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sábado, 27 de outubro de 2012

XANGÔ o REI DO TROVÃO

 
 



Orixá
de grande valia e importância nos Cultos Afro-Brasileiros, tem alguns
cultos que levam o seu próprio nome, tamanha a popularidade deste Orixá.
Divide com Ogum a popularidade e o respeito dos fiéis, tanto nos
Candomblés (diversas nações) como na Umbanda. Xangô foi o grande Obá
(rei) da cidade de Oyó, representando, na linha de sucessão, seu quarto
alafin (segundo fontes fidedignas). Ele fez sua passagem pela Terra por
volta de 1450 a. C., filho de Oranian e Torossi. Governou com mãos de
ferro, sendo, ao mesmo tempo, temido e adorado pelo povo. Muitas vezes
comportou-se como tirano, na sua ânsia pelo poder. Alguns relatos
afirmam que Xangô destronou seu próprio irmão, Dadá-Ajanká, para tomar o
seu lugar. É o orixá das pedreiras, das terras áridas e das rochas. Seu
elemento é o fogo, dominando também o raio e o trovão. O metal a que
pertence é o cobre. Possui, como símbolo da natureza, a pedra de raio,
que se cria quando um raio cai na terra. Sua ferramenta principal é o
Oxé, ou machado duplo, simbolizando a imparcialidade na hora da justiça.
Carrega também o Xerém, espécie de cabaça que é usada por certas
qualidades deste Orixá. Xangô detém um profundo conhecimento e ligação
com as árvores, de onde provêm muitos de seus objetos de culto, como a
gamela e o pilão. É muito violento, mas nunca gratuitamente. Quando
provocado, castiga seus inimigos sem piedade, sendo implacável nas
guerras de conquista, atividade que exerce com maestria. Se for
necessário, Xangô usa seus poderes de feitiçaria para destruir o
inimigo. Como grande amante da justiça, é imparcial em suas ações,
usando toda sua autoridade para resolver as mais difíceis questões,
tarefa que ninguém gosta de fazer. Sempre podemos recorrer a ele quando
nos defrontarmos com questões litigiosas ou problemas jurídicos. Segundo
a mitologia africana, um traço marcante desse orixá é o fato de se
fazer notar, sendo muito atraente e vaidoso. Ele teve várias uniões com
outros orixás, como Oxum, Obá e Iansã, que era sua prima e esposa
predileta. Diz a tradição de lendas que Xangô tem medo da morte, pelo
fato de abandonar a cabeça (ou ori) de seus filhos de santo. Orixá
poderoso que não teme nada, não suportanto o frio que emana de um corpo
sem vida. Xangô possui a energia do fogo, que irradia calor e
possibilita a existência da vida. A morte e o frio são contrários à sua
essência. Nos meses de junho, mantém-se uma tradição festiva, que são as
famosas fogueiras de Xangô, feitas em sua homenagem. Xangô é um orixá
que teve vontade de experimentar a criação divina, ou seja, ele quis
nascer e viver aqui na Terra. Como foi dito no início, existiu um rei,
na cidade de Oyó, que era muito poderoso, sendo identificado como a
energia Xangô. São Gerônimo (Agodô) é o sincretismo mais conhecido deste
Orixá. São Pedro (Alafim), São João Batista (Xangô do Ouro ou Xangô
menino) e São José (Agaju) também são qualidades de Xangô. Embora alguns
estudiosos dão também como sincretismo São Miguel e São Gabriel. Orixá
presente em todas as feituras de casas de santo, tem no axé da casa a
sua Pedra Sagrada conhecida como “Okanixé”. Outras qualidades de Xangô
são: Abomi, Alufam, Airá, Echê e Ibaru













  

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