HUMILDADE
MENSAGEM DE IRMÃ SHEILLA
HUMILDADE
Jesus nos abençoe,
Humildade é relíquia que depositamos a cada passo de nossa jornada na Terra nos cofres das conquistas individuais do espírito.
Humildade
é laurel iluminado dos corações já purificados dos resquícios
infecundos do egoísmo e do orgulho humanos, sempre abrasadores da
afabilidade e da doçura, da serenidade e da simplicidade...
Humildade
é senda apostólica dos sábios que percorrem pacientemente o caminho dos
mais ignorantes, levantando os que ainda se deitam nos caminhos da
egolatria, permitindo que a veste alva de quem já a acalenta no imo da
alma se tisne com a sombra de quem ainda se encontra na obscuridade do
anseio do reconhecimento humano, sem com isso se perturbar em ser
ofuscado pela incompreensão de todos quantos não percebem sua luz, suas
virtudes e seus méritos conquistados.
Humildade
avança sempre, rompendo barreiras e adversidades, continuando a
percorrer as veredas do aprendizado constante que levam a maiores
aperfeiçoamentos da alma, pela lapidação que o buril das experiências
realizam no espírito esquecido de seu poder pessoal latente, mesmo
vencendo eras de ajustes imprescindíveis aos que desceram na carne
humana.
Humildade
nasce da compreensão de nossa insignificância perante a sabedoria
divina e a grandiosidade das vidas que nossos seres perlustram nas
jornadas diversas dos universos que nos redimem e nos impulsionam como
seres que redescobrem sua luz eterna, êxito fadado a todas as
criaturas de Deus.
Humildade é acatar os desígnios do Pai Amoroso, mantendo um clima interior de resignação e assentimento perante Sua vontade.
Humildade não é omissão, não é falsa modéstia, não é abandono de si mesmo !
Não é desprendimento forjado, paciência efêmera, simplicidade falsa...
Humildade
é luz instalada no âmago dos outros corações humanos que se sabem
carentes de aperfeiçoamento, carente de virtudes ou misérrimos ainda em
valores sublimados, os quais um dia alcançarão.
Humildade não é fogo que arde, tal qual a ânsia dos que almejam se sentirem os melhores, e jamais queima a quem a percebe.
É candeia a apontar diretrizes, sem ofuscar quem jornadeia.
Humildade é trabalho constante vestido da coragem de enfrentar a ironia e a incompreensão do mundo.
Humildade
! Bendita conquista da alma ! Não quer aparecer, não quer se mostrar...
Quer somente contribuir anonimamente e avançar!
Humildade
! Sublime virtude que exala o perfume do jardim espiritual que floresce
no coração do verdadeiro cristão que almeja atingir as paragens de paz
da imensidão etérea que o aguarda com o amor inextinguível do Pai.
Humildade
! Quem não a conhece classifica-a como fraqueza, falta de
personalidade, falta de energia, ausência de amor próprio, indiferença,
apatia ou pouca ambição.
Não importam as classificações do mundo...não importa o julgamento do outro !
Importa
a consciência tranquila de quem a cultiva no peito, fortalecida pelo
conhecimento de que o julgamento de Deus é o único que merece ser
lembrado.
É somente Ele quem ausculta suas criaturas, dimensiona suas atitudes,
seu proceder, suas mudanças gradativas, só visíveis a quem penetra no
interior de seus próprios filhos e que passam desapercebidas aos olhos
do irmão que caminha ao seu lado.
Humildade ! Vibração sonora de amor verdadeiro, de fé cristalizada, de esquecimento de si mesmo como maior do que alguém.
Uma
faísca dela, se a tivermos, poderemos nos considerar no caminho
aureolado de sabedoria, que conduz aos reinos da serenidade constante,
sem pretensões egóicas, rumo à eternidade de todos os seres de luz, que
comungam suas virtudes sem inveja e com espírito de colaboração,
valorizando sempre a luz que o outro já tenha conquistado.
Se
ela já for 'plena' agora, dentro de nós, neste tempo do 'hoje' de
nossas vidas, denota que o 'mestre' de cada ser ali já se consolidou e
se reencontrou neste departamento de sua verdadeira essência, vitorioso
quanto ao resgate de sua verdadeira índole ancestral.
Humildade
autêntica é aquela que sabe contemplar a todos os seres como irmãos
iguais perante Deus e como elos da grande corrente amorosa da Unidade
Divina em cada um, de formas diferentes, mas interligadas e sempre na
sinergia do amor e da união fraterna, inexoravelmente, sem nunca esperar
nada e sem se perturbar jamais com a incompreensão, a ingratidão e o
descrédito que os seres fazem uns dos outros e de nossos méritos e
exemplos!
Irmã Sheilla
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