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Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ÁGUAS DE OXALÁ

 Foto: ÁGUAS DE OXALÁ


Oxalufã (Oxalá velho) vivia com seu filho Ogum, mas sentia falta de Xangô, seu outro filho querido, Rei do povo iorubá. O velho queria tanto visitar seu filho, mas nada podia ser feito sem consultar o babalaô, senhor do destino. Oxalá vai visitar o adivinho, que o aconselha a desistir da viagem, os búzios não tinham visto bons presságios. Oxalá tem saudades do filho e, escondido, deixa o reino de Oxum rumo ao país dos Iorubás. No caminho, encontra uma velha que suava e arquejava sob o peso de um tonel de azeite. Oferece ajuda, mas seu cavalo foge e Oxalá sai correndo atrás dele. O povo da aldeia vendo o velho perseguir o cavalo o toma por um ladrão. Oxalá é capturado, agredido, tem suas pernas quebradas e é condenado pelo conselho da tribo a ficar 7 anos preso.

Enquanto isso, Xangô estava triste em seu palácio. Uma tristeza sem nome, sem razão. Uma pontada no peito tão doída que ele decide consultar o babalaô: o que é isso que me acontece? O adivinho mostra a ele a prisão onde seu pai, Oxalá espera. O filho parte para libertar o pai imediatamente. Saindo do fundo da prisão para a luz, Oxalá tem tanta sede, quer água, muita água. Xangô ordena que todos os seus súditos busquem água na fonte sagrada para Oxalá. E assim, o velho saciado e seu filho, o forte Xangô, encantados de estarem juntos, voltam para casa de Ogum, onde são recebidos com um enorme banquete. Xangô teve vontade de vingar-se das pessoas que prenderam e prejudicaram seu pai, mas Oxalá interveio e perdoou a todos.


Alguns dizem que este ítan (mito) explica os porque das duas cores de Xangô: além do vermelho, como Senhor do fogo, recebeu também o branco, como recompensa por haver carregado Oxalufã, Orixá da alvura e da pureza. Contam ainda que foi devida a esta passagem que surgiu a cerimônia Águas de Oxalá, que é o ritual de lavação das escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na Bahia. Uma das características da cerimônia é o Obô que consiste em milho branco cozido sem sal, ao qual algumas tribos africanas acrescentam limo da costa. Obô foi o prato de sustentação no banquete oferecido no regresso se Oxalufã para a casa de Ogum. O milho utilizado no preparo do Obô é triturado no pilão de Xangô.


Oxalufã (Oxalá velho) vivia com seu filho Ogum, mas sentia falta de Xangô, seu outro filho querido, Rei do povo iorubá. O velho queria tanto visitar seu filho, mas nada podia ser feito sem consultar o babalaô, senhor do destino. Oxalá vai visitar o adivinho, que o aconselha a desistir da viagem, os búzios não tinham visto bons presságios. Oxalá tem saudades do filho e, escondido, deixa o reino de Oxum rumo ao país dos Iorubás. No caminho, encontra uma velha que suava e arquejava sob o peso de um tonel de azeite. Oferece ajuda, mas seu cavalo foge e Oxalá sai correndo atrás dele. O povo da aldeia vendo o velho perseguir o cavalo o toma por um ladrão. Oxalá é capturado, agredido, tem suas pernas quebradas e é condenado pelo conselho da tribo a ficar 7 anos preso.

Enquanto isso, Xangô estava triste em seu palácio. Uma tristeza sem nome, sem razão. Uma pontada no peito tão doída que ele decide consultar o babalaô: o que é isso que me acontece? O adivinho mostra a ele a prisão onde seu pai, Oxalá espera. O filho parte para libertar o pai imediatamente. Saindo do fundo da prisão para a luz, Oxalá tem tanta sede, quer água, muita água. Xangô ordena que todos os seus súditos busquem água na fonte sagrada para Oxalá. E assim, o velho saciado e seu filho, o forte Xangô, encantados de estarem juntos, voltam para casa de Ogum, onde são recebidos com um enorme banquete. Xangô teve vontade de vingar-se das pessoas que prenderam e prejudicaram seu pai, mas Oxalá interveio e perdoou a todos.


Alguns dizem que este ítan (mito) explica os porque das duas cores de Xangô: além do vermelho, como Senhor do fogo, recebeu também o branco, como recompensa por haver carregado Oxalufã, Orixá da alvura e da pureza. Contam ainda que foi devida a esta passagem que surgiu a cerimônia Águas de Oxalá, que é o ritual de lavação das escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na Bahia. Uma das características da cerimônia é o Obô que consiste em milho branco cozido sem sal, ao qual algumas tribos africanas acrescentam limo da costa. Obô foi o prato de sustentação no banquete oferecido no regresso se Oxalufã para a casa de Ogum. O milho utilizado no preparo do Obô é triturado no pilão de Xangô.

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