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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A GLANDULA PINEAL NA FILOSOFIA E MISTICISMO

A pineal na filosofia e misticismo
Glândula pineal em destaque.
Esquema de funcionamento da glândula pineal segundo Descartes (1641)
A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava ser a glândula o ponto da união substancial entre corpo e alma[16] - um órgão com funções transcendentes. Além de Descartes, um escritor inglês com o pseudônimo de Lobsang Rampa, entre outros, dedicaram-se ao estudo deste órgão.
Com a forma de pinha (ou de grão), é considerada por estas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho devido à sua semelhança estrutural com o órgão visual. Localizada no centro geográfico do cérebro, seria um órgão atrofiado em mutação com relação em nossos ancestrais.
Os defensores destas capacidades transcendentais deste órgão, consideram-no como uma antena. A glândula pineal tem na sua constituição cristais de apatita. Segundo esta teoria, estes cristais vibram conforme as ondas eletromagnéticas que captassem, o que explicaria a regulação do ciclo menstrual conforme as fases da lua, ou a orientação de uma andorinha em suas migrações. No ser humano, seria capaz de interagir com outras áreas do cérebro como o córtex cerebral, por exemplo, que seria capaz de decodificar essas informações. Já nos outros animais, essa interação seria menos desenvolvida. Esta teoria pretende explicar fenômenos paranormais como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita dedica-se à formulação destas explicações desde Allan Kardec (século XIX). Na obra Espírita Missionários da Luz,[17] ditada pelo espírito de André Luiz, através da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, a epífise é descrita como a glândula da vida espiritual e mental que caracteriza um órgão de elevada expressão no corpo etéreo onde presidem os fenômenos nervosos da emotividade, devido a sua ascendência sobre todo o sistema endócrino, e desempenha papel fundamental no campo sexual. No terreno concreto, tal função é apontada desde 1958 e, atualmente passou a ser amplamente aceita em terreno concreto[18].
André Luiz descreve ainda que a epífise está ligada à mente espiritual através de princípios eletromagnéticos do campo vital, fato que a ciência formal ainda não pode identificar, comandando as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. O psiquiatra brasileiro Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista, defende em pesquisas que a glândula pineal seria o órgão sensor que capta as informações por ondas eletromagnéticas devido as propriedades dos cristais de apatita, que as converteriam em estímulos neuroquímicos[19] de forma análoga à antena do aparelho celular para sinais eletrônicos[20] .
Já na visão dos hindus, é o principal órgão do corpo, possuidor de dois chacras ou centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como receptores e transmissores de energia vital: o chacra do terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, também na cabeça.

Referências

  1. JUNQUEIRA, L.C. CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ISBN 85-277-0906-6
  2. Bocchi G, Valdre G. (1993). "Physical, chemical, and mineralogical characterization of carbonate-hydroxyapatite concretions of the human pineal gland.". J Inorg Biochem 49 (3): 209-20. PMID 8381851.
  3. Baconnier S, Lang S, Polomska M, Hilczer B, Berkovic G, Meshulam G. (2002). "Calcite microcrystals in the pineal gland of the human brain: first physical and chemical studies.". Bioelectromagnetics 23 (7): 488-95. PMID 12224052.
  4. a b Klein D. (2004). "The 2004 Aschoff/Pittendrigh lecture: Theory of the origin of the pineal gland--a tale of conflict and resolution.". J Biol Rhythms 19 (4): 264-79. PMID 15245646.
  5. Moore RY, Heller A, Wurtman RJ, Axelrod J. Visual pathway mediating pineal response to environmental light. Science 1967;155(759):220–3. PMID 6015532
  6. (Deutschlander et al.,1999)
  7. P. Semm, T. Schneider & L. Vollrath Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells Nature 288, 607 - 608 (11 December 1980)
  8. Walcott, C. Magnetic-fields and orientatio of homing pigeons under sun. J. exp. Biol. 70, 105−123 (1977)
  9. Lerner AB, Case JD, Takahashi Y. (1960). "Isolation of melatonin and 5-methoxyindole-3-acetic acid from bovine pineal glands.". J Biol Chem 235: 1992-7. PMID 14415935.
  10. Axelrod J. (1970). "The pineal gland.". Endeavour 29 (108): 144-8. PMID 4195878.
  11. Natesan A, Geetha L, Zatz M. (2002). "Rhythm and soul in the avian pineal.". Cell Tissue Res 309 (1): 35-45. PMID 12111535.
  12. Uz T, Akhisaroglu M, Ahmed R, Manev H. (2003). "The pineal gland is critical for circadian Period1 expression in the striatum and for circadian cocaine sensitization in mice.". Neuropsychopharmacology 28 (12): 2117-23. PMID 12865893.
  13. Uz T, Dimitrijevic N, Akhisaroglu M, Imbesi M, Kurtuncu M, Manev H. (2004). "The pineal gland and anxiogenic-like action of fluoxetine in mice.". Neuroreport 15 (4): 691-4. PMID 15094477.
  14. Manev H, Uz T, Kharlamov A, Joo J. (1996). "Increased brain damage after stroke or excitotoxic seizures in melatonin-deficient rats.". FASEB J 10 (13): 1546-51. PMID 8940301.
  15. MCCLAY, Russ. The Pineal Gland, LSD and Serotonin, tradução de [1] em [2].
  16. Descartes, R. "Sexta Meditação" in Meditações Metafísicas
  17. ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da luz. 23.ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1991. Cap. 2, ISBN 85-7328-313-0
  18. Dair El, Simoes RS, Simoes MJ, Romey LR, Oliveira Fº RM, Haidar MA. Effects of melatonin on the endometrial morphology and embryo implantation in rats. Fertil Steril. 2008
  19. Bragdon, Emma. Spiritist Healing Centers in Brazil. Seminars in Integrative Medicine, Volume 3, 2ª edição, 2005. Páginas 67-74
  20. C. Fonseca, E. Lobato, R. Miranda. Revista Istoé, São Paulo. Editora Três. 2006

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