Como posso ver o mau se meus olhos não forem maus? Como posso reconhecer a impureza se eu mesmo não for impuro? Como posso ver a escuridão se eu não estiver cego; se eu não estiver de olhos fechados; se eu não estiver mergulhado nas trevas? Por ventura a luz vê as trevas?! Como posso ver a escuridão se sou luz? Ora, a luz nunca viu as trevas, simplesmente porque ambas nunca estiveram juntas! Se eu jugo, se eu difamo uma pessoa; não serão estas atitudes frutos do meu próprio coração?! O Senhor Jesus disse que a boca fala do que está cheio o coração! E Freud disse que nos irritamos exatamente com as pessoas que têm o mesmo comportamento que há em nós, o qual não o suportamos. Então para que julgar, para que difamar se a bíblia proíbe; se Jesus chamou Judas de amigo e Pilátos de autoridade constituída pelo Senhor?
O comportamento de outrem nunca cria nada em nós – nem humildade, nem exaltação –, ele apenas serve para revelar o que existente em nós. Assim, por meio da bíblia e da psicologia Freudiana, a nossa visão sempre está posta em um espelho, que só revela nossa identidade a nós. Lembre-se: A imagem está na tela do cinema, mas a imagem não vem da tela, ela vem do projetor – os nossos olhos.
Edson Carmo
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