ABRA SUA MENTE



Fecha teus olhos,abre tua mente e teu coração para a Verdade ...,porque

Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







Seguidores

sábado, 27 de outubro de 2012

ORIXÁ XANGÔ






XANGÔ
Os mensageiros de Xangô são a representatividade mais perfeita da força da Umbanda na quebra de demandas.
Sua manifestação é tão forte e poderosa que chega a assustar iniciantes e assistidos que não estejam familiarizados com estas entidades das montanhas e pedreiras.



Se utilizam do Oxé, um machado de 2 lâminas, geralmente feito de madeira e pedra e dançam ao som do Alujá, o toque de atabaque específico do Orixá Xangô.
Para quem busca a justiça, ou deseja que esta seja feita, não pode perder uma gira de Xangô.

O Oxé de Xangô


Kawô Kabiensilê, é o cumprimento de Xangô que segundo Pierre Verger significa "venham ver o Rei descer a terra". E ele é mesmo o nosso Rei da Umbanda.









Xangô é sincretizado com São Jerônimo, São Pedro, São João Batista, cujo poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça. Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os pune quando as cometem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder equilibrador do universo







Orixá da justiça e do conhecimento (estudo de maneira geral), equilíbrio das forças de um modo geral, ligadas a questões de Justiça. Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jerônimo, tem o seu dia comemorado em 30 de setembro.

Encontramos também outras datas de comemoração porque este Orixá foi sincretizado com outros Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber:

Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30 de setembro),

Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de junho),

Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),

Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho),

Xangô Aganju (São José - 19 de março)

Xangô D'Jacutá (sem sincretismo - Regência geral da Linha de Xangô).

Reino: pedreira.

Força da natureza que rege: trovão.

Cores: marrom, cinza e ainda o roxo.

Elementos: ar e terra.

Dia da semana de vibração maior: quarta-feira

Planeta: Mercúrio

Características dos seus filhos: Rigidez de pensamento, tem grande senso de justiça, são pessoas metódicas, equilibradas e tem facilidade no estudo.





Não existem registros históricos da vida de Xangô na Terra, pois os povos africanos tradicionais não conheciam a escrita, mas o conhecimento do passado pode ser buscado nos mitos, transmitidos oralmente de geração a geração. Assim, a mitologia nos conta a história de Xangô, que começa com o surgimento dos povos iorubás e sua primeira capital, Ilê-Ifé, fala da fundação de Oió e narra os momentos cruciais da vida de Xangô:

“Num tempo muito antigo, na África, houve um guerreiro chamado Odudua, que vinha de uma cidade do Leste, e que invadiu com seu exército a capital de um povo então chamado ifé. Quando Odudua se tornou seu governante, essa cidade foi chamada Ilê-Ifé. Odudua teve um filho chamado Acambi, e Acambi teve sete filhos, e seus filhos ou netos foram reis de cidades importantes. A primeira filha deu-lhe um neto que governou Egbá, a segunda foi mãe do Alaqueto, o rei de Queto, o terceiro filho foi coroado rei da cidade de Benim, o quarto foi Orungã, que veio a ser rei de Ifé, o quinto filho foi soberano de Xabes, o sexto, rei de Popôs, e o sétimo foi Oraniã, que foi rei da cidade Oió, mais tarde governada por Xangô.





Esses príncipes governavam as cidades que mais tarde foram conhecidas como os reinos que formam a terra dos iorubás, e todos pagavam tributos e homenagens a Odudua. Quando Odudua morreu, os príncipes fizeram a partilha dos seus domínios, e Acambi ficou como regente do reino de Odudua até sua morte, embora nunca tenha sido coroado rei. Com a morte de Acambi, foi feito rei Oraniã, o mais jovem dos príncipes do império, que tinha se tornado um homem rico e poderoso. O obá Oraniã foi um grande conquistador e consolidou o poderio de sua cidade.

“Um dia Oraniã levou seus exércitos para combater um povo que habitava uma região a leste do império. Era uma guerra muito difícil, e o oráculo o aconselhou a ficar acampado com os seus guerreiros num determinado sítio por um certo tempo antes de continuar a guerra, pois ali ele haveria de muito prosperar. Assim foi feito e aquele acampamento a leste de Ifé tornou-se uma cidade poderosa. Essa próspera povoação foi chamada cidade de Oió e veio a ser a grande capital do império fundado por Odudua. O rei de Oió tinha por título Alafim, termo que quer dizer o Senhor do Palácio de Oió.



Com a morte de Oraniã, seu filho Ajacá foi coroado terceiro Alafim de Oió. Ajacá, que tinha o apelido de Dadá, por ter nascido com o cabelo comprido e encaracolado, era um homem pacato e sensível, com pouca habilidade para a guerra e nenhum tino para governar. Dadá-Ajacá tinha um irmão que fora criado na terra dos nupes, também chamados tapas, um povo vizinho dos iorubás. Era filho de Oraniã com a princesa Iamassê, embora haja quem diga que a mãe dele foi Torossi, filha de Elempê, o rei dos nupes. Esse filho de Oraniã tinha o nome Xangô, e era o grande guerreiro que governava Cossô, pequena cidade localizada nas cercanias da capital Oió.

“Xangô um dia destronou o irmão Ajacá-Dadá, e o exilou como rei de uma pequena e distante cidade, onde usava uma pequena coroa de búzios, chamada coroa de Baiani.

“Xangô foi assim coroado o quarto Alafim de Oió, o obá da capital de todas as grandes cidades iorubás.

“Xangô procurava a melhor forma de governar e de aumentar seu prestígio junto ao seu povo. Conta-se que, para fortalecer seu poder, Xangô mandou trazer da terra dos baribas um composto mágico, que acabaria, contudo, sendo sua perdição. O rei Xangô, que depois seria conhecido pelo cognome de o Trovão, sempre procurava descobrir novas armas para com elas conquistar novos territórios. Quando não fazia a guerra, cuidava de seu povo. No palácio recebia a todos e julgava suas pendências, resolvendo disputas, fazendo justiça.







Nunca se quietava. Pois um dia mandou sua esposa Iansã ir ao reino vizinho dos baribas e de lá trazer para ele a tal poção mágica, a respeito da qual ouvira contar maravilhas. Iansã foi e encontrou a mistura mágica, que tratou de transportar numa cabacinha.

“A viagem de volta era longa, e a curiosidade de Iansã sem medida. Num certo momento, ela provou da poção e achou o gosto ruim. Quando cuspiu o gole que tomara, entendeu o poder do poderoso líquido: Iansã cuspiu fogo!

“Xangô ficou entusiasmadíssimo com a nova descoberta. Se ele já era o mais poderoso dos homens, imaginem agora, que tinha a capacidade de botar fogo pela boca. Que inimigo resistiria? Que povo não se submeteria? Xangô então passou a testar diferentes maneiras de usar melhor a nova arte, que certamente exigia perícia e precisão.

“Num desses dias, o obá de Oió subiu a uma elevação, levando a cabacinha mágica, e lá do alto começou a lançar seus assombrosos jatos de fogo. Os disparos incandescentes atingiam a terra chamuscando árvores, incendiando pastagens, fulminando animais. O povo, amedrontado, chamou aquilo de raio. Da fornalha da boca de Xangô, o fogo que jorrava provocava as mais impressionantes explosões. De longe, o povo escutava os ruídos assustadores, que acompanhavam as labaredas expelidas por Xangô. Aquele barulho intenso, aquele estrondo fenomenal, que a todos atemorizava e fazia correr, o povo chamou de trovão.





Mas, pobre Xangô, a sorte foi-lhe ingrata. Num daqueles exercícios com a nova arma, o obá errou a pontaria e incendiou seu próprio palácio. Do palácio, o fogo se propagou de telhado em telhado, queimando todas as casas da cidade. Em minutos, a orgulhosa cidade de Oió virou cinzas.

“Passado o incêndio, os conselheiros do reino se reuniram, e eviaram o ministro Gbaca, um dos mais valentes generais do reino, para destituir Xangô.

“Gbaca chamou Xangô à luta e o venceu, humilhou Xangô e o expulsou da cidade. Para manter-se digno, Xangô foi obrigado a cometer suicídio. Era esse o costume antigo. Se uma desgraça se abatia sobre o reino, o rei era sempre considerado o culpado. Os ministros lhe tiravam a coroa e o obrigavam a tirar a própria vida.

“Cumprindo a sentença imposta pela tradição, Xangô se retirou para a floresta e numa árvore se enforcou.

"Oba so!", "Oba so!"

"O rei se enforcou!", correu a notícia.





Mas ninguém encontrou seu corpo e e logo correu a notícia, alimentada com fervor pelos seus partidários, que Xangô tinha sido transformado num orixá. O rei tinha ido para o Orum, o céu dos orixás. Por todas as partes do império os seguidores de Xangô proclamavam:

"Oba ko so!", que quer dizer "O rei não se enforcou!"

"Oba ko so!", "Oba ko so!".

“Desde então, quando troa o trovão e o relâmpago risca o céu, os sacerdotes de Xangô entoam: "O rei não se enforcou!" "Oba ko so! Obá Kossô!" "O rei não se enforcou".”

(Cf. Prandi, Mitologia dos orixás.)













Seu maior símbolo..........machado de lâmina dupla(oxé); meteorito.
Suas plantas...................folha de Xangô (comigo-ninguém-pode ), quiabo, cambará, sabugueiro.
Seu dia...........................segunda-feira
quarta-feira
Sua cor...........................vermelho e branco
Seu mineral.....................aço
Seus elementos................fogo.
.
Saudação........................Caô Cabiecilê!
Domínios:......................o fogo celeste: raio, trovão, meteorito.
Comidas:........................amalá, rabada, zorô, bobó, milho assado. Fruta de conde.
Animais:........................jabuti
Quizilas..........................doença e morte
Características.................autoritário, severo, justiceiro, líder maduro; egocêntrico, mandão.
O que faz : ....................corrige injustiças, protege contra catástrofes.
Riscos de saúde...............hipertensão e suas conseqüências; nevralgias e tensão
 



Xangô é sincretizado com São Jerônimo, São Pedro, São João Batista,
cujo poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça.
Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado
tanto protege seus filhos das injustiças como os pune quando as
cometem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder
equilibrador do universo







Prece a Xangô

Prece a Xangô Senhor de Oyó. Pai justiceiro e dos incautos.
Protetor da fé e da harmonia. Kaô Cabecile do Trovão.
Kaô Cabecile da Justiça. Kaô Cabecile,
meu Pai Xangô. Morador no alto da pedreira.
Dono de nossos destinos.
Livrai-nos de todos os males.
De todos os inimigos visíveis e invisíveis.
Hoje e sempre, Kaô meu Pai.











Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.