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Ela pode ser invisível aos olhos humanos.Mas não aos olhos da sua consciência







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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

REFLEXÕES



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Cc - Ramatís explica os Elementais




PERGUNTA: — Como devemos considerar a existência de seres que, segundo afirmam alguns espiritualistas, formam uma espécie criada com o fim exclusivo de cuidar dos elementos da Natureza?

RAMATÍS:— A lei de toda a Criação é evolução. Deus é o princípio e o fim de tudo. Por que, então, alguns dos seres criados por Ele, estariam condenados a não participar da marcha evolutiva que possibilita a Seus filhos alcançarem os esplendores da angelitude? Como poderia a Lei, que estabelece ascensão mediante o desenvolvimento gradativo, confinar determinados seres em inconsciência estacionária, impedindo sua evolução para uma forma de vida mais aprimorada? O conjunto de leis que rege a vida estabelece que ela se inicie nas formações primárias de condensação da energia e siga uma sequência de ordem absoluta, nos encadeamentos dos processos a que a matéria é submetida para formar os organismos vivos. A lei que regula a evolução da Centelha de Vida é uma só. Essa uniformidade no desdobramento do processo evolutivo que preside toda a Criação demonstra a grandeza do Amor Divino. Esse amor é uma irradiação superior que atrai a si, irresistivelmente, tanto a molécula em formação como o espírito do arcanjo celestial. A Luz é uma só e produz efeitos semelhantes em todos os aspectos da vida na Criação. (1)
1 — Ver Libertação, de André Luiz (obra psicografada por Francisco Cândido Xavier), pág. 60.


PERGUNTA: — Qual a causa que levou certos investigadores da intimidade dos fenómenos da Natureza a admitir semelhante anomalia?

RAMATÍS: — Os homens clarividentes que investigaram o plano astral identificaram um trabalho “sui generis” organizado em torno da Natureza e que estava a cargo de seres desprovidos do senso intelectual humano. Eram entidades que agiam sob a ação da sintonia com os elementos da Natureza. Identificando essa característica fundamental, que ressaltava de maneira evidente a quem os observasse, concluíram que tais seres formariam uma espécie à parte na tendência que têm os homens para tomar o temporário por definitivo sem maiores investigações. Contribuiu para consolidar essa convicção o fato de os elementais sentirem-se assustados diante da presença humana, como elemento estranho que não vibra em sintonia com eles. Na realidade formam uma espécie entre os homens e os animais. Mesmo quando apresentam a forma humana o intelecto permanece em situação rudimentar de inteligência.

PERGUNTA: — Por que não foi esclarecido a tempo o equívoco?

RAMATÍS: Há uma característica humana muito enraizada que atribui aos fenómenos observados a interpretação que mais se ajusta a sua índole particular, em especial quando o homem executa experiências no terreno individual, sem recurso a uma fonte superior de inspiração. Os indivíduos que se entregavam a essas observações tinham o objetivo de conhecer mais através do desenvolvimento de suas faculdades psíquicas. Contando com seus próprios recursos, deles se valeram também na interpretação do que obtiveram. Tratava-se não de um estudo em união com o plano mais alto que pudesse conceder-lhes explicações. Exercitavam a visão e não a interpretação. Davam de si o que possuíam no esforço nobre de conhecer o plano mais próximo. Ligavam-se aos fatos e deles tiravam suas próprias ilações. Suas mentes estavam sintonizadas com o que viam. Descreviam e julgavam com os elementos de que dispunham, adquiridos no contato direto com os seres elementais. Suas impressões justificavam-se, pois se baseavam em fatos sentidos vivamente ao contato de uma realidade existente. O deslumbramento causado impedia-os de raciocinar mais adiante. Era tão bela a realidade entrevista que, a seu ver, bem se coadunava com a grandeza do Senhor e aceitavam que assim permanecesse, já que se harmonizava tudo exatamente ao objetivo do bem-estar da Natureza, dos seres que a ela se ajustavam e de quem os observasse. Registraram os fenómenos, felicitaram-se com o que viram e descreveram a realidade que puderam conhecer.

Mesmo dentro da espiritualidade, nem todas as barreiras podem ser contornadas de imediato e cada ser dá de si o que tem. Sua contribuição permanece como uma nobre dádiva e será aproveitada por outros que poderão aperfeiçoar suas observações a benefício geral. Assim sucede em todos os ramos da evolução humana. O próprio espírito que iniciou uma tarefa e que por suas limitações não a pôde completar, volta às vezes a continua-la em encarnação posterior. Pela Lei, todo conhecimento é suscetível de ser aperfeiçoado. Em vista disso não se procura violentar a capacidade receptiva de quem produz, introduzindo em seu trabalho elementos que não se encontra capacitado para conquistar. Estaríamos desvirtuando, embora para melhor, o tônus espiritual do trabalhador. Essas interferências podem ser feitas esporadicamente, a título de comprovação, mas não é uma norma de trabalho. De um modo geral, o trabalhador conquista e produz em consonância com seu cabedal próprio


PERGUNTA: — Poderíamos receber maiores esclarecimentos sobre a situação desses seres? Devemos classificá-los como espíritos?

RAMATÍS: — São embriões de mentes humanas. Encarnarão primeiro entre os selvagens. Apresentam já esse condicionamento na sua união com os elementos da Natureza e no fato de se esquivarem ao contato do homem preferindo a solidão dos ambientes silvestres. Como estacionam em nível elementar de evolução mental, recuam diante do desconhecido até que lhes capte a confiança e então tornam se totalmente submissos, sem capacidade de discernir numa orientação própria. Não conseguem sobrepor-se à mente mais poderosa que os comanda. Por isso há homens conhecedores dos mistérios do pensamento e da vontade que influem e dirigem os elementais para alcançar propósitos pessoais. Desejamos alertá-los para o fato de que estes seres possuem a capacidade de formar hábitos e não se conformarão facilmente em modificá-los se seus irmãos mais desenvolvidos habituarem-nos a determinadas práticas. A responsabilidade de quem dirige seus poderes mentais é enorme e carregará consigo o séquito de seus colaboradores, suportando lhes as tendências, que ele próprio se incumbiu de alimentar. Assim, aqueles que com objetivos pessoais dominam mentes embrionárias, certos ou errados em suas atividades, terão que suportar a companhia e os riscos a que se ligam neste consórcio.

Os elementais não existem para servir de companheiros serviçais do homem. A este, que está mais acima na escala da evolução, é que cabe dar e, quanto aos detalhes da orientação a que devem obedecer aquelas mentes embrionárias, cumpre à direção mais alta da vida fornecê-la. É justo que ao nos imantarmos à vida superior, dela absorvendo os benefícios, desejemos que todos os seres o façam também. Não nos cabe, porém, usufruir de uma imantação perigosa de nossas mentes com as que são menos desenvolvidas, se o objetivo é a obtenção de vantagens imediatas. Se vos entregardes a essas práticas nocivas e com o correr da evolução conseguirdes libertar-vos do amor às coisas temporárias, ainda assim tereis que arcar com o ónus de orientar um ser menos evoluído, responsabilidade que vos pesará, pois para ele será muito difícil a libertação de hábitos cultivados, em virtude de seu baixo teor vibratório.





A situação dos elementais é a de quem abre os olhos para a vida a fim de ser enriquecido pela experiência que lhe surgir. São alegres, joviais e desconhecem os problemas morais que enredaram o homem em sucessivas peregrinações pela Terra. São almas “em branco” quando surgem encarnados após o estágio no plano astral. Não sofreram experiências; são crianças espirituais e isto pode ser sentido ainda na vibração de simplicidade que caracteriza os selvagens.

Os elementais, pois, são Centelhas de Vida individualizadas, com uma etapa primária de evolução cumprida e outra maior e mais rica a ser vivida. São, portanto, espíritos em escala subumana de evolução.

PERGUNTA: — Como poderemos entender a razão de estarem ligados especificamente a determinados elementos da Natureza? Em que se baseia essa sintonia vibratória a que vos referis?

RAMATÍS: — Esta sintonia diz respeito ao grau de evolução vibratória da matéria. A matéria em seus diferentes graus de condensação apresenta três características, que são chamadas “as três gunas”: o ritmo, o movimento e a inércia. (2) São propriedades que surgem à proporção que a energia se condensa em matéria. Os espiritualistas do Oriente explicam o “ritmo” como um movimento de forças produzido no átomo primordial. De acordo com as influências recíprocas do próton, do elétron e do nêutron, surgem sete formas de vibrações ou sete “ritmos” diferentes na constituição íntima dos átomos iniciais diferenciados entre si. A “força da vida” ou “prana” atuando sobre eles, imprime-lhes movimentos ou ondulações conjuntas de sele tipos diferentes. O ritmo dos átomos é chamado por cies “Tam-Mattra”, e ao conjunto de átomos da mesma vibração dão o nome de Tattwas. A terceira característica que a matéria adquire é a inércia e então apresenta o aspecto de densidade com que a identificamos no plano físico.

Fizemos este ligeiro apanhado da teoria da condensação da energia em matéria a fim de definir a situação dos elementais na Criação. Esses sete tipos de vibração da matéria têm densidades diferentes e constituem as moléculas formadoras dos elementos líquido, sólido, gasoso, da luz e outros que escapam à percepção humana comum.

Os elementais são seres que, saídos da irracionalidade total, ajustam-se à necessidade de evolução, atraindo à sua constituição perispirítica os átomos movidos de um determinado tipo preponderante de vibração ondulatória. O tipo de átomos que predomina em sua constituição determina o elemento com o qual se sentem afinizados. Assim como procurais o ambiente espiritual que melhor se ajusta às vossas vibrações mentais, a constituição molecular que lhes é própria leva-os a sintonizar com um dos elementos da Natureza. Estabelecem então trocas energéticas, tal como sucede convosco quando vos ligais às correntes de vibrações que vos são simpáticas.







Os trechos citados foram encontrados disponibilizados no site;
http://www.antimagia.com/blog/?tag=ramatis


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