A
água é muito utilizada nas casa de Candomblé. Em muitos ritos ela
aparece tendo um significado muito importante, desde o rito do ìpàdé,
quando ela é utilizada para acalmar as ajé, até o ritual das águas de
Oxalá, quando ela representa a limpeza lustral do egbe.
Colocar
água sobre a terra significa não só fecundá-la, mas também restituir-lhe
seu sangue branco com o qual ela alimenta e propicia tudo que nasce e
cresce em decorrência, os pedidos e rituais a serem desenvolvidos.
Deitar água é iniciar e propiciar um ciclo. Diria ainda que as águas de
Oxalá pelas quais começa o ano litúrgico yorubá tem precisamente este
significado.
É comum ao se chegar a uma entrada de uma casa de
Candomblé vir uma filha da casa com uma quartinha com água e despejar
esta água nos lados direito e esquerdo da entrada da casa. Este ato é
para acalmar Exu e também para despachar qualquer mal que por ventura
possa estar acompanhando esta pessoa. Neste caso, a água entra como um
escudo contra o mal.
Entre os
eboras ou orixás femininos, destacamos aqui Nàna que está associada à
terra, à lama e também às águas. Nàna ou Nàna Burúkú ou Nàna Bukú, como é
chamada no antigo Dahomé, foi considerada como o ancestre feminino dos
povos fons.
Outro orixá feminino associado à água é o orixá
Òsun. Oxum tem toda a sua história ligada às águas pois, na Nigéria,
Òsun é a divindade do rio que recebe o mesmo nome do orixá.
Oyá
ou Yánsàn, divindade dos ventos e tempestades, também está ligada às
águas, pois na Nigéria Oyá é dona do rio Niger, também chamado pelos
yorubás de Odò Oyá ou "Rio de Oya".
Não diferente dos demais
orixás femininos, Yemanjá também está muito ligada às águas. É o orixá
que em terra yorubá é patrona de dois rios: o rio Yemonja e o rio Ogun –
não confundir com o orixá Ogun, Deus do ferro. Daí Yemonja estar
associada à expressão Odò Iyá, ou seja, "Mãe dos Rios".
eboras ou orixás femininos, destacamos aqui Nàna que está associada à
terra, à lama e também às águas. Nàna ou Nàna Burúkú ou Nàna Bukú, como é
chamada no antigo Dahomé, foi considerada como o ancestre feminino dos
povos fons.
Outro orixá feminino associado à água é o orixá
Òsun. Oxum tem toda a sua história ligada às águas pois, na Nigéria,
Òsun é a divindade do rio que recebe o mesmo nome do orixá.
Oyá
ou Yánsàn, divindade dos ventos e tempestades, também está ligada às
águas, pois na Nigéria Oyá é dona do rio Niger, também chamado pelos
yorubás de Odò Oyá ou "Rio de Oya".
Não diferente dos demais
orixás femininos, Yemanjá também está muito ligada às águas. É o orixá
que em terra yorubá é patrona de dois rios: o rio Yemonja e o rio Ogun –
não confundir com o orixá Ogun, Deus do ferro. Daí Yemonja estar
associada à expressão Odò Iyá, ou seja, "Mãe dos Rios".
Resumindo, a água é um
elemento natural aos orixás femininos.
Não só dentro do culto de
Candomblé, mas como em toda a vida,
ela é de suma importância pois, como
é dito, a água é o princípio da vida
elemento natural aos orixás femininos.
Não só dentro do culto de
Candomblé, mas como em toda a vida,
ela é de suma importância pois, como
é dito, a água é o princípio da vida
SALVE AS YABÁS: NANÃ, YEMANJÁ, IANSÃ, OXUM E AS ONDINAS E SEREIAS!...
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