumpriu a parte que lhe toca na construção de um mundo melhor. No ocaso de sua vida terrena, quando tudo o mais se extinguir, a paz pelo dever bem cumprido persistirá em seu coração.
 Pense nisso.

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